A Educação Especial
Por: Andreia Maria Sousa Da Silva • 9/6/2018 • Trabalho acadêmico • 887 Palavras (4 Páginas) • 154 Visualizações
SÍNTESE
Atualmente estamos perante um novo paradigma de sociedade, a Sociedade de Informação, em que as tecnologias de informação e comunicação são as principais responsáveis por processos de constante mudança, colocando as escolas num permanente desafio, exigindo uma reorganização das atividades escolares e um professor preparado para enfrentar novas formas de ensinar e de estar. Este novo cenário tem introduzido muitas reflexões acerca da utilização das tecnologias no processo de ensino e aprendizagem, nomeadamente no processo de inclusão de alunos com necessidades educativas especiais.
Na inclusão escolar de alunos com NEE’s logo intercala o meio das escolas regulares. Voltando aos casos de crueldade contra as pessoas com deficiências que eram submetidas a situações de descaso, discriminações e exclusões, cujos tratamentos indiferentes perduraram até meados do século XX, em que eram segregados em instituições filantrópicas voltadas quase que exclusivamente para o processo de socialização, pouco ou nada se discutia com relação aos conteúdos formais, pela descrença quanto à capacidade de aquisição dos conhecimentos por parte desses educandos.
Ferreira e Guimarães (2003) expressam uma reflexão fundamental para despertar o sentimento do fazer parte da educação inclusiva, ao referirem que todos os alunos devem estudar no contexto da escola regular, com uma educação de qualidade.
Segundo as autoras vivenciamos um momento histórico fecundo, em que urge um caráter libertador, cujo “significado político das relações sociais, reafirmam que um dos desafios da educação é construir, através de processos educativos, e, neles mesmos, formas solidárias igualitárias e plurais de convivências entre os homens.” (FERREIRA E GUIMARÃES, 2003, p. 17).
Diante disso e das mudanças ocorridas na sociedade contemporânea, principalmente pela velocidade pela qual as relações sociais acontecem devido ao avanço na tecnologia da informação e da comunicação (TIC) surgem discussões voltadas à inclusão de todos os alunos na escola comum, com direitos e oportunidades iguais para todos que nela frequentam, pois a escola “não pode continuar anulando e marginalizando as diferenças-culturais, sociais, étnicas - nos processos pelos quais formam e instrui os alunos.” (MANTOAN, 2006, p.14).
Então, para o atual paradigma educacional, da educação inclusiva, a assertiva proposta por Mantoan (2006) na qual se deve impulsionar a valorização do trabalho escolar com a diversidade de.
A partir desse período, conforme Silva, Castro e Branco (2006, p. 13) especificam que “Necessitam realizar ações de conscientização e sensibilização de toda comunidade escolar inferindo que a escola, assim como a sala de aula é composta de alunos dos mais diferentes estereótipos, ritmos de aprendizagem e comportamentos”. E, que a exclusão já não se aplica, visto que a escola se democratizou, recebendo e valorizando novos grupos sociais.
Com essa concepção de inclusão escolar para os alunos com necessidades educativas especiais, prima-se por tornar as instituições escolares mais colaborativas e responsivas quanto ao planejamento das ações e práticas educacionais realizadas nestes espaços, respeitando os ritmos diferenciados de aprendizagem particular de cada educando.
A inclusão de todos os alunos pode ser definida e fundamentada por várias leis, dentre elas especificamos a atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDBEN nº 9394/96. Contemplamos esta lei nacional como referência para que os alunos com NEE’s tenham seus direitos assegurados e sejam incluídos nas escolas de ensino comum, apropriando dos conhecimentos formais necessários durante as etapas escolares.
O sistema educacional passa por uma nova realidade, com oportunidades de ingresso e permanência do aluno com NEE’s. Estes educandos têm o direito de serem matriculados na classe comum e a escola deve estar preparada para responder adequadamente às singularidades de cada um.
Outro documento legal a ser ressaltado consiste nas Novas Diretrizes da Educação Especial na Educação Básica (2001) que preceitua que os alunos com NEE’s poderão ser atendidos por professores especializados ou capacitados na área, ou seja, quanto maior for à qualificação profissional do educador que os acompanhará, maiores são as chances de que eles desenvolvam e aperfeiçoem suas habilidades.
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