A Educação Especial
Por: Andreiasr • 5/3/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 2.267 Palavras (10 Páginas) • 288 Visualizações
Universidade Anhanguera –Uniderp – Polo Guaicuru
Pedagogia 7º Semestre
Educação Especial
Andréia da Silva Rodrigues- RA 365966
Aline Dias Toledo de Queiroz – RA 362800
Bruna Maria de Souza – RA 365980
Rhauany Marques Toledo – RA 366673
Miriam Menezes da Silva – RA 355214
Educação Inclusiva
Tutora presencial. Wanessa da Silva e Silva
Professora Ma. Cleudimara Sanches S. Silva
Campo Grande – Maio de 2015
Introdução
Este relatório tem como temática o estudo sobre Educação especial, onde levara o leitor a compreender suas definições e assim desenvolver no profissional de educação um pensamento crítico e reflexivo, potencializando sua formação por meio do estudo e vivência.
Começamos á explicar as características da educação especial e como ela procede na atualidade, enfatizando especialmente, os pontos referentes ás práticas inclusivas que busca garantir acesso democrático á cultura e aos saberes escolares.
Iremos abordar a caracterização de pessoas com necessidades educativas especiais, por meio de vídeo e música será feita essa reflexões. Após entendermos sobre a educação especial, vamos analisar os profissionais se estão aptos atuar no futuro como pedagogos educativos inclusivos.
- PRÁTICAS INCLUSIVAS QUE BUSCAM GARANTIR ACESSO DEMOCRÁTICO A CULTURA E AOS SABERES.
No século XIX (1800), uma nova perspectiva educacional para o deficiente foi marcada com a experiência realizada pelo médico francês Itard, encarregado pela academia de Paris de observar uma criança que havia sido encontrada perdida num bosque, apresentado hábitos de animal selvagem e características de subnormalidade. Nesta experiência, que teve por base o pensamento de Locke, foi constatado que apesar de não ter alcançado uma recuperação total da criança, Itard conseguiu grandes resultados, ficando demonstrado que as pessoas deficientes eram capazes de aprender. Então, com Itard, tem-se pela primeira vez um trabalho de intervenção dentro de uma perspectiva educacional. Portanto, Itard, e mais tarde Seguin, seu discípulo, desenvolveram meios educacionais de atendimento a esta clientela, nascendo a pedagogia para os portadores de deficiência, e logo em seguida foram fundadas instituições para oferecer-lhes uma educação especial.
As primeiras escolas de Educação Especial foram voltadas em primeiro plano para os deficientes sensoriais, porque, à época, eram comuns os cegos e surdos ilustres, assim como era relativamente fácil encontrar cegos com memória excepcional, que cantavam que conheciam música, que faziam uma série de maravilhas.
Em meados do século XX (1950), observa-se um movimento que tende a aceitar as pessoas portadoras de deficientes e a integrá-las tanto quanto possível à sociedade.
Novos conhecimentos foram surgindo e o conceito de excepcional, deu lugar a uma visão mais dinâmica e humanística destes indivíduos, que passaram a ser reconhecidos, como pessoas com direitos e deveres iguais aos demais seres humanos, precisando que lhes sejam oferecidas as mesmas condições de acesso aos bens culturais e materiais produzidos historicamente pela humanidade.
Aspectos de renovação foram introduzidos, de caráter social, psicológico e administrativo na sociedade, com a introdução do princípio de normalização, sendo um deles a introdução do sistema escolar acadêmico, exclusivo, para um sistema mais aberto e humanístico, isto é, abrem-se as portas das escolas para a possibilidade de atender também os Portadores de Necessidades Educacionais (PNE). A integração dos PNE é uma das mais importantes consequências do princípio de normalização.
De acordo com Sassaki (1997,p.30-31)
"A idéia de integração surgiu para derrubar a prática de exclusão social a que foram submetidas as pessoas deficientes por vários séculos. A exclusão ocorria em seu sentido total, ou seja, as pessoas portadoras de deficiências eram excluídas da sociedade para qualquer atividade porque antigamente elas eram consideradas inválidas, sem utilidade para a sociedade e incapazes para trabalhar, características estas atribuídas indistintamente a todos que tivessem alguma deficiência."
Em junho de 1994, em Salamanca, na Espanha, ocorreu a Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais: Acesso e Qualidade. Com o objetivo de:
“promover a Educação para Todos, analisando as mudanças fundamentais de políticas necessárias para favorecer o enfoque da educação integradora, capacitando realmente as escolas para atender todas as crianças, sobretudo as que têm necessidades especiais”. (Declaração de Salamanca, 1994, p.5).
Portanto, destaca o entendimento de que a expressão “necessidades educativas especiais” refere-se a todas as crianças e jovens cujas necessidades decorrem de sua capacidade ou de suas dificuldades de aprendizagem. Encerra que as escolas têm que encontrar a maneira de educar com êxito todas as crianças, inclusive as com deficiências graves.
O que é inclusão?
Inclusão é a transformação do sistema educacional, sendo um processo que introduz primeiro a presença, o que significa estar na escola. Mas não é suficiente o aluno estar na escola, ele precisa participar.
O aluno pode estar presente, mas não necessariamente participando. É preciso, então, dar condições para que o aluno realmente participe das atividades escolares.
O terceiro é a aquisição de conhecimentos - o aluno pode estar presente na escola, participando e não estar aprendendo.
A educação inclusiva é um processo em que se amplia a participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam à diversidade de alunos.
A Educação Inclusiva atenta à diversidade inerente à espécie humana busca perceber e atender as necessidades educativas especiais de todos os sujeitos-alunos, em salas de aulas comuns, em um sistema regular de ensino, de forma a promover a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal de todos.
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