A Historia e Conceito do EJA
Por: catarinasantiago • 23/3/2017 • Trabalho acadêmico • 601 Palavras (3 Páginas) • 594 Visualizações
História e conceitos do EJA
A educação básicas de adultos começou a estabelecer seu lugar na história da educação no Brasil, a parti de 1930, começa a abrir escolas noturnas para trabalhar com alunos e possibilitando acesso no meio escolar. E já na década de 1940 foi um período de muitas mudanças na educação para os adultos, onde houve iniciativas políticas e pedagógicas, como a regularização do fundo Nacional do Ensino INEP e também houve uma preocupação para elaborar materiais e projetos para esses alunos.
Em 1945 com o fim da ditadura de Vargas, houve momentos de muitas críticas quanto aos adultos analfabetos, fazendo as pessoas não acreditarem na busca de um ensino de qualidade. E todo esse transtorno fez com que a educação de adultos para todos ganhasse destaque na sociedade.
A educação de jovens e adultos teve seus momentos de grandes fracassos e críticas quanto à busca de um ensino de qualidade, onde os alunos possam ter direito a uma vida mais digna, com perspectiva de construir um Brasil de mudanças positivas. Noinício desse projeto
Em janeiro de 2003, O MEC anunciou que a alfabetização de jovens e adultos seria uma prioridade do Governo Federal. Para isso, foi criada a secretaria extraordinária de erradicação do Analfabetismo, cuja meta é erradicar o analfabetismo durante o mandato de quatro anos do governo Lula. Para cumprir essa meta foi lançado o programa Brasil Alfabetizado, por meio do qual o MEC contribuirá com os órgãos públicos Estaduais e Municipais, instituições de ensino superior e organizações sem fins lucrativos para que desenvolvam ações de alfabetização.
Paulo freire
Paulo Freire é considerado um dos pensadores mais notáveis da história da pedagogia, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica e também o Patrono da Educação Brasileira.
Freire elabora uma forma de educação interdisciplinar, com o grande objetivo da libertação dos oprimidos, ou seja, a humanização do mundo por meio da ação cultural libertadora, evitando a lógica mecanicista que considera a consciência como criadora da realidade, e o mecanismo objetivista, que considera a consciência como cópia da realidade. Ele acreditava que o
educador deve ser o portador da consciência mais avançada de seu meio, necessita possuir antes de tudo a noção crítica de seu papel, isto é, refletir sobre o significado de sua missão profissional, sobre as circunstâncias que a determinam e a influenciam, e sobre as finalidades de sua ação.
No pensamento de Freire o aluno não é um deposito que deve ser preenchido pelo professor, ele acreditava que cada um ou juntos, pudessem descobrir novas formas de aprender e que o professor era só mediador. A educação é vista por Freire como pedagogia libertadora capaz de torna-la mais humana e transformadora para que homens e mulheres compreendam que são sujeitos da própria história. Freire sugeriu conversar sobre a vida desses aluno e trazer isso para dentro da sala, ele acreditava q por eles terem parado de estudar já tinha uma certa frustação de começar do zero e trazendo mais a suas realidades para dentro de uma sala ajudaria mais no aprendizado, Sendo assim cabe ao educador mediar à aprendizagem sempre priorizar a bagagem de conhecimentos trazida pelo aluno da sua vivência, esse conhecimento prévio para o conhecimento letrado. A alfabetização do EJA é um processo de ensino de leitura e escrita que deve ser acompanhada do processo de conhecimento e construção de práticas sociais importantes com o objetivo de oportunizar a conclusão da educação básica, proporcionando aos alunos novas chances de inserção no mercado de trabalho e aperfeiçoamento para que possam acompanhar o ritmo acelerado das novas descobertas e assimilar os novos processos de produção.
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