A Deficiência Intelectual

DEFICIÊCIA INTELECTUAL

Ana Paula Fonseca de Lima

Karla Castro Batista

O mundo está em permanente desenvolvimento e a educação sempre se transformando, qualquer profissional inserido em uma instituição de ensino pode deparar com muitas dificuldades, uma delas no atendimento a criança com necessidades educacionais especiais, entre elas o deficiente intelectual. Conhecer e compreender a deficiência intelectual, que faz com que o aluno tenha um ritmo de aprendizado mais lento do que seus colegas da mesma idade, é importante para que o educador, apartir da constatação da DI do aluno, possa dar ao mesmo total suporte, através de conhecimentos e técnicas educacionais que façam com que ele não se sinta isolado e seja estimulado a aprender.                                                                                                          Não é preciso estar em uma escola de educação especial para encontrar alunos com os mais variados tipos de dificuldades, distúrbios, transtornos ou deficiências. O que era antes um atendimento segregado e paralelo de ensino se tornou nas ultimas décadas um novo modelo de escola que busca uma Educação Inclusiva, com acesso e permanência de todos os alunos. É preciso então que a escola e os professores estejam preparados e capacitados para receber todos os alunos, favorecendo o desenvolvimento e a inclusão social, pois, na perspectiva da inclusão não é o aluno que se adapta ao ensino e sim a escola que deve promover meios para que este aluno tenha acesso ao conhecimento (VARGAS E MAIA, 2014).  As causas da DI, ainda são estudadas, pois, não se tem um diagnóstico clínico fechado, tendo em vista que sua sintomatologia é variável e com diversos mecanismos causadores (VARGAS E MAIA, 2014). Contudo ainda é possível determinar uma causa em 50% dos pacientes. Estas causas podem ser divididas em: pré-natais, perinatais e pós-natais e de natureza genética.                                                     O neuropsicopedagogo faz a relação entre o ensino (técnicas e metodologias) e o cérebro humano. Seu intuito é entender a forma como o cérebro recebe,  seleciona, transforma, memoriza, e elabora todas as sensações captadas pelos diversos elementos sensores, para então o neuropsicopedagogo saber qual o melhor meio de intervir.  O neuropsicopedagogo deve estar em busca constante de conhecimentos sobre as anomalias neurológicas, psiquiátricas, neuróticas e comportamentais existentes para desenvolver seu trabalho de acompanhamento pedagógico. Sendo assim este profissional torna-se elemento importante para as instituições que almejam desenvolver um verdadeiro processo de ensino-aprendizagem. O professor regente será o primeiro a perceber os distúrbios de aprendizagem da criança que deverá contatar o neuropsicopedagogo para que juntos possam descobrir os possíveis distúrbios de aprendizagem. Sendo assim a neuropsicopedagogia agrega o conhecimento da neurociência, psicologia e pedagogia realizando um trabalho de prevenção, pois avalia e auxilia nos processos didáticos para que ocorra um melhor processo de ensino-aprendizagem. Podemos concluir que o neuropsicopedagogo deve se apropriar dos conhecimentos sobre a estrutura, o funcionamento e das doenças adquiridas pelo sistema nervoso como forma de estudar, avaliar, diagnosticar, intervir e pesquisar sobre as particularidades do cérebro. Entender a deficiência intelectual e como ela acontece é essencial para poder desenvolver um trabalho competente, criando novas metodologias e estratégias de ensino voltadas a esse público que está cada vez mais inserido no sistema regular de ensino. Para saber o que fazer o neuropsicopedagogo precisa inicialmente buscar conhecimento científico e assim trabalhar com os alunos o que realmente necessitam.

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