A EDUCAÇÃO ESPECIAL
Por: andreina1957 • 16/8/2015 • Trabalho acadêmico • 2.436 Palavras (10 Páginas) • 179 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA
PÓLO COTIA
EDUCAÇÃO ESPECIAL
ANDREINA MARIA MARTINI HOSPODARSKY RA 400853
MARISA DE FÁTIMA APARECIDO RA: 394379
SANDRA REGINA SALATA RA: 408025
Cotia
2015
UNIVERSIDADE ANHANGUERA
PÓLO COTIA
EDUCAÇÃO ESPECIAL
ANDREINA MARIA MARTINI HOSPODARSKY RA 400853
MARISA DE FÁTIMA APARECIDO RA: 394379
SANDRA REGINA SALATA RA: 408025
Atividade Prática Supervisionada – ATPS – EDUCAÇÃO ESPECIAL - pela Universidade Anhanguera realizada sob a orientação da Tutora Presencial Profa. Patricia Teixeira Rodrigues.
COTIA
2015
SUMARIO
1 – Introdução. | 4 |
2 – O que é inclusão? | 5 |
3 – Quais as características de uma escola inclusiva? | 6 |
4 – Caracterização de pessoas com necessidades educativas especiais. | 8 |
5 – Formação profissional do futuro pedagogo que atuará em espaços educativos inclusivos. | 9 |
6 – Imagens. | 10 |
7 – Considerações finais. | 11 |
8 – Referências bibliográficas. | 12 |
1 – INTRODUÇÃO
Ao iniciarmos mais esta ATPS (Atividade Pratica Supervisionada) nos deparamos com o desafio de entendermos um pouco mais sobre a tão aclamada “Inclusão”. Será que ela realmente ocorre nas unidades escolares?
Analisaremos as principais características de uma escola inclusiva assim como a caracterização de pessoas com necessidades educativas especiais. Assim seremos capazes de discutir sobre a formação profissional do futuro pedagogo que atuará em espaços educativos inclusivos.
2 - O QUE É INCLUSÃO?
Os primeiros movimentos para incluir as pessoas com deficiências na sociedade foram realizados nos países escandinavos, mais precisamente na Dinamarca em 1959, quando foram questionadas as praticas sociais e escolares de segregação assim como as atividades sociais em relação às pessoas com deficiência intelectual.
Em 1990 na Conferência Mundial sobre Educação para todos, a ONU garantiu a democratização da educação independentemente das diferenças existentes entre os indivíduos.
Mas adiante em junho de 1994, em Salamanca na Espanha, aconteceu a Conferencia Mundial sobre necessidades Educativas Especiais: Acesso e Qualidade, com o objetivo de:
“promover a educação para todos, analisando as mudanças fundamentais de politicas necessárias para favorecer o enfoque da educação integradora, capacitando realmente as escolas para atender as crianças, sobretudo as que tem necessidades especiais”
(Declaração de Salamanca, 1994, p5)
Assim com o passar dos anos, foi-se galgando degraus, a inclusão foi sendo vista como uma realidade visto que hoje apesar das dificuldades muitos já sabem de seus direitos e lutam por uma escola inclusiva não onde as crianças sejam simplesmente depositadas mas onde se faça valer seu direito a uma educação de qualidade.
O maior problema é que as redes de ensino e as escolas não cumprem a lei. A nossa Constituição garante desde 1988 o acesso de todos ao Ensino Fundamental, sendo que alunos com necessidades especiais devem receber atendimento especializado preferencialmente na escola. Outra questão, um movimento de resistência que tenta impedira inclusão de caminhar, a força coorporativa de instituições especializadas, principalmente em deficiência mental. Muita gente continua acreditando que o melhor é excluir, manter as crianças em escolas especiais, que dão ensino adaptado.
Dentro de uma visão mais social do que vem a ser a Inclusão podemos defini-la como a capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim ter o privilegio de conviver e compartilhar o mundo com pessoas diferentes de nós. A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção. È para o estudante com deficiência física, para os que têm comprometimento mental, para os superdotados, para todas as minorias e para a criança que é discriminada por qualquer outro motivo. Inclusão significa estar com, é interagir com o outro.
A inclusão possibilita aos que são discriminados que por direito, ocupem o seu espaço na sociedade. Se isso não ocorrer essas pessoas serão sempre dependentes e terão uma vida cidadã pela metade.
3 - QUAIS AS CARACTERISTICAS DE UMA ESCOLA INCLUSIVA?
Mas afinal o que se entende por uma escola inclusiva? Será aquela que tem uma sala de recursos (tipo DA - deficiente auditivo - ou DV- deficiente visual), ou ainda é aquela tem alunos cadeirantes, com síndromes, estudando nas classes comuns, será que essas são escolas realmente inclusivas?
A princípio, num primeiro, olhar, podemos dizer que sim. São escolas inclusivas. Mas pergunta-se: será que realmente essas unidades escolares não segregam e excluem essas crianças com deficiências de alguma forma? Não basta aceitar as pessoas com necessidades especiais, a unidade escolar precisa de toda uma estrutura adaptada para atendê-las: precisa de professores capacitados, requer profissionais para apoio pedagógico, médico, psicólogo, estrutura física e pedagógica diferenciadas, enfim uma gama de profissionais e atendimentos serão necessários.
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