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A Critica Pedagógica

Por:   •  13/10/2022  •  Resenha  •  4.265 Palavras (18 Páginas)  •  75 Visualizações

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 Grade curricular esse nome já é terrível Isso não há porque se criticar, porque isso é um dado natural. Ué, por que que eu tenho quatro aulas de matemática por semana? Ué, porque matemática é importante. Tá, mas quem disse que matemática é importante? Não. Essas perguntas não são feitas em currículo tradicional. O que ensinar é dado. Cê já percebeu isso na sua vida escolar, não há uma crítica aos conteúdos ensinados, simplesmente eles estão lá como se fosse respirar, andar ou enxergar como se fosse um dado natureza. Ah, do mesmo jeito que existe o ar, tem quatro aulas de matemática por semana. Então, as teorias tradicionais do currículo criticam o que deve ser ensinados, afinal de contas isso é quase que um elemento natural. Se preocupam com o como ensinar. São as técnicas, como ensinar matemática, como ensinar português, quais os melhores horários, essa matemática é mais difícil, tem que ter aulas de matemática, ou que quem estuda matemática também já sabe que não é bem assim. Eu me preocupo com esses conteúdos e em como eu irei ensiná-los, mas eu não me preocupo com o que ou o porquê eu irei ensiná-los. Esse currículo na teoria tradicional, ele está preocupado em você aceitar conduta desse currículo que é tido como técnico neutro e científico e te adaptar a esse modelo. A teoria tradicional e o que é definido, você estuda. Ah, e se eu for questionar, por exemplo, onde estão as mulheres na ciência? Não pode, isso não vale a pena. Ah, e as questões da regionalidade? Não faz sentido. Afinal de contas, as teorias tradicionais devem se preocupa sustentadas nos currículos humanistas devem se sustentar nas obras clássicas produzidas pela humanidade em formar homens e aqui entendido homens não no genérico hein? Homem no sentido homem mesmo masculino a educação inicia-se para homens e não para as mulheres lembra a participação das mulheres é uma conquista e até a luta delas por estar na escola não é uma aceitação das teorias tradicionais que aos poucos vão ter que se adaptar né? E então você forma estes homens nesses princípios humanistas então é como se eu tivesse um conhecimento que é dessas grandes obras obviamente obras europeias escritas por homens, brancos, héteros e que eu devo me apropriar deste conhecimento

Abaixo tradicionais

 as teorias do currículo tradicionais, tá basicamente a teoria no livro do Thomaz Tadeu, fica de olho, hein. As teorias tradicionais tem  uma concepção de ensino, a  concepção  de humanidade, de projeto e então essas teorias que nós chamamos teorias tradicionais estão ancoradas em uma escola pedagógica, em uma vertente didática e então o currículo se estrutura a delas. Olha lá o que é currículo pra você entender isso, hein. Ela é uma concepção científica produzida a partir da ciência tida em um sentido muito iluminista. A percepção grega  de que a educação é de quem sabe para quem não sabe, é de um capaz para um incapaz, é quem fala e quem ouve. Essa emoção que a concepção dos currículos tradicionais que com a ciência nascida ali nos seus primeiros pitacos renascimento. Ele começa a se estruturar século dezessete iluminismo, o século da razão. Existem aqueles que são iluminados com uma escola de Frankfurt, vai chamar de uma razão instrumentalista, técnica e essa ciência ganha status de verdade um princípio, ela existe por si, é verdade ou melhor. Um currículo tradicional traz essa concepção técnica, portanto elas são neutras, vai lembrar lá do positivismo, início do século dezenove. Ensinar e ela sempre fará o melhor. Obviamente, as teorias críticas vão colocar vários pontos de interrogação nisso. Então, a teoria tradicional não critica isso. O o que é um dado natural.  ABAIXO CRÍTICAS

