A IMPLANTAÇÃO DE UMA SALA MULTIFUNCIONAL EM UMA ESCOLA DA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE BOM JESUS DAS SELVAS-MA.

INSTITUTO FEDERAL DO MARANHÃO

CAMPUS BURITICUPU

CURSO DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA

IMPLANTAÇÃO DE UMA SALA MULTIFUNCIONAL EM UMA ESCOLA DA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE BOM JESUS DAS SELVAS-MA.

BURITICUPU-MA

JUNHO, 2019

BRENDA CELES SOUSA CARVALHO

DÁTILA LORRANY LAGO RODRIGUES

FRANCISCO MACIEL BARBOSA DOS SANTOS

GIRLAN MASCARENHAS DE LIMA

IRENILDE NUNES SILVA

MAYKELLE NUNES SOUSA

IMPLANTAÇÃO DE UMA SALA MULTIFUNCIONAL EM UMA ESCOLA DA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE BOM JESUS DAS SELVAS-MA.

Disciplina: Política Educacional Inclusiva

Professor: Leandro Nogueira

BURITICUPU-MA

JUNHO, 2019

IMPLANTAÇÃO DE UMA SALA MULTIFUNCIONAL EM UMA ESCOLA DA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE BOM JESUS DAS SELVAS-MA

RESUMO

Sabendo que a escola deve cumprir o seu papel em ofertar educação especializada adequada, que atenda as necessidades dos alunos e valorizando as diferenças através de práticas e políticas pedagógicas voltadas a inclusão e permanecia desses alunos com necessidades especiais, que este projeto tem como objetivo oferecer aos alunos com necessidades especiais o acesso ao conhecimento através de recursos didáticos, pedagógicos e tecnológicos, que minimizem as barreiras no processo ensino-aprendizagem por meio da implantação de uma sala multifuncional. A Sala de Recursos Multifuncionais deve ser um espaço flexível, com condições materiais e professores qualificados (que podem ser da classe comum ou especializado) para desenvolver práticas pedagógicas que possibilitem ao aluno a acessibilidade ao currículo e sua inclusão escolar, Oliveira et al (2015). A partir desse projeto possamos promover a organização, integração e participação da comunidade escolar, a fim de eliminar a exclusão dos alunos com necessidades especiais, incluindo-os e atendendo nas atividades escolares de forma igual.

Palavras-chave: Educação Especial. Ensino-Aprendizagem. Inclusão. Salas de Recursos Multifuncionais.

INTRODUÇÃO

Segundo Rodrigues e Batista (2015), “o atendimento especial nas escolas de todo o Brasil foi iniciado na década de 1980, e era feito de acordo com o processo integracionista, que tinha como objetivo a integração de alunos com deficiências ao ambiente escolar” (apud, Miranda 2008, p.36). A prática da inclusão nas escolas foi iniciada há muito tempo, porém ainda é muita restrita e só no papel.

Nosso país apresenta leis, diretrizes e programas que impulsiona por mudanças das práticas educacionais nas escolas, desafiando os professores a desenvolverem novas metodologias para a participação ativa que beneficie todos os alunos, mas nem todas as escolas apresentam no seu Programa de Políticas Pedagógicas ações sobre educação especial ou a inclusão.

Uma das barreiras é o fato de que muitos não avaliam a inclusão como uma atualização de seus conhecimentos dando outro significado ao processo de construção do indivíduo entendendo desse modo, a amplitude que envolve o processo inclusivo, segundo Santos e Menezes (2017).

Para que possa desenvolver políticas que facilitem o processo de inclusão dos deficientes no sistema escolar e, acima de tudo buscar aprimorar e facilitar um serviço que atenda a especificidade de cada aluno é com implantação de uma Sala Multifuncional, pois esse método visa garantir a permanência e a inclusão dos alunos no ambiente escolar, uma vez que ajudará a quebrar as barreiras do preconceito no ambiente social. Trata-se de um atendimento em turno diferente ao que o aluno está regulamente matriculado, Rodrigues et al (2012, p.77).

A Sala Multifuncional é um local dotado de recursos pedagógicos adequados às necessidades de cada aluno, tendo como objetivo facilitar o acesso ao currículo, podendo ser realizado individualmente ou em pequenos grupos, de acordo com cada realidade e necessidade.

Para ofertar esse tipo educação especializada de qualidade é necessário que a escola se pronunciar, capacitar, organizar, e adaptar seus professores para obter melhores resultados, pois a inclusão não é só matricular o aluno com necessidades especiais e colocá-lo em uma classe comum, sem dá ênfase às suas necessidades específicas, mas dá suporte ao professor e a escola para colocar em prática sua ação pedagógica, Santos e Menezes (2017).

A escola deve cumprir sua função social, construindo uma proposta pedagógica capaz de valorizar as diferenças, com a oferta da escolarização nas classes comuns do ensino regular e do atendimento as necessidades específicas dos seus alunos, Dutra et al (2010).

JUSTIFICATIVA

Sabendo que o Atendimento a Educação Especial em algumas escolas públicas ainda não estão prevista no Projeto Político Pedagógico, tendo em vista que essa prática faz com que se rompem barreiras quanto o preconceito e discriminação ao incluírem as pessoas com necessidades especiais a um espaço adequado e um ensino de qualidade, conforme estabelecido no Decreto n.° 7611/2011, onde no art. 2° que diz:

A educação Especial deve garantir os serviços de apoio especializado voltado a eliminar as barreiras que possam obstruir o processo de escolarização de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

Desta forma, é necessária a implantação de uma sala de recursos multifuncionais na escola, para trabalhar com a inclusão e igualdade, pois os alunos da educação especial não acompanham os colegas da classe, o ideal, seria ter um apoio especializado para melhores resultados. Com esse espaço irá auxiliar os alunos com necessidades especiais a desenvolver suas habilidades. Pois a escola possui profissional especializado, mas não apresenta uma prática pedagógica quanto o Atendimento a Educação Especial.

A partir disso, com esse projeto podemos ofertar um ensino especializado elaborando, produzindo e construindo