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A Educação Especial

Por:   •  28/10/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.287 Palavras (6 Páginas)  •  221 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA LICENCIATURA

JOCILENE LIMA DOS SANTOS

“EDUCAÇÃO ESPECIAL”

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Linhares

2015

 

JOCILENE LIMA DOS SANTOS

“EDUCAÇÃO ESPECIAL”

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia Licenciatura da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Ensino do 8º semestre: Educação de Jovens e Adultos, Processos Escolares de Inclusão, Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, Projeto de Ensino em Educação e Seminário VIII e seus professores.

Linhares

2015

INTRODUÇÃO

O processo de inclusão dos alunos especiais, é um tema bastante preocupante e comentado no mundo todo, a partir da década de 1990, difundiu-se com força a defesa de uma política educacional de inclusão dos sujeitos com necessidades educativas especiais, propondo maior respeito e socialização efetiva destes grupos.

Desse modo, diversas têm sido as formas de realização da inclusão, sabe se quer e de consenso que a pessoa com necessidades educacionais especiais se beneficia das interações sociais e da cultura na qual está inserida, sendo que essas interações, se desenvolvidas de maneira adequada, os alunos poderão sim ser incluídas no ambiente social.

No texto a seguir a relatos de pais professores e de alunos surdos sobre o seu dia a dia na escola, fala também de algumas necessidade e mudanças que poderia ser feito no ambiente escolar, para a melhoria da educação dos alunos especial.

1. Educação especial

O processo de inclusão das pessoas com necessidades educacionais especiais passou por diversas variáveis, alunos eram matriculados, no entanto, poucas intervenções eram realizadas, as práticas pedagógicas não conduzem a uma aprendizagem significativa para o aluno, surge no cenário a inclusão educacional, entendendo finalmente que este aluno necessita ser alfabetizado atendendo suas especificidades.

Páez (2001) descreve que a inclusão pode trazer benefícios incontestáveis para o desenvolvimento da pessoa com deficiências, desde que seja oferecido na escola regular, necessariamente, uma Educação Especial que, em um sentido mais amplo, “significa educar, sustentar, acompanhar, deixar marcas, orientar, conduzir” (p. 33).

É consenso que a pessoa com necessidades educacionais especiais se beneficia das interações sociais e da cultura na qual está inserida, sendo que essas interações, se desenvolvidas de maneira adequada, serão propulsoras de mediações e conflitos necessários ao desenvolvimento pleno do indivíduo e à construção dos processos mentais superiores (Vygotsky, 1987).

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96 define no art. 58, que "a educação especial como modalidade de educação escolar, deve ser oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para os educandos com necessidades especiais". No seu art. 59 preconiza que os sistemas de ensino deverão assegurar aos alunos "currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica para atender às suas necessidades" e a aceleração de estudos para que alunos superdotados possam concluir em menor tempo o programa escolar. Nesse sentido, o artigo 24 evidencia a "possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação de aprendizado", como uma tarefa da escola. Porém, muitos educadores não possuíam orientação adequada para o processo de inclusão e alfabetização de alunos portadores de deficiências.

Para Salles (2007): A formação de professores deverá desenvolver-se em ambiente acadêmico e institucional especializado, promovendo-se a investigação dos problemas dessa modalidade de educação, buscando-se oferecer soluções teoricamente fundamentadas e socialmente contextualizadas. Devem ser utilizados métodos e técnicas que contemplem códigos e linguagens apropriados às situações específicas de aprendizagem, incluindo-se, no caso de surdez, a capacitação em língua portuguesa e em língua de sinais. Nos casos de cegueira, a capacitação no código Braille; nos casos de surdo-cegueira, a capacitação para o uso de língua de sinais digital.

Segundo a pesquisa de Flávia Furtado Silveira e Marisa Maria Brito da Justa Neves com o artigo “Inclusão Escolar de Crianças com Deficiência Múltipla:  Concepções de Pais e Professores, os professores argumentam que a inclusão só é possível para pessoas com necessidades educacionais especiais menos comprometidas, demonstrando uma descrença em relação à inclusão escolar do deficiente múltiplo, os objetivos educacionais, para alunos especiais seriam as atividades de socialização, de autonomia em relação à higiene pessoal e atividades de cunho pedagógico. A pesquisa feita indica que o reconhecimento por parte dos professores da importância do trabalho conjunto com as famílias.

A opinião dos pais aponta que o ensino especial seja a melhor opção para suas crianças, e que o ensino em classe regular, a receio pois considerando as extremas dificuldades apresentadas por seus filhos, tem as classes regulares com turmas cheias, o despreparo dos professores, o preconceito por parte dos alunos e, mais uma vez, as dificuldades exacerbadas da própria criança, como os principais fatores impeditivos da inclusão. Os dados da pesquisa, em consonância com Kassar (1999), demonstram que, para os pais, a escola tem seu valor para os deficiêntes múltiplos somente no sentido da interação com outros colegas em detrimento da aprendizagem sistemática.

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