A Carlota Joaquina

O filme conta, satiricamente, parte da história da monarquia portuguesa, e a elevação do Brasil, de colônia do império ultramarino português, a reino unido com Portugal. Também faz referências a monarquia espanhola. A morte do rei de Portugal D. José I de Bragança, em 1777, e a declaração de insanidade da rainha D. Maria I, em 1792, levam seu filho, o então príncipe D. João de Bragança e sua esposa, a infantaespanhola Carlota Joaquina de Bourbon, ao trono real português.

Em 1807, para escapar das tropas napoleônicas que invadiam Portugal, o casal e a corte transferem-se às pressas para o Rio de Janeiro, onde a família real e grande parte da nobreza portuguesa vive exilada por 13 anos. Na colônia aumentam os desentendimentos entre a arrogante Carlota Joaquina e o intelectualmente limitadíssmo D. João VI, que após a morte da mãe, deixa de ser príncipe-regente e torna-se rei de Portugal e, posteriormente, rei do reino unido de Portugal, Brasil e Algarves.

Ana Paula Feitosa de Souza

Profª. Cláudia Renno

Pedagogia 4º semestre

O filme retrata a educação feminina daquela época e mostra que Carlota Joaquina quebrou alguns paradgmas.

Aqui no Brasil as mulheres não iam para escolas, por isso não tinham um conhecimento “científico”, diferente de Carlota Joaquina que lá na Espanha tinha aulas sobre diversos assuntos. A pouca educação que a mulher brasileira tinha era com fins para o casamento e obtinha o conhecimento popular sobre diversos assuntos, de grande maioria doméstico ainda.

Os paradgmas que Carlota quebrou, foi o de poder tornar – se rainha de terras espanholas, ela conseguiu autorização do governo Espanhol, porém não exerceu a função, por não ser necessário. Foi a primeira mulher a envolver – se nos assuntos políticos do marido e de dar suas opiniões, sobre  o que pensava, sem pudor algum e sem medo do que poderia lhe acontecer.