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A EDUCAÇÃO EMOCIONAL NA PEDAGOGIA

Por:   •  8/3/2020  •  Projeto de pesquisa  •  1.767 Palavras (8 Páginas)  •  254 Visualizações

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SUMÁRIO[pic 2]

1 PARTE I: PESQUISA         xxx

1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA        xxx

1.2 OBJETIVOS        xxx

1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA        xxx

2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DO ESTÁGIO         xxx

2.1 METODOLOGIA        xxx

2.2 CRONOGRAMA        xxx

REFERÊNCIAS        xxx

ANEXOS        xxx

1 PARTE I: PESQUISA

  1. A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO EMOCIONAL NA INFÂNCIA: METODOLOGIAS DE ENSINO.

Inteligência emocional é a capacidade de perceber, assimilar e controlar nossas próprias emoções ou a dos outros, desenvolvendo nosso intelecto e nosso estado emocional, por isso a importância de se trabalhar as emoções e os sentimentos desde muito cedo com as crianças, para que elas aprendam a ter empatia com o próximo e desenvolvam autoconfiança, responsabilidade social, autodisciplina, possibilita que as crianças tenham uma comunicação mais assertiva, autoestima mais elevada e assim uma maior qualidade de vida.

A partir da área de concentração metodologias de ensino optou-se por trabalhar a importância da educação emocional na infância, é essencial que as crianças tenham conhecimento de que não existe emoções negativas, nem tristeza, raiva ou medo são emoções negativas, todas têm suas funções, todas têm uma razão para existir e estão ali para nos ajudar em alguma coisa.

A escolha do tema deu-se através da observação feita durante uma semana na turma onde realizarei a regência. Durante a observação e em conversa com a professora regente notou-se que os alunos, inocentemente fazem a prática de “bullyng”, sem saber os danos físicos e psicológicos que podem causar uns nos outros.

1.2 OBJETIVOS

Através deste projeto de estágio, pretendo oferecer o alicerce que precisam para entender melhor suas emoções, pensamentos, sentimentos e como elas impactam em seu modo de agir e se expressar, também na forma como sentem e especialmente no jeito que se relacionam consigo mesmos, com os pais, irmãos, amigos, parentes, professores e coleguinhas de escola.

Pretendo proporcionar as crianças a base que necessitam para se tornarem seres humanos mais conscientes de seu potencial e mais confiantes em suas capacidades e talentos individuais.

Para alcançar meus objetivos pretendo trabalhar a oralidade, a escrita, resolução de problemas matemáticos, jogos, rodas de conversa, pretendo levar para eles o filme ‘Divertida Mente’ que traz de uma forma bem lúdica o funcionamento da mente humana controlada pelos sentimentos que são os personagens do filme como a alegria, a tristeza, a raiva, o medo e a nojinho, com base no filme irei trabalhar as emoções e os sentimentos.

Espero, ao final deste estágio contribuir de forma positiva no crescimento e cognição da inteligência emocional destes alunos para que possam se tornar autoconfiantes, responsáveis e empáticos para consigo mesmos e com os outros.

1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

É muito grande o número de crianças que sofre ou comete bullying nas escolas, muitas vezes por terem alguma característica que as diferenciem dos demais, seja física, religiosa ou cultural, entre outras. A criança emocionalmente inteligente saberá respeitar as diferenças e valorizá-las, colocar-se no lugar do outro, solidarizando-se com a dor e necessidade dele e construindo, assim, relações saudáveis. Por isso a importância de trabalhar educação emocional na infância, para que desde muito cedo a criança aprenda a ter empatia consigo mesmo e com o próximo.

Sendo assim saberá conviver com as diferenças, acolher, defender e ajudar o colega com dificuldades. Isso fará a diferença em seu futuro, quando estiver em uma empresa e surgir a oportunidade de concorrer a um cargo de chefia, em que é necessário conviver e liderar pessoas diferentes umas das outras, administrar conflitos e trabalhar em equipe.

A educação emocional impacta não somente na vida do indivíduo, mas também na das pessoas à sua volta e na construção de uma sociedade melhor, formada por pessoas melhores.

A inteligência emocional é aquela que, para além de definir o nosso comportamento e as nossas atitudes, nos permite ser honesto consigo próprio e consequentemente com os outros.

Nos permite ter consciência e compreensão a respeito dos nossos sentimentos e dos sentimentos das outras pessoas, de modo que possamos expressar potencializar e gerenciar as emoções para encarar as adversidades como desafios de maneira realista, percebendo as diferenças e compreendendo os outros como parte de um todo, cujo retorno se reflete na boa convivência em sociedade.

1.3.1 OS PRINCÍPIOS DE SALOVEY & MAYER

Salovey e Mayer descrevem inteligência emocional como "...a capacidade de perceber e exprimir a emoção, assimilá-la ao pensamento, compreender e raciocinar com ela, e saber regulá-la em si próprio e nos outros." (Salovey & Mayer, 2000).

Dividiram em quatro âmbitos:

  • Percepção das emoções - inclui habilidades envolvidas na identificação de sentimentos por estímulos, como a voz ou a expressão facial, por exemplo. A pessoa que possui essa habilidade identifica a variação e mudança no estado emocional de outra.
  • Uso das emoções – implica a capacidade de empregar as informações emocionais para facilitar o pensamento e o raciocínio.
  • Entender emoções - é a habilidade de captar variações emocionais nem sempre evidentes;
  • Controle (e transformação) da emoção - constitui o aspecto mais facilmente reconhecido da inteligência emocional – é a aptidão para lidar com os próprios sentimentos.

Assim sendo, Salvoey e Mayer definem a inteligência emocional dentro desses quatro domínios pensando em promover não só a inteligência emocional, como também um crescimento intelectual.

Inteligência emocional envolve a habilidade de perceber com precisão, avaliar, e expressar emoções; a habilidade de acessar e/ou gerar sentimentos quando eles facilitam o pensamento; a habilidade de entender emoções e conhecimento emocional; e a habilidade de regular emoções para promover inteligência emocional e crescimento intelectual (Mayer, J.D, Salovey, P, 1997).

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