A FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO EM LIBRAS (LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS)
Por: NelcelyCorreia • 8/12/2019 • Artigo • 2.694 Palavras (11 Páginas) • 763 Visualizações
FAVENI – FACULDADE DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE
NELCELY CORREIA GÓES
A FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO EM LIBRAS. (LINGUA BRASIELIRA DE SINAIS)
OURO PRETO DO OESTE
2019
FAVENI – FACULDADE DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE
NELCELY CORREIA GÓES
A FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO EM LIBRAS. (LINGUA BRASIELIRA DE SINAIS)
[pic 2]
OURO PRETO DO OESTE
2019
A FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO EM LIBRAS. (LINGUA BRASIELIRA DE SINAIS)
NELCELY CORREIA GÓES[1]
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). “Deixar este texto no trabalho”.
RESUMO-
O artigo buscou levar ao conhecimento do leitor que embora haja uma lei que obriga a inclusão do aluno com deficiência auditiva, eles ainda não estão sendo incluídos como deveriam ser, pode-se notar também através da pesquisa de campo o quão despreparado estão os professores que estão atuando em sala aula para consolidarem essa inclusão, também pode-se constatar que a formação do pedagogo está muito aquém do ideal, com poucas horas para essa formação o acadêmico não sai preparado para atuar e interagir com educandos com deficiência auditiva. Os alunos surdos não se sentem incluídos, pois suas atividades são diferentes dos demais e não interagem com os demais a não ser por meio do interprete. Portanto é papel da escola e do professor empenhar-se por fazer essa inclusão.
PALAVRAS-CHAVE: Inclusão. Libras. Deficiência auditiva. Professor.
INTRODUÇÃO
O presente artigo foi elaborado através de pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo, tendo como objetivo compreender a formação docente para atuação em sala de aula e a interação com deficientes auditivos.
Por muito tempo, o deficiente foi tido como aberração, eram abandonados, sacrificados, eram marginalizados como se fossem diabólicos, com o decorrer da história foram revendo esses conceitos e começou uma mudança na forma de pensar da sociedade para com os deficientes, entretanto por um tempo ainda não se deu real importância a eles, eles eram exibidos em shows, como atrações em circos, mas aos poucos foi dando-se a devida importância para os mesmos, até que foram reconhecidos como seres humanos e portanto passaram a ter os mesmos direitos que os demais.
No caso especifico do deficiente auditivo em 2002 passaram a ter sua própria língua reconhecida oficialmente como a segunda língua brasileira, passando a ter o direito a educação e a utilização da mesma em sala de aula, outro grande progresso foi o direito concedido de terem um interprete para auxilia-lo em sala de aula, pois mesmo que o professor estivesse capacitado para falar em LIBRAS, seria inviável para o mesmo expor uma aula toda em LIBRAS.
Embora a formação do professor ainda não esteja atingindo o ideal, está no caminho certo, só se espera que o professor e a escola cumpram seu papel de incluir os alunos com deficiências auditivas e ser um marco na vida do mesmo.
OBJETIVO
O objetivo desse trabalho é conscientizar da necessidade de uma melhor formação docente em LIBRAS para melhor desempenho do profissional no âmbito escolar e profissional.
DESENVOLVIMENTO
A formação do pedagogo com habilitação para séries iniciais no curso de pedagogia tem a disciplina linguagem brasileira de sinais (LIBRAS), no entanto são apenas 40 horas, muito pouco, pela importância da mesma para a formação do docente, o pedagogo sai dos bancos da faculdade despreparado para os desafios que é comunicar-se com os alunos com deficiência auditiva, embora o aluno com essa deficiência tenha seu interprete, o professor precisa comunicar-se diretamente com o educando, pois se o mesmo comunica-se apenas pelo interprete, causa uma barreira entre o professor e o aluno.
O pedagogo então necessita complementar sua formação em LIBRAS, se o mesmo quer ter autonomia para comunicar-se com seu aluno. Isso dificulta, pois muitas vezes ele até tem o desejo, mas devido aos custos acabam perdendo a oportunidade de buscar a formação nessa área especifica.
O pedagogo necessita dessa qualificação para que sua atuação no meio educacional seja relevante, tanto para o professor quanto para os educandos.
QUANDO COMEÇAR O ENSNO DE LIBRAS?
Desde 2002 a linguagem brasileira de sinais e reconhecida como língua, ganhando esse status por preencher todos os requisitos para tal. O deficiente sempre foi discriminado, seja qual fosse a deficiência, eram tidos como anormais, eram banidos da sociedade, aos poucos foram sendo aceitos, porém muitas famílias escondiam essas pessoas, muitas das quais nem os vizinhos sabiam de sua existência, aos poucos esses paradigmas foram mudando, hoje temos a lei que determina a inclusão dessas crianças no meio escolar, porém de uma certa maneira eles acabam sendo excluídos, mesmo estando no meio escolar, suas atividades são diferenciadas, são excluídos em certas brincadeiras na hora de brincarem.
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