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A Educação Especial

Por:   •  25/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  954 Palavras (4 Páginas)  •  141 Visualizações

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ACADÊMICO(A): LAISA MUELLER DE CARVALHO

PROFESSOR(A): ANA ELISABETE RODRIGUES DE CARVALHO LOPES

NOME DA DISCIPLINA:EDUCAÇÃOESPECIAL

CÓDIGO:

TÍTULO DA ATIVIDADE ESTRUTURADA: Desafios na Educação Básica de Crianças com Espectro Autista.

COMPETÊNCIAS/HABILIDADES: A construção de um projeto de Inclusão, deve levar em conta a existência de  muitos desafios a serem ultrapassados e entre eles destaca-se a transformação da escola em um espaço onde todos possam ter direito a construção do conhecimento. No entanto, pode-se afirmar que muitas vezes  não se reestrutura e se adapta completamente a escola ao que necessitam crianças com necessidades especiais.  

Pode-se destacar ainda como desafios a serem ultrapassados o direito a matrícula em escola regular e de forma concreta, oferecendo apoio as famílias, recursos e materiais adequados e também investimentos na formação de professores para se ter uma educação de qualidade. A falta de conhecimento  a respeito dos diversos  problemas e transtornos de desenvolvimento existentes, principalmente o autismo, impede a docência de identificar corretamente as necessidades dos alunos. A tarefa do educador em uma escola inclusiva é transpor as barreiras da descriminação, acreditando no potencial dos seus alunos. Para tanto cabe ao professor estar preparado para atuar atentamente podendo avaliar toda e qualquer limitação que a criança possa vir a apresentar, fazer planejamentos de aulas onde todas as crianças possam estar incluídas. Uma escola inclusiva deve oferecer um projeto político pedagógico que garanta ao aluno sua plena interação aos conhecimentos e aceso a aprendizagem, podendo assim formar cidadãos autônomos.

        

OBJETIVO:  “A inclusão começa com a chegada do aluno à escola, mas é preciso também garantir sua permanência e aprendizagem”(ALEXANDRE MAPURUNGA). De acordo com a professora questionada, a matrícula à crianças com autismo é garantida por lei estendendo-se a qualquer criança com necessidades especiais. A escola possui rampas e elevador para facilitar a locomoção dos alunos. Também está inserido dentro do plano pedagógico da escola a ajuda e encaminhamento a outros profissionais que possam auxiliar esse educando. Para a educadora Maria Teresa Mantoan é necessário um plano de ensino que respeite a capacidade de cada aluno e que proponha atividades diversificadas para todos e considere o conhecimento que cada aluno traz para a escola. Porém o que se mostra como desafio e compromete a construção do conhecimento dessa criança com autismo, nessa escola em particular, é a falta de interesse dos pais em trabalhar em conjunto com a escola no acompanhamento e desenvolvimento do aluno. Outro empecilho encontrado nesta pesquisa foi o grande número de crianças por sala, o que dificulta a realização das atividades e a devida distribuição de atenção a todos. Nota-se visivelmente que não há uma formação específica da professora na área, apenas um conhecimento geral e uma forte vontade em poder ajudar esse aluno a se desenvolver juntamente com os demais alunos, além do que a professora trabalha sozinha em sala sem o auxílio de outro profissional.  Os recursos utilizados para a socialização e desenvolvimento de possíveis habilidades são poucos e não agradam o aluno. A escola atende as necessidades mas não entende o que realmente é necessário  para melhor atender a cada caso.

DESENVOLVIMENTO: A entrevista foi feita com a professora Maria Vicentina, que trabalha na Escola Básica Municipal Antonio Paschoal Apóstolo localizada no bairro Rio Vermelho e Florianópolis/SC.

A professora Maria trabalha com a segunda série e nela estão matriculados vinte e cinco alunos, sendo o Thiago de oito anos autista. Ela relata que Thiago é uma criança introspectiva e necessita de um acompanhamento constante, o que dificulta muito seu trabalho. Trabalha com o quadro comunicativo, utilizando recorte e colagem. De acordo com seu planejamento outros métodos já foram tentados, porém, esse foi o único recurso que fez com que ele, Thiago, realizasse as atividades. As atividades desenvolvidas nem sempre ajudam os outros alunos na busca pelos saberes e habilidades havendo pouca interação devido a grande necessidade de ajuda constante com relação a disciplina e a aprendizagem. O tempo e os recursos no seu modo de ver são suficientes, más ainda não atingiram o interesse na aprendizagem com Thiago, ele ainda apresenta certo distanciamento da realidade. Em relação aos pais, nunca houve uma preocupação e interesse em saber sobre o processo de desenvolvimento do filho na aprendizagem, nem mesmo para pegar as avaliações. Também não houve nenhuma reunião dos pais com os professores apesar da escola insistir  nos convites, mas os pais não demonstraram até agora nenhum interesse.

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