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A Educação Especial

Por:   •  15/4/2019  •  Artigo  •  3.164 Palavras (13 Páginas)  •  184 Visualizações

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ISEIB- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO IBITURUNA

FÁBIO ALEXANDRE CARAVANTE

O ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN E A IMPORTÂNCIA DA SUA INCLUSÃO NO ENSINO REGULAR

DOURADOS – MS

2018

ISEIB- INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO IBITURUNA

FÁBIO ALEXANDRE CARAVANTE

O ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN E A IMPORTÂNCIA DA SUA INCLUSÃO NO ENSINO REGULAR

Artigo Científico Apresentado ao Instituto Superior de Educação Ibituruna - ISEIB, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Pós-Graduação em Educação Especial

DOURADOS – MS

2018

O ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN E A IMPORTÂNCIA DA SUA INCLUSÃO NO ENSINO REGULAR

Fábio Alexandre Caravante[1]

RESUMO

Muito se discute sobre inclusão, a história da educação mostra que o tema que foi desprezado por muitos anos está em alta na atualidade, o que já pode ser considerada como um avanço para a educação especial do país. Porém, a de se considerar a grande complexidade de fatores que precisam ser revistos para sua implantação ocorra em sua magnutide. O fato é que as deficiências são bastantes amplas, existem inúmeras síndromes e transtornos que atingem o sujeito interferindo diretamente em seu desenvolvimento social, motor e cognitivo. Na pesquisa em questão, além de discutir sobre educação especial e inclusão ela tem uma abordagem voltada a Síndrome de Down, onde busca analisar a inclusão escolar de uma criança com Síndrome de Down no ensino regular. Para a realização do mesmo, será utilizado uma pesquisa bibliográfica, através de análise documental já publicada.

PALAVRAS-CHAVE: Inclusão, Ensino Regular, Síndrome de Down.

INTRODUÇÃO

A chegada do aluno na escola causa uma série de sentimentos que nem sempre são bem resolvidos, tanto pelos pais, quanto pelos alunos. O fato é que isso não acontece somente com os alunos, considerados “normais” e que estão matriculados no ensino regular, esta é uma realidade enfrentada por toda criança e por todo pai e mãe.

Quando se fala em educação especial, lidamos com crianças que possuem alguma dificuldade motora ou cognitiva que a dificulta ainda mais no aprendizado. Além disso, as pessoas ainda vivem em um mundo cheio de preconceitos e medo do diferente, ocasionando uma dificuldade muito maior aos alunos com deficiência, ou seja, a rejeição, a indiferença e a exclusão.

Se pensar que a criança matriculada no ensino regular possui seus “fantasmas” ao ingressarem na escola, o que não se pode esperar de uma criança que possui dificuldades motoras ou intelectuais, como crianças com Síndrome de Down.

A inclusão não deve ser considerada um tema novo, suas discussões ocorrem há algum tempo, mas ela ainda está longe de ser considerada um ideal de educação. Muita coisa precisa ser revista, muita postura dentro e fora da escola precisa ser mudada para que a inclusão enfim aconteça.

Sobre isso, fica a indagação do aluno com Síndrome de Down, isso porque eles estão cada vez mais inseridos no mercado de trabalho, estão presente em muitos eventos sociais, mas ainda enfrentam dificuldades para ingressar no ensino regular.  

Assim, o artigo será realizado utilizando uma metodologia bibliográfica, através de autores que discorrem sobre o tema da inclusão e da Síndrome de Down, e tem como objetivo mostrar ao leitor que é possível oferecer uma educação de qualidade para o aluno com necessidades educacionais especiais e que a inclusão é possível, mas é preciso haver um comprometimento e um preparo maior das escolas e principalmente dos professores.

Para isso o trabalho abordará os seguintes tópicos: Educação Inclusiva, Conhecendo a Síndrome de Down e Ensino Regular e a Síndrome de Down

DESENVOLVIMENTO

As deficiências, até o século XVIII, não era um assunto discutido, ficando o assunto bastante deficitário para quem o quisesse compreender, pouquíssimas pessoas se arriscavam falar, escrever ou estudar sobre o tema, e quando isso ocorria, em sua maioria eram estudos relacionados ao misticismo, proporcionando um aumento d a segregação dos deficientes (JANNUZZI, 2006).

Para Mazzotta (2003):

[...] a defesa da cidadania e do direito à educação das pessoas com deficiência é uma atitude muito recente em nossa sociedade. Manifestando-se através de medidas isoladas, de indivíduos ou grupos, a conquista e o reconhecimento de alguns direitos dos portadores de deficiências podem ser identificados como elementos integrantes de políticas sociais, a partir de meados deste século (MAZZOTTA, 2003, p. 15).

Desta maneira, o autor descreve que as discussões sobre os direitos das pessoas com deficiência é algo novo na sociedade, quando se estuda a história da educação especial percebe-se claramente um descaso em relação isso, onde não se acreditava que uma pessoa portadora de qualquer necessidade especial pudesse ter direitos iguais a uma pessoa dita “normal” (MANTOAN, 2008).

Ainda, segundo Jannuzzi (2006) foi através de tentativas práticas que se pode perceber na história da educação especial seu desenvolvimento, onde boa parte só foram possíveis graças as iniciativas dos próprios deficientes como “criações para vencer os desafios com que se nos defrontam diversos tempos e lugares” (p. 29), ainda, o que outro fator que contribuiu para essa melhora ou avanço, está relacionado a dedicação de pessoas que reconheciam a necessidade de mudanças e avançaram com seus estudos.

Quando se faça em educação especial é preciso saber que ela está relacionada a educação para as crianças com deficiências, sejam elas deficiências auditivas, visuais, intelectual, física, sensorial, surda cegueira e/ou múltiplas deficiências. É possível educar e reabilitar essas crianças, mas é fundamental que ocorra a participação de todos na escola, e que se tenham regulamentos que auxiliem esses alunos e que a instituição esteja preparada para recebê-los (JANNUZZI, 2006).

O Brasil possui leis que determinam os direitos e deveres do cidadão, e a Constituição Federal de 1988 tem entre seus objetivos fundamentais, "promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação" (art.3º inciso IV), (BRASIL, 1998).

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