A Cultura e Organização Escolar
Por: Freddy Marques • 1/7/2019 • Artigo • 754 Palavras (4 Páginas) • 166 Visualizações
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FACULDADE INTERNACIONAL SIGNORELLI
Gestão Escolar
Cultura e Organização Escolar
Escola e Capitalismo
Carlos Frederico Marques da Silva
Miguel Pereira
20/05/2019
Analisando do livro Gestão Organizacional Escolar: uma análise critica, percebemos o quanto a herança capitalista influencia diretamente nos modos de gestão, causando assim uma série de conflitos e desafios a serem vencidos por todos os membros que compõem a gestão de determinada instituição.
Para começo de conversa devemos ter em mente que o meio social é um agente extremamente influenciador no tocante do ambiente educacional, como afirma Wellen:
Dependendo do sistema social em que se insere, a educação expressa funções sociais distintas. Isso acontece pela simples razão que o intelecto das crianças é influenciado diretamente como a sociedade está estruturada. Para precisar melhor as mediações existentes entre esses pólos, podemos afirmar que o pensamento das crianças expressa um momento de suas preocupações, por sua vez recebem uma carga direta do mundo social.
No que se refere as preocupações infantis essas podem estar ligadas a diversos fatores dos mais diferentes tipos como, a cobrança na qual é imposta pelos pais e a própria sociedade no que diz respeito ao sucesso profissional este que a todo tempo é depositado na escola em situações como ter uma boa base de ensino propiciará uma carreira brilhante. Porem estes problemas podem também ser de natureza mais profunda e grave como, transporte precário, má estruturação familiar e maneira como determinado aluno é aceito em sua instituição.
Voltando ao tema sucesso profissional e sociedade. Como pode ser visto o posicionamento do Estado em relação à classe dominada? Pois bem, historicamente falando as massas desde o início nunca foram creditadas para obterem um melhor sucesso profissional ou intelectual, no passado quando começaram a surgir as fabricas a população menos favorecidas eram impostos regimes duríssimos de trabalho sem nenhum interesse da classe dominante que esses obtivessem algum tipo de evolução.
Em nossas escolas, olhando bem no fundo intimamente temos o que podemos chamar de “Berçário” de nossas crianças, onde o Estado/Classe Dominante estão interessados em que se deixem as crianças para que os pais possam assim trabalhar para o melhor rendimento de nossa burguesia. Essa que se faz valer de diversas dificuldades para obterem um melhor beneficio em relação aos trabalhadores, que com as altas taxas de desemprego, buscam sempre uma melhor forma de obterem lucro.
Na conturbada História da educação no Brasil temos uma série de descaminhos desde o seu descobrimento, neste período a educação sempre foi pautada aos moldes de quem detinha o poder, podemos comprovar isso desde o primeiro colégio Jesuíta, fundado na Bahia em 1550 desde a instauração da República com a preocupação do ensino básico com Estado atraindo pra si uma proposta de uma educação pública mais humanitária e patriótica, porem esta proposta ficou somente no papel, o que tivemos mais uma vez foi um Estado bem desinteressado e uma população sem voz e também não muito mais interessada como os gestores de educação da época.
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