A Educação Especial
Por: Tp3pms123 • 4/3/2019 • Artigo • 5.321 Palavras (22 Páginas) • 167 Visualizações
Pós Graduação[pic 1]
Educação Especial e Inclusiva
Elaine Cristina Cândida Fernandes
EDUCAÇÃO INCLUSÃO
Passos, MG
2017
EDUCAÇÃO INCLUSÃO
Trabalho de Conclusão de Curso Pós graduação em Educação Especial e Inclusiva da faculdade Unopar como requisito parcial para a Obtenção do grau de pós graduação em Educação Especial e Inclusiva.
Passos, MG
2017
A escola não pode tudo, mas pode mais. Pode acolher as diferenças. É possível fazer uma pedagogia que não tenha medo de estranheza, do diferente, do outro. A aprendizagem é destoante e heterogênea. Aprendemos coisas diferentes daquelas que nos ensinam, em tempos distintos, (...) mas a aprendizagem ocorre, sempre. Precisamos de uma pedagogia que seja uma nova forma de se relacionar com o conhecimento, com os alunos, com seus pais, com a comunidade, com os fracassos (com o fim deles), e que produza outros tipos humanos, menos dóceis e disciplinados.
ABRAMOWICZ (1997, p. 89).
RESUMO
Este artigo tem como estudo a educação inclusiva, enfocando a inclusão de pessoas com deficiência nas escolas regulares, com tudo quanto ao acesso igualitário, práticas e recursos pedagógicos que possam dar sentido essa inclusão e se tornar realidade. A educação inclusiva nos últimos anos passou por várias mudanças, aceitar e aprender a conviver com a diversidade é o primeiro passo para a criação de uma escola de qualidade para todos. Esses fatos reforçam apercepção de que as políticas de inclusão devem ser adotadas, permitindo que uma parcela de alunos anteriormente excluída das demais, possa a partir daí fazer parte das escolas comuns ou regulares[a].
PALAVRAS-CHAVE: Educação. Inclusão. Pessoas com Deficiência.
INTRODUÇÃO[b]
Este[c] artigo tem como objetivo discutir a inclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas regulares. A importância de se debater este tema se faz no fato de que a mencionada inclusão é regulamentada por lei porem não é uma realidade em todas as escolas do país, visto que a educação inclusiva parte da intenção de que todos são iguais, que têm as mesmas possibilidades e, principalmente, os mesmos direitos de acesso ao ensino e à aprendizagem.
A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com apoio da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (Constituição da República Federativa do Brasil, 1988, Art. 205).[d]
Um dos envolvimentos educacionais orientadas a partir da Declaração de Salamanca refere-se à inclusão na educação. Segundo o documento:
“O princípio fundamental da escola inclusiva é o de que todas as crianças deveriam aprender juntas, independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenças que possam ter. As escolas inclusivas devem reconhecer e responder às diversas necessidades de seus alunos, acomodando tanto estilos como ritmos diferentes de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade a todos através de currículo apropriado, modificações organizacionais, estratégias de ensino, uso de recursos e parceiras com a comunidade (…) Dentro das escolas inclusivas, as crianças com necessidades educacionais especiais deveriam receber qualquer apoio extra que possam precisar, para que se lhes assegure uma educação efetiva (…)”.[e]
EDUCAÇÃO EPECIAL INCLUSIVA
A[f] educação Inclusiva é o processo de inclusão dos portadores[g] de necessidades especiais ou de distúrbios de aprendizagem na rede regular de ensino. Buscando uma sociedade inclusiva, faz-se necessário pensar em atividades de inclusão. A educação inclusiva é aquela que não separa os alunos com necessidades especiais dos outros estudantes, mas sem deixar de apoiá-los em suas especificidades.
Não apenas os estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades são beneficiados por este modelo. A educação inclusiva não desvia o direito que todos têm de frequentar uma escola pública e de qualidade, e ter suas necessidades específicas de aprendizagem atendidas pela instituição. Assim, pode-se criar ambientes mais adequados à aprendizagem de todos, já que os que enfrentam dificuldades não são apenas os estudantes deficientes, mas muitos dos que estão na sala de aula.
Para a educação integral, é fundamental que a escola e os educadores considerem que cada aluno possui um caminho específico para aquisição de conhecimento. Compreender cada processo individual de aprendizagem e propiciar que cada estudante trilhe seu caminho é fundamental para que haja sucesso no processo educativo. A educação inclusiva proporciona uma convivência com a diversidade que contribui para o desenvolvimento da tolerância e do respeito e para o combate aos preconceitos.
A demanda pela educação inclusiva dentro do sistema regular de ensino e em classes comuns surge da percepção de que a convivência na diversidade é benéfica para todos e contribui para um melhor desenvolvimento das crianças e adolescentes.
A opção por este tipo de Educação não significa negar as dificuldades dos estudantes. Pelo contrário, com a inclusão, as diferenças não são vistas como problemas, mas como diversidade. É essa variedade, a partir da realidade social, que pode ampliar a visão de mundo e desenvolver oportunidades de convivência a todas as crianças. (Revista Nova Escola, Daniela Afonso,2013[h]).
MATRICULAS DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NO ENSINO REGULAR CRESCE A CADA ANO
A cada ano, a quantidade de pessoas com deficiência em sala de aula aumenta. Em comparação com o apurado em 2005, em 2017 o número é 6,5 maior. É o que afirma uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
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