A Gestão Educacional
Por: Paulapratesf • 22/8/2022 • Artigo • 5.638 Palavras (23 Páginas) • 101 Visualizações
NOME DA INSTITUIÇÃO
NOME SOBRENOME (Arial fonte 12)
PANDEMIA E EDUCAÇÃO: NOTAS DO CONTEXTO BRASILEIRO
CIDADE DO ALUNO (Arial, fonte 12)
2022
NOME DA INSTITUIÇÃO
NOME SOBRENOME (Arial fonte 12)
PANDEMIA E EDUCAÇÃO: NOTAS DO CONTEXTO BRASILEIRO
Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título especialista em NOME DO CURSO
CIDADE (Arial, fonte 12)
2022
PANDEMIA E EDUCAÇÃO: NOTAS DO CONTEXTO BRASILEIRO
Autor[1], (digitada em letra tamanho 12)
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).
RESUMO
Este artigo aborda questões relacionadas à aprendizagem e seus possíveis aprimoramentos por meio do uso de tecnologias. No ano de 2020, em meio ao momento em que toda a humanidade foi afetada pelo advento de uma pandemia, causada pelo COVID-19, mudanças abruptas ocorreram em todas as instâncias. As escolas não foram ilesas por todas as mudanças pelas quais milhões de pessoas foram afetadas. No presente artigo, os autores discutiram os problemas deste momento de pandemia, convidando os leitores a pensar sobre o momento atual, tendo em vista as possibilidades desiguais que surgiram pelo processo educacional mediado por tecnologias e mídias digitais.
PALAVRAS-CHAVE: Pandemia. Educação. Desigualdade. Aprendizagem. Tecnologia.
- INTRODUÇÃO
Em março de 2020 a escola carregava a alegria de um ano que estava apenas começando. No Brasil, o calendário escolar e a rotina escolar continuavam normais. Esperança, renovação e sorrisos estavam estampados nos rostos dos alunos e professores para mais um ano que se iniciaria. Alunos ansiosos para conhecer seus colegas mais jovens e também feliz por reencontrar os amigos. Entre os corredores e as salas de aula: havia risos, conversa, abraços e palavras de boas-vindas.
No entanto, no cerne desta narrativa há espaço para compreendermos novas dinâmicas de afeto e aprendizado que ainda repercutem na vida em tempos de “isolamento social”. De um dia para todas as pessoas tiveram mudanças repentinas. Aulas suspensas, o mundo encontrou-se pausado. As escolas foram fechadas em todo o mundo. As salas de aula foram transferidas para as casas e a lousa foi substituído pelas telas de computadores, tablets, notebooks e celulares.
Os pais ficaram mais atentos à rotina dos filhos e os professores tiveram que se tornar participantes de um mundo, ativando seus perfis nas redes sociais e produzindo conteúdo de diferentes formas. Assim, novos vínculos foram criados. A vida, em sua essência humana e concreta, foi paralisada. As pessoas foram impedidas de sair de suas casas, sendo obrigados ao confinamento, na ausência de contato social. Junto com isso, a dinâmica do contexto familiar teve que ser repensada, e o papel do professor se desdobrou em inúmeras outras funcionalidades e competências, fazendo com que o cotidiano se apresente de diferentes formas (Nuza, 2020). Mesmo em processo de adaptação, o medo e a incerteza dominaram as pessoas e, a população nunca sentiu tanto os efeitos da globalização. O capitalismo, o colonialismo e o patriarcado tornaram-se ainda mais evidentes, atravessando os diversos setores da sociedade e colocando as relações humanas em instabilidade (Santos, 2020).
Nesse sentido, ao falar sobre “o poder pedagógico do vírus”, o professor e chefe do Centro de Estudos da Universidade de Coimbra, Boaventura de Sousa Santos (2020) discute como pandemia que atualmente assola o mundo contemporâneo pode ser entendida como metáfora para novos processos de aprendizado, ao mesmo tempo que provoca novas questões e inquietações que vão surgindo. Se observar a ordem dos fatos, as próprias questões históricas e sociais devem ser repensadas.
Desde sua descoberta, muito se discutiu sobre sua origem, a capacidade de mutação do vírus, como esse microrganismo patogênico “migrou” para a espécie humana, destacando os efeitos contágio em massa causado pelo vírus, dando origem, em março de 2020, a um surto que, posteriormente, foi declarado pandemia (Barreto; Rocha, 2020). A partir daquele momento, em maio, o mundo se viu em uma nova ordem, repensando o curso da humanidade, reconhecendo que a pandemia foi
[...] anunciado, o vírus percorreu o mundo, instalou-se em corpos, milhares de pessoas se tornaram gravemente doente, o sistema de saúde de países ricos e pobres entrou em colapso, as mortes se multiplicaram, o pânico se instalou, as tão celebradas relações comerciais e pessoais foram comprometidas, as fronteiras foram ressurgiu e o direito de ir e vir foi bloqueado. Empresas, escolas, esportes, cultura atividades, encontros, contato humano, conversas e afetos foram interrompidos. Os aeroportos eram fechados, transporte público parado, viagens e passeios suspensos. As atividades escolares devem ser parou abruptamente. O mundo fechou. (Couto; Couto; Cruz, 2020, p. 204).
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