A CONTRIBUIÇÃO DA DIDÁTICA PARA A FORMAÇÃO DOCENTE: A EVOLUÇÃO PARA A DIDÁTICA DOS DIAS DE HOJE
Por: PalomaL • 12/6/2022 • Pesquisas Acadêmicas • 1.381 Palavras (6 Páginas) • 185 Visualizações
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A CONTRIBUIÇÃO DA DIDÁTICA PARA A FORMAÇÃO DOCENTE:
A EVOLUÇÃO PARA A DIDÁTICA DOS DIAS DE HOJE
NOME COMPLETO DO 1º ALUNO
NOME COMPLETO DO 2º ALUNO[1]
RESUMO
O presente texto tem como objetivo demonstrar alguns pontos da abordagem histórica e evolução constante do estudo da didática e da própria didática, e como nos dias de hoje, a didática se apresenta e utiliza ferramentas tecnológicas para seu auxílio.
Palavras-chave: Educação. Ensino. Aprendizagem.
1 INTRODUÇÃO
Esta pesquisa se fundamenta no estudo teórico trazido por autores conhecedores e referências no assunto, buscando contextualizar brevemente a visão histórica e a evolução do estudo e aplicação da didática da educação brasileira.
O uso de tecnologias atualmente é aplicado por praticamente todas as áreas da vida humana, e naturalmente, é aplicada na área da educação.
Para elaboração da presente pesquisa foram consultados autores desenvolvidos no tema, são eles Libâneo (2015), Candau (2012), Kenski (2008) e Melo (2015), e com apoio de seus escritos foi possível desenvolver um raciocínio entre a evolução histórica e o alcance de tecnologias aplicadas à didática e educação.
2 BREVE ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DA DIDÁTICA
Inicialmente, contextualiza-se que,
Nas três últimas décadas ganharam destaque no Brasil estudos sobre a formação de professores acompanhando a tendência mundial de investigações em torno desse tema, originados em boa parte de organismos internacionais como a OCDE, UNESCO e o Banco Mundial, chegando a constituir o maior número de ensaios e pesquisas no campo da educação (Nóvoa, 1992; Nóvoa, 2009; Perrenoud, 1993; Pimenta, 2002; Contreras, 2012; Sacristán, 2002; Gatti; Barretto; André, 2011; Gatti, 2012, entre outros). (Libânio, 2015, p. 630). (grifo nosso)
Libâneo (2015), também menciona que as supramencionadas investigações, acerca da formação de professores, estiveram ligadas, de alguma forma, a reformas educacionais implementadas em países europeus e latino-ameticanos, mobilizadas com programas voltados ao desenvolvimento econômico e social.
Sob a visualização crítica de Candau (2012), houve dois momentos evolutivos do ensino de Didática da década de 60 até hoje, partindo de sua experiência pessoal como professora de Didática desde 1963. A autora nomeia tais momentos como 1º momento: A afirmação do técnico e o silenciar do político: o pressuposto da neutralidade, e 2º momento: A afirmação do político e a negação do técnico: a contestação da didática.
Aprofundando-se nos ensinamentos da autora sobre os momentos vividos e observados por ela, durante o 1º momento:
Nos últimos anos da década de 50 e nos primeiros anos da de 60, o país passa por um período de grande efervescência político-social e educacional. O debate em torno da Lei de Diretrizes e Bases mobiliza a área educacional. Se enfrentam diferentes posições, mas a matriz liberal predomina. (Candau, 2012, p. 17).
A autora (CANDAU, 2012), comenta que, neste contexto, é o discurso escolanovista que a didática faz uso, e que o problema está na superação da escola tradicional, em reformar internamente a escola. E após esse discurso baseado em “humanismo moderno”, o período de 1960 a 1968 foi caracterizado pela crise desta tendência e pela articulação do discurso tecnicista. E foi então que, o ensino da didática assumiu uma perspectiva idealista e centrada da dimensão técnica do processo de ensino-aprendizagem.
Em seguida, (CANDAU, 2012) contextualiza o período pós revolução de 1964, com a retomada da expansão econômica e o desenvolvimento industrial, e com o modelo político da época reforçando o controle, repressão e autoritarismo, a educação e didática é concebida como estratégia para alcançar os objetivos para o processo de ensino-aprendizagem da época, produtos. Sendo possível observar mais uma mudança didática em relação ao momento e interesses da época.
E, encerra o 1º momento com a seguinte reflexão sobre o momento:
[...] Como a didática não fornece elementos significativos para a análise da prática pedagógica real e o que ela propõe não tem nada que ver com a experiencia do professor, este tende a considerá-la um ritual vazio que, quando muito, pertence ao mundo dos “sonhos”, das idealizações que não contribuem senão para reforçar uma atitude de negação da prática real que não oferece as condições que tornariam possível a perspectiva didática proposta. (Candau, 2012, p. 21).
Já para o 2º momento, (CANDAU, 2012) a mesma autora observa que a partir da metade da década de 70, acentua-se a crítica às perspectivas anteriormente assinaladas, com questionamentos acerca da falsa neutralidade do técnico e o desvelamento dos reais compromissos político-sociais das firmações aparentemente “neutras” e outras, bem como, traz a critica “neste momento, mais do que uma didática, o que se postula é um antididática”, referindo-se à questão da dimensão política da prática pedagógica.
Em sua obra, Candau (2012) propõe que “a perspectiva fundamental da Didática assume a multidimensionalidade do processo de ensino-aprendizagem e coloca a articulação das três dimensões, técnica, humana e política, no centro configurador de sua temática”. Com isso, é possível reafirmar que o estudo da didática e a própria didática está há muitos anos em constante evolução absorvendo e adaptando-se aos moldes socias.
E nessa linha evolutiva da didática, atualmente, temos o seguinte aprendizado:
O ensino mediado pelas tecnologias digitais pode alterar estas estruturas verticais (professor > aluno) e lineares de interação com as informações e com a construção individual e social do conhecimento. Os ambientes digitais oferecem novos espaços e tempos de interação com a informação e de comunicação entre os mestres e aprendizes. (Kenski, 2008, 11)
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