A EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL
Por: prjcs2 • 17/4/2022 • Pesquisas Acadêmicas • 1.849 Palavras (8 Páginas) • 110 Visualizações
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Sumário[pic 13]
1 Introdução................................................................................................................4
2 CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA 5
2.1 A EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL 7
3 CONCLUSÃO 9
INTRODUÇÃO
A Educação Infantil sofreu muitas transformações nos últimos tempos. Foi longo e difícil o processo para se adquirir uma nova identidade para as instituições que trabalhavam com crianças. Surge nesse período uma nova concepção de criança, ou seja, totalmente diferente da visão tradicional, por séculos as crianças eram vistas como um ser sem nenhuma importância, hoje ela passa a ser considerada em todas as suas especificidades, com uma identidade pessoal e histórica.
Através dessas mudanças surgem então novas exigências tanto econômicas quanto mudanças sociais, onde a criança passa a ter um papel de investimento futuro, ou seja, a criança passa a ser mais valorizada, onde o seu atendimento passou a acompanhar os rumos da história. Sendo assim, a Educação Infantil se transforma em uma proposta pedagógica ligada ao cuidar, onde busca atender a criança de uma forma integral, onde suas especificidades a psicológica, cognitiva, física, emocional, devem ser respeitadas.
Neste trabalho tencionamos uma discussão referente à evolução histórica da concepção de infância e a história do atendimento destinado ás crianças em instituições de Educação Infantil, e a evolução dessa história até a chegada da BNCC (Base Nacional Comum Curricular) com a implementação de uma educação unificada e igualitária.
Esperamos através desse trabalho contribuir com a troca de conhecimento em relação as novas formas de educação em nosso país.
- CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA
Nos dias atuais a concepção de infância passa a ser bem diferente de alguns séculos atrás. Hoje em dia pode parecer uma aberração, como a indiferença com que era com as crianças pequenas eram tratadas, mais nos séculos passados isso era muito normal.
No período medieval as crianças não tinham infância, eram tratadas como adultos, a partir do momento que passavam a agir sem que dependessem dos seus pais.
Na Roma Antiga o nascimento de uma criança não era um fato biológico e sim de aceitação, por isso o aborto o abandono e morte de uma criança eram aceitáveis caso os pais a rejeitassem. Por volta do século XII às crianças de mais ou menos sete anos já eram consideradas como adultas, tratadas da mesma forma que eles inclusive, vestimenta e costumes sem a menor diferença.
Por maior estranheza que se cause a humanidade nem sempre se viu a criança como um ser em particular, com isso por muito tempo as crianças eram tratadas como se fosse uma miniatura adulta.
Vista como se fosse um ser sem importância, quase imperceptível, a criança com o passar dos séculos começa a ocupar um maior destaque na sociedade, onde a humanidade passa a vê-las com um novo olhar.
Essa realidade só começou a ser diferida a partir do século XVII no qual a igreja católica passou a valorizar os laços de sangue e a acusar quem matasse crianças de bruxaria, essas mudanças contribuíram para um novo olhar sobre as crianças e suas aprendizagens.
Com essas mudanças surge uma preocupação moral da criança e a igreja se encarrega de direcionar a aprendizagem, visando corrigir os desvios da criança.
No século XVIII, além da educação a família passou a se interessar pelas questões relacionadas também a higiene, a saúde da criança, o que levou a diminuição de índices de mortalidade.
A partir daí elas passaram a ser tratadas com particularidade por possuírem sentimentos próprios, e o sentimento de família se desenvolveu por ela ter que ser amada e educada, o que torna dever da família na sociedade, por ela ser responsável pela criança, os pais passaram a ter uma maior preocupação em relação à criança quanto à educação e saúde. Surge à percepção e a individualização da criança como indivíduo, ela passa a ser o cento da família, os pais passam a se preocupar com a educação e proporcionar a elas seu próprio mundo, e isso favoreceu o surgimento das instituições escolares, e a criança começa a ser vista como um indivíduo social no qual a família e responsável pela sua saúde e educação, e a sociedade passa a vela como um indivíduo que pertence à sociedade que influencia e pode ser influenciado por ela. A partir disso a sociedade passa criar instituições para crianças como a escola com a intenção de educar e disciplinar, a escola surge com a ideia de que na infância a criança precisa ser cuidada e moldada.
Lentamente a criança vai ocupando um espaço de maior destaque na sociedade, essa evolução trouxe modificações profundas em relação á educação, a educação teve que atender as novas demandas que foram desencadeadas pela valorização da criança, pois a aprendizagem além da questão religiosa passou a ser um dos pilares no atendimento á criança. Depois que o governo finalmente resolveu assumir a responsabilidade com as crianças e consequentemente seu meio social, foi que os estudiosos resolveram inclinar seus olhos para o mundo infantil. Contribuindo assim com seus pensamentos novas formas de se enxergar a infância.
Pensadores como Pestalozzi, Rousseau, Decroly, Froebal e Montessori configuram as novas bases para a educação das crianças, embora eles tivessem focos diferentes, todos eles reconheciam que as crianças possuíam características diferentes dos adultos, com necessidades próprias.
- A EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL
Com a evolução da educação foi visto a necessidade de uma política educacional. No Brasil só se conseguiu inserir a educação a partir de 1549 quando o padre Manoel de Nóbrega trouxe a primeira escola elementar brasileira com o foco sempre de se pregar a fé católica; no qual foi se feito por mais de 50 anos.
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