 Ah eu tenho um currículo da minha escola que é muito bom. Beleza, você já perguntou pra quem estudou nele se o currículo é bom? Pô, a ideia um currículo economicista, de um currículo humanista, ou seja lá o nome que você vai dar pra isso alguém que vai na na esteira da Fenomenologia ou da uma questão de interpretação, ele vai dizer o seguinte, OK? Vamos estudar esse currículo, mas principalmente vamos compreender como os sujeitos recebem. E aí nós vamos então perguntar pras crianças, como essas crianças recebem esse currículo? Adolescentes, como vocês esses currículos. Esse currículo que foi apresentado a você, como ele te percebe que eu mudei o olhar? Ao invés de eu pensar assim, ó, professor, o que que o senhor vai ensinar? Eu vou chegar com a criança e vou dizer seguinte, olha que é essa percepção do que aconteceu. Como que esse sujeito recebeu? E claro podemos deixar de ir lá de lado nessas teorias críticas é muito forte a presença das linhas de conteúdo marxista ou de influência marxista ou dos seus leitores como por exemplo grande que vai ter uma influência forte em denerval sediane. Aqui eu trouxe alguns escritores pra vocês, claro que ninguém é cem por cento uma coisa, para com isso, pelo amor de Deus, tá? Ah, esse cara é esquerdista, esse cara é marxista, ninguém é só uma coisa, as pessoas são resultado de uma junção de leituras. E acreditem, um sujeito para escrever uma teoria sobre o currículo. Ele estudou muito. E esses caras aqui, pelo menos, os mais importantes que eu trouxe pra vocês são, o Apple, o Paulo Freire, o Seviane, Gigu, Burge pra ser bom, que vão trabalhar na perspectiva de que esse currículo que é implantado e dito como neutro, natural tradicionais, ele é um currículo que basicamente reproduz uma sociedade, ele reproduz a exclusão, o currículo do pobre tem os pobres, o currículo do excluído mantendo excluído, excluído. E mais

Não para critica-los ou transformá-los, mas para aceitar conformar e me ajustar a um modelo. Ué, mas e se eu não fizer parte modelo. E se eu não acreditar neste modelo? Azar você é um anormal, parabéns. Dentro do currículo tradicional, você falhou feio então a uma concepção de currículo nunca está descolada de uma concepção educacional. Não se esqueçam disso. Beijo no coração. Espero que você tenha

TEORIA CRITICA

Primeiro ponto, quando nós falamos sobre teorias crítica nós devemos pensar o seguinte ó, nenhuma teoria neutra ou interessada. Eu lhe aconselho a assistir antes o vídeo sobre as teorias tradicionais pra você ir estabelecendo as então as teorias críticas afirmam nenhuma teoria interessada ao cunhar o ao se sustentarem uma teoria ela viés, ela tem sim um objetivo culpadas porque o como ou simplesmente olhar o currículo como algo estático elas se preocupam com o que ensinar e porque ensinar. Diferente das teorias tradicionais. A preocupação não é analisar e montar um currículo mas também sobre as consequências desse currículo. Beleza, eu tenho um currículo implementado. O que que esse currículo com quem passa por ele. Percebe que ao pensar assim de forma crítica e observar esse currículo era essa formada por esse currículo? O que esse currículo carrega? São as ideologias que estão presentes nele, quais são as formas de de sujeito, o que ele mostra o que ele não mostra, porque ele porque ele ele esconde, quem ele valoriza e quem ele some. Será que é um currículo preocupado com diversidades ou não? Essa é a base da teoria crítica e também vai estar nas teorias pós-críticas que nós vamos falar em um outro vídeo. Correto? Você ensina, não é neutro e o porquê você ensina é meu. Então, vamos refletir sobre o que o currículo faz. E aí, nós temos algumas correntes interessantes, como e a hermenêutica que tem um pezinho lá nas origens alemãs que vão dizer o seguinte pra nós ó a ênfase não está nas estruturas ou categorias teóricas mas no significado que dão as suas experiências. Sabe o que que é isso?

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