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A Educação Especial

Por:   •  1/9/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.126 Palavras (5 Páginas)  •  117 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO[pic 1][pic 2]

CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB

Curso de Licenciatura em Pedagogia – Modalidade EAD

REGIME ESPECIAL PEDAGÓGICO

Avaliação a Distância (AD1) – 2021.1

Disciplina: Alfabetização I

Aluno: Aline Barbosa Cassiano da Silva 

Matrícula: 19202180502

Polo: Petrópolis

Coordenador: Luiz Antônio Gomes Senna

FICHAMENTO DE TEXTO ACADÊMICO

SOUZA; BRUNO (2017) Ainda não sei ler: os alunos indígenas e o suposto fracasso escolar. In: Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 42, n. 1, p. 199-213.

1. Souza, Ilma Regina Castro Saramago de; Bruno, Marilda Moraes Garcia.  Ainda não sei ler e escrever:  alunos indígenas e o suposto fracasso escolar.  Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), MS – Brasil.  2017.  In: Educação e Realidade, Porto Alegre, v.42, n.1, p.199-213.

2. Objetivo geral do artigo o suposto fracasso escolar, no campo da leitura e da escrita, de alunos indígenas Guarani, Kaiowá e Terena, em Dourados/MS. Fundamenta-se na perspectiva sociopolítica dos Estudos Culturais e dos Estudos do Letramento, adotando o caminho investigativo da etnografia.

3. O texto é formado pelas seguintes seções: Introdução; Contexto Histórico dos Povos Guarani, Kaiowá e Terena; Educação indígena e o Direito á Educação para o Indígena; Alfabetismo, Alfabetização, Analfabetismo e Letramento: contextualização e conceito; Novos Olhares; Algumas considerações finais. Estas seções abordam: “o contexto histórico dos alunos indígenas; a educação indígena; a contextualização e os conceitos de   alfabetização, analfabetismo e letramento, bem como os   novos olhares   para os esses fenômenos” (p. 201).

4. As ideias principais de cada seção:

 Introdução: “A expressão fracasso escolar até pouco tempo era utilizada e só fazia sentido no âmbito da escola não indígena, quando o aluno não alcançava as expectativas propostas pela escola. No entanto, atualmente, essa expressão se estende para as escolas indígenas” (p. 200).

“Embora haja conquistas legais em relação à escolarização indígena, conforme pontua Melià (1979), a sua pois a escola indígena continua pautada nos moldes da escola não indígena, o que provoca conflitos e tensões educacionais” (p. 201).

Contexto Histórico dos Povos Guarani, Kaiowá e Terena: “A história do povo Guarani é marcada por massacre, abusos, opressão e violências diversas. Segundo Chamorro (2008) [...]” (P. 201).

“Quanto aos Terena, Bittencourt e Ladeira (2000) relatam que antigamente este povo vivia no Êxiva, local conhecido como Chaco Paraguaio. Ali, os portugueses e espanhóis disputavam o território, devido às riquezas minerais existentes. Ao longo do século XVIII os Terena migraram para outras localidades até chegarem ao forte Coimbra e às vilas das Serras do Albuquerque, entre os rios Paraguai e Miranda” (P. 201).

“Atualmente, em contextos híbridos (Bhabha, 1998), os Terena, Guarani e Kaiowá vivem espalhados pelo estado de Mato Grosso do Sul, muitos em reservas demarcadas pelo estado. Uma delas é a reserva Francisco Horta Barbosa, localizada na cidade de Dourados/MS, que se divide em duas aldeias, cujas denominações são Aldeia Jaguapiru e Aldeia Bororó.  O local possui infraestrutura precária. Suas ruas, em alguns locais, se confundem com trilhas. Sem asfalto, essas ruas tornamse intransitáveis em dias de chuva; e os diversos atoleiros impossibilitam a circulação do ônibus escolar, único transporte para os alunos chegarem à escola” (p. 201-203).

Educação indígena e o Direito à Educação para o Indígena: “A educação sempre esteve presente entre os indígenas. Melià (1979) afirma que, historicamente, os indígenas se reuniam no pátio da aldeia para ensinar e aprender. Os jovens ouviam os conselhos dos mais velhos.”

“Com as transformações educacionais, foram necessárias criações de Políticas Públicas que direcionassem e garantissem o direito e o acesso à educação formal dos povos indígenas. Assim, a partir da Constituição Federal Brasileira de 1988 (Brasil, 1988), a educação para os indígenas ganhou garantias específicas, conforme os valores, tradições e culturas próprias de cada comunidade” (P. 203).

Alfabetismo, Alfabetização, Analfabetismo e Letramento: contextualização e conceito: “Os estudos sobre o alfabetismo sempre se voltaram para as representações e os significados estabelecidos pela cultura ocidental. Normalmente eles são resultado das observações e das práticas do próprio observador, que ligado a análises e interpretações, produz teorias” (P. 204).

“Trindade (2004) esclarece que alfabetismo e analfabetismo são termos que ganharam visibilidade e definições no decorrer da história, tendo recebido diversas interpretações de acordo com a orientação teórica dos estudos. Por isso, com o intuito de ampliar esses termos, a autora, a partir do contexto histórico, faz referência a Silveira (1999), que acredita que o termo analfabetismo se generalizou em detrimento do termo alfabetismo. Nesse caso, pelo preconceito que se criou para com o indivíduo que não sabe ler e escrever e que, por isso, foi considerado, durante muito tempo, como incivilizado e bruto” (P. 204).

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