A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
Por: Maximiano Rodrigues • 30/11/2020 • Projeto de pesquisa • 2.654 Palavras (11 Páginas) • 175 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
LICENCIATURA PLENA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
ACADÊMICOS: - ADELMAR DIAS LACERDA NETO
- DAYANE SUELEM DOS SANTOS RAMOS - GABRIELA SARGES BRAGA
- PATRICIA SOUSA DE ALMEIDA
FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
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Macapá
2015
ACADÊMICOS: - ADELMAR DIAS LACERDA NETO
- DAYANE SUELEM DOS SANTOS RAMOS - GABRIELA SARGES BRAGA
- PATRICIA SOUSA DE ALMEIDA
FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
Trabalho apresentado ao Curso de Licenciatura em Educação Física da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Sociedade, Educação e Cultura Inclusiva, Língua Brasileira de Sinais – Libras, Seminário da Prática I, Educação a Distância.
Professores: Wison Sanches, Mariana de Oliveira, Regina Célia Adamuz, Rosely Cardoso Montagnini, Sandra C. Malzinoti Vedoato, Mari Clair Moro Nascimento, Vilze Vidotte Costa.
Macapá
2015
SUMARIO Pág.
INTRODUÇÃO ............................................................................................... ......... 4
DESENVOLVIMENTO ..................................................................................... ......... 5
CONCLUSÃO .................................................................................................... ......... 10
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................... ......... 11
INTRODUÇÃO
O espaço escolar é formado em sua essência pela pluralidade de idéias, ocasionada pela presença de vários sujeitos os quais são à sua própria parte, um universo em constante transformação. É no contexto escolar que também existe a possibilidade de transformação do sujeito através da construção do conhecimento e da sua formação crítica, tornando-o sabedor dos seus direitos e deveres para a vida em sociedade, dando-lhe assim plenas condições para que ele próprio possa ser o responsável pela melhoria da sua qualidade de vida e de sua comunidade.
DESENVOLVIMENTO
O espaço escolar é onde o sujeito inicia sua trajetória rumo ao seu desenvolvimento enquanto ser social e, portanto, é comum surgir nesse espaço muitas situações como: certezas, dúvidas, divergências e afinidades, pois tais situações estão comumente inerentes no processo de formação do caráter e da personalidade do cidadão. Diante disso, um espaço que tenha esse tipo de responsabilidade deve estar bem preparado para oferecer uma educação de qualidade capaz de suprir as expectativas dos seus educandos, pois a escola tem a função de preparar para a sociedade um sujeito crítico consciente das desigualdades existentes em nosso sistema social, capaz de construir uma sociedade mais justa e assim contribuir para a construção de um mundo sem opressão, com mais igualdade e justiça.
No entanto, é na escola que deve também se desenvolver no aluno o entendimento de como ocorrem as diferenças e desigualdades presentes no cotidiano social, ainda que esse entendimento seja permeado de conflitos. Devemos conceber a verdade de que a escola é um espaço destinado à transformação da realidade de todos através da construção do saber, e para isso deve ser presente neste espaço mecanismos pedagógicos e metodológicos que minimizem as diferenças existentes entre todos os indivíduos que fazem parte da comunidade escolar como forma de mostrar, dar o exemplo que deve ser seguido por todos adiante. A escola deve valorizar e primar pelos valores sociais, étnicos e culturais da comunidade na qual ela está inserida, sempre observando e respeitando as peculiaridades de cada ser.
A educação como propósito deve buscar a eliminação dos preconceitos e discriminações em prol de um mundo sem opressão, com mais igualdade e justiça, devendo ainda propor a compreensão de como ocorre o processo de construção das diferenças e desigualdades, ainda que as mesmas sejam conflituosas (CANEN & MOREIRA, 2001).
A escola de hoje é uma discussão polemica e ao mesmo tempo necessária que exista. Hoje muito se discute a concepção de uma escola que agregue os valores e peculiaridades de seus educandos como forma de construção do saber eclético, multicultural e multifaces, um ensino que deva lhe oportunizar uma gama maior de conhecimentos, nas mais variadas áreas, despertando no aluno o espírito investigativo para que ele possa procurar suas respostas ao invés de aceitar a verdade de outros, e como conseqüência desenvolver seu senso crítico e analítico do mundo em que vive.
Para Bettini, Albiazzetti & Da Silva (2013):
[...] as escolas são vistas como organizações necessariamente inovadoras. Assim, devem ser pensadas e planejadas como organizações que aprendem, ou seja, estão abertas à investigação e à autocrítica.
Apesar dos esforços, ainda comungamos de um modelo de escola completamente despreparada, deficitária, discriminatória, preconceituosa e desigual, que se limitam somente ao ato básico de ensinar o “B-A-BÁ” sem se preocuparem com a formação do intelecto e crítico do educando. Tal afirmação está no fato de que muitas escolas pelo Brasil (inclusive neste Estado) que ainda não conseguem ofertar o ensino formativo aliado à implementação de novas metodologias e tecnologias, que desperte no aluno a sua criatividade e estimule o seu pleno desenvolvimento.
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