A Educação financeira e o faz de contas
Por: Eberostemberg • 6/5/2018 • Trabalho acadêmico • 3.030 Palavras (13 Páginas) • 190 Visualizações
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO PEDAGOGIA
EBER SILVA OSTEMBERG LORRAYNE MOURA DA COSTA
MARINA FERNANDES
RUTH DE SOUZA MENDES DO NASCIMENTO
EDUCAÇÃO FINANCEIRA E O FAZ DE CONTA
São José dos Quatro Marcos - MT 2017
EBER SILVA OSTEMBERG LORRAYNE MOURA DA COSTA MARINA FERNANDES
RUTH DE SOUZA MENDES DO NASCIMENTO
EDUCAÇÃO FINANCEIRA E O FAZ DE CONTA
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de:
Arte, Educação e Música
Tatiane Mota Santos Jardim
Ludicidade e Educação
Raquel Rodrigues Franco
Organização e Didática da Educação Infantil
Jackeline Rodrigues Goncalves Guerreiro
Prática Pedagógica: Infâncias e suas Linguagens
Patricia Alzira Proscêncio
Seminário IV
Luciane Guimarães Batistella Bianchini
São José dos Quatro Marcos - MT 2017
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO .........................................................................................................4 2. DESENVOLVIMENTO ..............................................................................................4 4.CONCLUSÃO.........................................................................................................10 REFERÊNCIAS..........................................................................................................11
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1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem com objetivo apresentar de forma geral como a ludicidade é essencial para o desenvolvimento humano mas principalmente na tenra idade onde o aprender se acopla ao brincar formando uma cadeia atividades pedagógicas e com aprendizados significativos, com níveis e profundidades diferentes. Com o desenvolvimento deste trabalho será possível perceber através dos autores aqui levantados, como a evolução da compreensão humana sobre a importância da ludicidade trouxe evolução ao processo educacional em especial nos anos iniciais e, no processo pedagógico como um todo podendo ser estratégia para a aplicação em diversas áreas do saber e do desenvolvimento humano. Neste trabalho especificamente destacaremos o do “faz de conta” com crianças do último ano do Ensino Infantil, Pré- escola II, na faixa etária entre 5 e 6 anos.
2 DESENVOLVIMENTO
Para dar início, entendemos por ludicidade - através de sua origem semântica que vem do latim ludus - como jogo, exercício ou imitação, e quando trazido para o contexto pedagógico, conforme afirma Fortuna (2000) apud Massa (2015, p. 116), a ludicidade tem como objetivo, ou pelo menos um deles, estimular o “paradoxo e incompletude” que são próprios da criatividade. Ou seja, a ludicidade quando relacionada ao pedagógico, propõe atividades que sejam questionadoras e concebíveis ao indivíduo meios para que ele pense e reflita sobre a atividade qual está realizando, isto sem fugir do prazer que a atividade lúdica o proporciona, conforme afirma Winnicott (1975) apud Massa (2015, p. 120) o brincar acontece em um espaço de desfrute, prazeroso, lúdico e criativo.
A ação lúdica, ou o brincar está diretamente relacionado com a infância, conforme afirma Winnicott (1989) que desde os anos iniciais a crianças já carrega aspectos e potencial criativo ativados a partir da interação com adultos, ainda segundo ele o brincar também auxilia a criança a adquirir uma identidade própria.
Refletindo sobre as afirmações acima, podemos dizer que o brincar está diretamente relacionado com o criar, com a expressão de modo espontâneo e geralmente não estruturada, com ausência de regras processo o qual este último difere o brincar do jogar, visto que o jogar consiste num processo também lúdico, porém estruturado com a presença de regras diversas. Entretanto vale ressaltar que tanto o brincar quanto o jogar fazem parte do universo das ações lúdicas e tem com o propósito o alcance do desenvolvimento cognitivo, sensorial, psicossocial, entre outros, através de atividades que
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sejam prazeirosas à criança e de acordo com sua faixa etária e desenvolvimento.
Conforme afirma Richter (2006) apud Silva (2011, p. 28)
Tal fato exige uma prática pedagógica que conceba a criança como um ser que pertence a um contexto socioeconômico e cultural, possuidora de uma história de vida, que apresenta várias dimensões (psicomotora, cognitiva, afetiva e social) a serem desenvolvidas, e que, acima de tudo, são crianças. Por isso, na EI, elas têm direito de se desenvolverem em um ambiente que valorize o mundo da fantasia, da brincadeira, do movimento, do lúdico, no qual muito se aprende.
Vale ressaltar que o importância dada a ludicidade quanto prática pedagógica nem sempre foi aceita dentro sociedade capitalista e que seu espaço foi garantido durante a história e num período “recente" através de reflexões de autores como como Levy S. Vigotsky, Jean Piaget, Sigmund Freud, Donald W. Winnicott, Ricardo Rodulfo, Cipriano Luckesi entre outros. Outro ponto, trazendo para a realidade brasileira, que contribuiu para o trabalho lúdico a educação infantil e no espaço escolar no Brasil é o reconhecimento da educação em creches e pré escolas como um direito e um dever do estado, isto garantido em legislação através Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, aprovada em 1996 (Lei 9394/96), na qual diz respeito ao desenvolvimento integral da criança, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social ou também os Referenciais Nacionais Curriculares para a Educação Infantil (1998, p. 13) que dispõe sobre o direito da criança ao brincas como forma sua forma particular de comunicação, expressão, pensamento e interação social. Vale ressaltar que o primeiro documento oficial a proclamar o direito da criança à creche e à pré-escola foi a Constituição Federal de 1988 (Art. 227).
A ação lúdica não está restrita
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