A GESTÃO ESCOLAR E A LUDICIDADE NO COTIDIANO

GESTÃO ESCOLAR E A LUDICIDADE NO COTIDIANO

Juliana Cristina Anacleto Oliveira

Prof. Orientador: Leandro Zeferino

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Curso (PED0862) – Estágio III – Gestão Educacional

27/05/17

RESUMO

Paper que se refere a gestão de uma escola e como ter o lúdico envolvido nesse ponto, pois cada gestor precisa ter um pouco de ludicidade para trabalhar em um ambiente que vai ser tornar a ponte para a sua formação. Demonstrando que não precisar ser um profissional carrancudo para obter um escola de exemplo para todos.

Palavras-chave: Gestão.Ludico.Gestor.

1 INTRODUÇÃO

No decorrer desse paper irei apresentar que o lúdico e uma gestão escolar podem sim andar do mesmo lado, pois o diretor que saber como se portar com um aluno, com um pai, com um de seus funcionários sendo ele um grande exemplo para todos que o cerca.

Gestões escolares e lúdicas andam lado a lado dentro de uma unidade de ensino, onde pode torna um ambiente cada vez mais saudável para as crianças que ali iram freqüentar, pois como sabemos e pelo lúdico que a criança se cria, se desenvolve. Não podendo a escola ser um ambiente traumatizante para os pequenos.

2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA

A ludicidade um fator muito importante para a saúde mental tanto das crianças como a dos adultos, tem por esse fato que o ambiente escolar tem que ser um espaço que tenha mais atenção dos gestores, pois a mente é um espaço de livre expressão.

Sendo o lúdico uma possibilita de ponte da relação da criança com o mundo externo, por esse fato a gestão da escola tem que estar mais perto do cotidiano da escola.

Para Piaget (1986), o desenvolvimento da criança acontece através do lúdico. Ela precisa brincar para crescer, precisa do jogo como forma de equilibração do mundo.

Assim como o pensamento de Piaget a gestão da escola precisa estar atentos para como o lúdico vem sendo aplicado com os alunos, pois o aluno para se desenvolver por completo precisa ter seus momentos de brincadeiras e jogos.

Nesse ponto a gestão tem um papel muito importante, pois a mesma pode planejar e cobrar atividades lúdicas tanto nos momentos em que as crianças estão livres, proporcionando atividades que trabalhem a ludicidade das mesmas.

Para Maia:

A gestão passa a ter outro sentido, ou seja, o de suscitar o trabalho coletivo, valorizar os agentes/profissionais da ‘escola’ e contribuir para o alcance de um bom ambiente de trabalho (2000, p. 88).

Para uma gestão escolar ser igualitária devesse pensar que todos os profissionais que estão dentro da unidade de ensino têm suas importâncias. Pois cada um tem a ensinar e proporcionar momentos de aprendizados para as crianças. Quando uma professora decide trabalhar como o pão e feito a cozinheira pode ajudar a fazer as massas de pão e estimular as crianças a trabalharem a sua criatividade, pois elas poderão modelar a massa de qualquer maneira e forma que elas quiserem. Por isso uma gestão escolar tem que ter bem esclarecido que todos que estão na escola são peças mais que fundamentais para obter um ambiente de trabalho positivo e saudável.

Para Gomes (2008, p. 18), há uma estreita relação entre o olhar e o trato pedagógico da diversidade e a concepção de educação que informa as práticas educativas.

A gestão escolar tem em suas mãos o poder de ver o pedagógico que vem sendo trabalhado em seu ambiente de ensino e a pratica que vem sendo aplicadas dentro da sala de aula. Pois o que o professor planeja pode ser modificado pela gestão da escola, onde parte gestora consegue verificar se o lúdico esta sendo aplicado da maneira que deveria ser.

Conforme Nunes:

As atividades lúdicas são excitantes, mas também requerem um esforço voluntario. As situações lúdicas mobilizam esquemas mentais. Sendo uma atividade física e mental, a ludicidade aciona e ativa as funções psico-neurologicas e as operações mentais, estimulando o pensamento (2004).

O trabalho com lúdico requer uma dedicação a mais da parte do professores, pois, são momentos que são trabalhos e montados diversas situações na mente dos alunos. Momento delicado pois precisa ser ter cautela pois como o lúdico é uma ponte da o mundo ao redor do aluno, não se pode ocorrer traumas que fiquem ligados a memória da criança.

Conforme Gomes:

[...] apropriar-se de profundo conhecimento de si próprio e da criança, dominar conhecimentos culturais e científicos, produzir uma visão crítica e política da realidade, gostar da criança e compreender sua forma lúdica e criativa de conhecer, além de desenvolver as capacidades de observação e reflexão, de articulação criativa e dinâmica entre teoria e prática e de trabalho em equipe (2009, p. 51).

Cabe ao gestor de uma unidade de ensino procurar buscar conhecimento sobre o ambiente escolar e seus alunos, saber como cada aluno se comporta em meio a escola, compreender que os fatores culturais de cada bairro e de cada cidade muda, e que o ambiente escolar proporciona essa troca de identidades, saber como é seu convívio e qual é a realidade da unidade escolar para poder consolidar e lidar com os problemas que nela haver. Ter o gosto pelo seu trabalho sendo um profissional que se imponha mais não seja aquele monstro temido, que nem os profissionais da escola gostem e muito menos as crianças. O gestor precisa ser flexível rígido no momento certo, sendo companheiro dos alunos.

Segundo Vygotsky (2012) o adulto ocupa lugar de mediador entre as crianças e o mundo, entre as crianças e o objeto do conhecimento. Atua, portanto, como possibilitador capaz de promover as interações entre ensino e aprendizagem.

Em relação com a criança podemos colocar a mesma como um sujeito histórico que se desenvolve por meio de práticas que são tanto social como educacionais e na instituição de ensino onde está o seu espaço educativo no qual ocorre o envolvimento e o contato com os professores e outras crianças. É no ambiente escolar