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A Educação Especial

Por:   •  20/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.704 Palavras (7 Páginas)  •  243 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO ESPECIAL

CURSO: PEDAGOGIA

7º PERÍODO

EDUCAÇÃO ESPECIAL NA ATUALIDADE

CAXIAS-MA

MAIO/2015

ADELIA GLORIA SALVINO LAGO RA:399655

ANDREZZA MARIA DA SILVA CLEMENTE RA: 402116                            

ROSILÂNGE DA CUNHA PEREIRA   RA: 398060

EDUCAÇÃO ESPECIAL NA ATUALIDADE

CAXIAS-MA

MAIO/2015

1 INTRODUÇÃO

A Educação Inclusiva é, sem dúvida, um dos maiores desafios da sociedade. Ela envolve muito mais que a pessoa com deficiência, envolve também a família, a escola e a sociedade.

Portanto, este é o foco do presente estudo: a inclusão escolar. Com esta pesquisa, busca-se analisar o que é inclusão, a formação de professores dentro do contexto da inclusão como também as formas de linguagem de inserção desses alunos com necessidades especiais. Assim, pretende-se apresentar um relatório composto com base teoria de autores consagrados na área da inclusão escolar, de como se processa a inserção desses alunos.

2 O QUE É INCLUSÃO?

A pessoa com “deficiência” assim como citada anos anteriores, sempre foi considerada como alguém fora dos padrões normais pela ótica histórico-cultural, que sempre ditou para a sociedade, critérios para a normalidade. Muitos termos foram usados para identificar pessoas com deficiência e atravessaram décadas buscando assumir um sentido de inovação na busca pela superação de preconceitos.

No entanto a partir da década de 60 a pessoa deficiente ou retardo como era reconhecida ou até mesmo como “indivíduo excepcional”, passou a ser visto como alguém especialmente talentoso, em uma tentativa de atribuir um sentido positivo aos indivíduos, superando assim as atitudes preconceituosas em que eram enunciadas. Em pouco tempo novas expressões passaram a circular, como por exemplo, pessoas com necessidades educacionais especiais, pessoa especial, ou apenas especial, na tentativa de apagar o sentido da deficiência.

Com isso também adveio o termo inclusão, pois a partir do momento que se tentaria incluir pessoas com necessidades especiais no espaço escolar ou em outro ambiente (instituição) necessitaria que houvesse a inclusão como um todo para esse indivíduo.

Foi nesse anseio de inserir todos com o mesmo direito e deveres que surgiu o termo inclusão. Dentro do contexto escolar a educação inclusiva, essa já assumiria o espaço central no debate acerca da sociedade contemporânea e do papel da escola na superação da lógica da exclusão.

De acordo com Cavalcante (2009) inclusão é a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós.

A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção. É para o estudante com deficiência física, para os que têm comprometimento mental, para os superdotados, para todas as minorias e para a criança que é discriminada por qualquer outro motivo. (Ibidem, 2009, p. 1)

Nesse contexto, nota-se que a inclusão está ligada a todas as pessoas que não têm as mesmas oportunidades dentro da sociedade, mas, os excluídos socialmente são também os que não possuem condições financeiras dentro dos padrões impostos pela sociedade, além dos idosos, os negros e os portadores de deficiências físicas, como cadeirantes, deficientes visuais, auditivos e mentais.

Quando se reporta a inclusão escolar percebe-se que ainda é uma realidade que traz impactos em relação às possibilidades de interação, comunicação e construção de conhecimento entre esses novos alunos que antes fora excluídos atualmente tem o mesmo direitos e deveres que um dito “normal”, isso leva não somente uma nova realidade a essa classe, mas a todo contexto escolar o qual está inserido e necessita de novas adaptações a essa nova realidade.

Mittler (2000, p.17) enfatiza que o princípio que gera a educação inclusiva é: “o de que, todos devem aprender juntos, sempre que possível, levando-se em consideração suas dificuldades e diferenças”.

Nesse contexto, é fato que todos têm direito a uma educação inclusiva, independentemente da necessidade especial, esse processo de inclusão de pessoas com necessidades especiais na escola significa uma revolução educacional e é um caminho fundamental para que se atinja também a inclusão social, constitui uma meta cada vez mais firme nos diferentes sistemas e envolve o descortinar de uma escola eficiente, diferente, aberta, comunitária, solidária e democrática onde a multiplicidade leva-nos a ultrapassar o limite da integração e alcançar o objetivo de uma sociedade que almeja a igualdade para todos.

Pensar em uma escola inclusiva é pensar uma escola justa e democrática, que inclua a todos, sem discriminação, e a cada um, com suas diferenças, independentemente de sexo, idade, religião, origem étnica, raça, deficiência.

3 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA ESCOLA INCLUSIVA

Primeiramente quando se fala em uma escola inclusiva o passo inicial é a organização de um bom projeto pedagógico, pois inclusão vai além de uma escola bem mobilhada e adaptada as necessidades especiais. A equipe da escola inclusiva deve discutir o motivo de tanta repetência e indisciplina, de os professores não darem conta do recado e de os pais não participarem. Um bom projeto valoriza a cultura, a história e as experiências anteriores da turma.

Para Sassaki (2003) uma escola inclusiva tem as seguintes características:

Um senso de pertencer

Filosofia e visão de que todas as crianças pertencem á escola e á comunidade e de que podem aprender juntas.

Liderança

O diretor envolve-se ativamente com a escola toda no provimento de estratégias.

Padrão de Excelência

Os altos resultados educacionais refletem as necessidades individuais dos alunos.

Colaboração e cooperação

Envolvimento de alunos em estratégias de apoio mútuo (ensino de iguais, sistema de companheiro, aprendizado cooperativo, ensino em equipe. co-ensino equipe de assistência aluno-professor, etc.).

Novos papéis e responsabilidades

Os professores falam menos e assessoram mais; psicólogos atuam junto aos professores nas salas de aula; todo o pessoal da escola faz parte do processo de aprendizagem.

Parceria com os pais

Os pais são parceiros igualmente essenciais na educação dos filhos.

Acessibilidade

Todos os ambientes físicos são tornados acessíveis e, quando necessário, é oferecida tecnologia assistiva.

    Ambientes Flexíveis de aprendizagem

Espera-se que os alunos se promovam de acordo com o estilo e ritmo individual de aprendizagem e não de uma única maneira todos.

Estratégias baseadas em pesquisas

Aprendizado cooperativo, adaptação curricular, ensino de iguais, instrução direta, ensino recíproco, treinamento em habilidades sociais.

Novas formas de avaliação escolar

Dependendo cada vez menos de testes padronizados, a escola usa novas formas de avaliar o progresso de cada aluno rumo aos respectivos objetivos.

Desenvolvimento profissional continuado

Aos professores são oferecidos cursos de aperfeiçoamento continuo visando a melhoria de seus conhecimentos e habilidades para melhor educar seus alunos.

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