A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
Por: Herbert Padovani • 16/9/2019 • Trabalho acadêmico • 2.480 Palavras (10 Páginas) • 183 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA 4
3 ESCOLA – ACESSO À CULTURA E FORMAÇÃO CIDADÃ 7
3.1 EDUCAÇÃO E CIDADANIA EM PARANAGUÁ 7
4 CONCLUSÃO 9
REFERÊNCIAS......................................................................................................................10
INTRODUÇÃO
A Constituição Federal de 1988 no artigo 3º e incisos I e IV é clara em dizer que, “constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I- construir uma sociedade livre, justa e solidaria; IV- promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. ” (BRASIL, 1988. p. 1). Portanto, fazer com que todos sejam iguais e proporcionar condições igualitárias é um dever da nação.
Neste sentido, a instituição escolar é de grande importância na sociedade, pois está diretamente ligada a formação de crianças e jovens, que são partes constituintes dessa realidade. Ao pensarmos que os estudantes passam muitas vezes de quatro até cinco horas na escola, e ao longo da vida até doze anos frequentando esse local, observamos quão grande é a missão dessa instituição.
Sua função social é de extrema relevância, quando consideramos que também é a partir da escola que podem ser promovidas ações de socialização, que garantirão maior desenvolvimento da nação, à medida que a educação pode dar acesso a cultural e a formação cidadã. Ter indivíduos críticos, tolerantes, dispostos ao diálogo, promovedores de acesso e possibilidades, sem dúvida é papel dessa instituição.
Para tanto o presente trabalho tem como objetivo analisar a função social da escola, trazendo a discussão se o modelo tradicional seria capaz de se adequar as novas realidades. Assim como, a importância da participação daqueles que estão envolvidos na educação (governos, comunidades e professores). Posteriormente, analisaremos a promoção da cultura e acesso a cidadania a partir da escola, trazendo o caso do Município de Paranaguá.
função social da escola
A escola é um espaço que agrega as mais diversas culturas, credos, etnias, é responsável por acolher indivíduos oriundos das mais diversas realidades, por isso há uma função social intrínseca a ela, que é desenvolver o pensamento crítico, possibilitar a conquista de conhecimentos e sociabilização dos indivíduos que nela frequentam, garantindo seu acesso à cultura e cidadania. A escola pública contemporânea pode ser questionada com relação a seu papel: é uma instituição reprodutora da realidade social ou transformadora da mesma?
Segundo Bueno (2001), “A ampliação/universalização do acesso ao ensino obrigatório no país é um fato, pode-se afirmar que, a partir da década de 60, foi se constituindo uma verdadeira escola de massas. ” (p.3). Portanto, todos têm direito ao acesso à escola, independentemente de suas origens ou condições. A escola nesse sentido carece de um planejamento para atender as necessidades da comunidade que está inserida. A escola tradicional desenvolvida anteriormente a esse período teria a capacidade de atender a realidade da atualidade, à medida que a nova escola enfrenta desafios como: ser composta de um número maior de indivíduos oriundos de diversas camadas sociais e com necessidades de inclusão (físicas ou educacionais)? Além de conviver com precariedades de recursos didático-pedagógicos, estruturas físicas e de formação?
Para José Geraldo Silveira Bueno (2001) a escola deve se manifestar a partir de uma reflexão crítica, sendo assim, sua função
“deve ser entendida como espaço de resistência, em que se consegue pequenos ganhos, mas que, se forem constantes e contínuos, contribuir tanto para elevação da qualidade do ensino em geral se constituir em formas de embates contra políticas educacionais que desconsideram a qualidade de ensino.”(BUENO, 2001, p.9).
E para que a qualidade de ensino se efetive, deve estar ligada a realidade da comunidade, neste caso, a escola pública, que a muito tempo vem buscando a transformação de um cotidiano pautado em fracassos e irrelevâncias, para um desenvolvimento educacional que segue uma democratização do ensino, que efetivamente traga mudanças que se observem sobre o olhar das comunidades populares que ela integra.
O espaço escolar não pode ser entendido como inercio, voltado apenas a reprodução de conteúdo, orientados por manuais didáticos que muitas vezes em nada condizem com a realidade escolar vivenciada pela comunidade que a constitui, mas, como um ambiente vivo, gerador e possibilitador de entendimento real e crítico sobre sua própria realidade, que oriente os indivíduos sobre suas condições, debilidades, dificuldades e até mesmo suas possibilidades como cidadãos. É fazer com que a escola seja um espaço de ampliação de conhecimentos.
“Ainda que as relações entre escola pública, especialmente nos níveis fundamental e médio, e educação popular não sejam questão central na formulação das políticas públicas, a análise do cotidiano escolar evidencia que a atuação na escola pública, hoje, não pode desconsiderar as classes populares que a constituem. ” (ESTEBAN,2007. p.10).
Dessa forma, as práticas que orientam a dinâmica pedagógica devem estar voltadas a atender a educação daqueles que a constituem. Quando se dá atenção a singularidade de cada instituição, ao caso ímpar de cada uma, observamos que além da democratização do acesso também se faz necessário a democratização do conhecimento, para que haja reais possibilidades emancipatórias e não desqualificações e fracassos dos estudantes e consecutivamente da comunidade.
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