A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO CONTEXTO ESCOLAR
Por: gelygigi • 1/3/2020 • Monografia • 5.379 Palavras (22 Páginas) • 337 Visualizações
Sumário
INTRODUÇÃO 2
CAPITULO I 4
EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO CONTEXTO ESCOLAR 4
1.1-Histórico e fundamentação da educação especial. 5
1.2-A Educação Especial no Brasil. 8
1.3-Educaçao inclusiva e a Formação do professor. 9
CAPITULO II 13
DESAFIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL 13
2.1-Ensino colaborativo como facilitador a inclusão. 14
2.2-A Bidocência como uma proposta inclusiva. 16
Referências Bibliográficas: 18
INTRODUÇÃO
Quando se trata da questão da inclusão, vemos que nas escolas há uma dificuldade muito grande quanto a isso, pois na maioria dos casos o aluno é matriculado, porém não faz parte do processo de aprendizagem. A inclusão em nosso país anda a passos lentos, confunde-se inclusão com integração que são duas coisas distintas e iremos abordar este assunto no decorrer desta pesquisa.
A presente pesquisa tem como objetivo apresentara proposta do ensino colaborativo como apoio pedagógico no processo de ensino aprendizagem aos alunos com necessidades educacionais especiais e a urgência da bidocência como em uma busca no sucesso de ensino aprendizagem e apoio a inclusão escolar. A educação é o principal alicerce da vida social. Ela constrói saberes tanto para vida, como para o trabalho além de transmitir e ampliar cultura e cidadania. Educação é um direito de todos.
Diferente do que diz a lei o que vemos em muitas escolas, são alunos matriculados em escolas regulares, porém, sem o atendimento especializado necessário. O que fazer para oferecer uma educação inclusiva de fato? Que recursos podem utilizar para que esse aluno com necessidades especiais participe do processo de aprendizagem? Que adaptações precisas fazer tanto na estrutura como no currículo par atender este aluno?
Pensar no ensino colaborativo como proposta e apoio a inclusão onde todos os sujeitos são participantes deste processo, ou seja, da equipe pedagógica ao zelador todos engajados para atender este aluno. A Bidocência em uma busca de melhor atender este aluno para que haja sucesso no processo de ensino aprendizagem. O ensino colaborativo sendo trabalhado dentro da sala de aula ainda que este ensino vá além dela.
Objetivo geral: Investigar através de pesquisas a urgência da Bidocência e ensino colaborativo como apoio no processo de ensino aprendizagem na inclusão escolar. Objetivos específicos: Refletir sobre os benefícios do ensino colaborativo para inclusão escolar. Evidenciar a importância da formação continuada e especializada do professor e a experiência na sala de aula da Bidocência. Analisar resultados com base na pesquisa realizada.
Há um tempo o aluno que era considerado diferente foi colocado à margem da educação, o aluno com deficiência era atendido separado e excluído do processo educativo. Segundo a LDB 9394/96 art. 58,1. 2 o aluno deverá ter atendimento especializado na escola regular e que esse atendimento será feito em classe de acordo com as condições especificas dos alunos, logo temos um desafio e um longo caminho a seguir para construir de maneira coletiva condições para atender bem e com qualidade esses alunos com esta necessidade. É preciso pensar em todos os aspectos do ambiente escolar começando por oferecer aos professores uma educação continuada para que ele possa lidar com os desafios da inclusão e da educação especial.
Esta pesquisa se realizará no Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira Cap. UERJ onde é trabalhado o ensino colaborativo e a Bidocência. Esta pesquisa será feita de forma exploratória, descritiva e explicativa sobre os benefícios da Bidocência e ensino colaborativo nas series iniciais e ela será de cunho qualitativo e bibliográfico através de procedimentos de pesquisa de campo utilizando entrevistas, observação e atividade com os alunos em sala de aula e discussão buscando melhor compreensão da temática de apoio à inclusão escolar.
O capitulo um abordará a educação inclusiva no contexto escolar, Histórico e fundamentação da educação especial, A Educação Especial no Brasil. Educação inclusiva e a Formação do professor.
O capítulo dois abordará os desafios da educação inclusiva no Brasil, o ensino colaborativo como facilitador da inclusão e a Bidocência como uma proposta inclusiva.
CAPITULO I
EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO CONTEXTO ESCOLAR
A escola é um lugar, onde passamos boa parte de nossas vidas. Nossa trajetória durante o tempo que passamos ali depende de muitos esforços de todos os agentes envolvidos neste processo, e uma escola que de fato se preocupa com a temática da inclusão precisa ter suas ações voltadas para atender as especificidades de cada aluno, tenha ele algum déficit ou não.
A educação inclusiva surge com o objetivo de atender a alunos com necessidades educacionais especiais ou em outras condições peculiares de aprendizagem e desenvolvimento que até então eram considerados avo exclusivo da educação especial.
A partir dos anos 90 é reconhecida a educação inclusiva como diretriz educacional prioritária na maioria dos países incluindo o Brasil.
“A política da educação inclusiva diz respeito à responsabilidade dos governos e dos sistemas escolares de cada país com qualificação de todas as crianças e jovens no que se refere aos conteúdos. conceitos, valores e experiências materializadas de ensino aprendizagem escolares, tendo como pressuposto o reconhecimento das diferenças individuais de qualquer origem.” (GLAT, 2009, p. 16).
Levando em consideração que a educação inclusiva prevê um novo modelo educacional, em que se torne possível não apenas o acesso, mas a permanência desse aluno na escola são necessárias mudanças significativas em relação a formação de professores e gestores levando em conta estrutura, projeto político pedagógico, recursos didáticos, bem como flexibilidade adaptação curricular disponibilizando um ensino diferenciado que favoreça o desenvolvimento e inclusão social. “Mais do que uma proposta educacional, a educação inclusiva pode ser considerada uma nova cultura escolar: uma concepção de escola que visa o desenvolvimento de respostas educativas que atinjam a todos os alunos.” (GLAT, 2009 p. 16).
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