A IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA
Por: Izylda • 22/6/2015 • Projeto de pesquisa • 3.493 Palavras (14 Páginas) • 193 Visualizações
A IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA
1) Introdução
Com a ruptura do modo de produção (o comunismo primitivo) a partir daí se tem referência do surgimento da escola, cuja referência se data milhares de anos a.C. na civilização suméria e egípcia.
A instituição escolar se desenvolve na Grécia, se educava homens livres, sendo contra a educação dos escravos fora do trabalho, pois isso afetaria a produtividade.
A ordem feudal cria uma escola parecida com a Paidéia grega.
Na educação romana ateniense e espartana o Estado era quem tomava frente na organização da educação. Já na idade média era a igreja católica quem predominava.
No Brasil os índios que aqui habitavam passavam seus conhecimentos uns para os outros, ou sendo de pai para filho.
Com a chegada dos jesuítas no Brasil em 1549 eles introduzem a educação no Brasil, criam escolas de primeiras letras e escolas de formar sacerdotes.
A educação jesuíta veio para cuidar da educação na colônia, tinha o índio como seu principal objetivo, pois a igreja tinha um papel fundamental na educação passando valores religiosos e escolares.
Sendo assim pouco se evoluiu na educação nesse período, pois a educação ficou restrita aos de melhor poder aquisitivo, só esses pequenos grupos iam para universidade em Portugal, com a chegada do Marquês de pombal (instituída reforma pombalina) se tem a primeira tentativa de criar uma escola pública estatal, mas não deu muito certo, pois o Marquês tinha como objetivo a educação jesuítica reerguer Portugal da decadência, pois a educação jesuítica não lhes convinha e não agregava a eles nenhum valor comercial.
Foram instituídas aulas régias, cada aula era autônoma e isolada.
O pensamento de pombal era criar escolas para servir os interesses do Estado, com isso à educação brasileira vira um caos.
O período 1890-1931 é frisado pela criação das escolas primárias nos Estados de 1931 a 1961 se regulamentam nacionalmente a escola superior secundaria e primaria, com crescente conjunto de idéias renovadoras, unificando e regulamentando, abrangendo a rede pública (municipal, estadual e federal) e a rede privada mesmo direta ou indiretamente ora sendo moldes de uma concepção produtivista de escola.
A história das instituições escolares só teve crescimento quando foi extinto esse fenômeno restrito a pequenos grupos, que excluía quase 90% da população.
Com a criação dos grupos escolares no período republicano continuou grande a taxa de analfabetos até o final da primeira republica.
Na década 1930 os alunos matriculados no ensino primário, médio, superior aumentou, concluem que enquanto a população quadruplicou as matriculas aumentaram vinte vezes.
2) A história da educação como reconstrução cognitiva do processo de desenvolvimento da educação ao longo do tempo.
Mas porque queremos conhecer a historia? Por que queremos estudar o passado isto são coisas realizadas pelas gerações anteriores? E dando continuidade aos estudos dos nossos antepassados iremos descobrir o que éramos no passado, no presente e o que vamos ser no futuro.
O homem tem necessidade do conhecimento da historia, sem ele é como se perdesse a memória histórica, vivesse no presente e o passado não existisse.
Os jovens de hoje vivem sem ter qualquer noção com o passado, sendo assim o oficio dos historiadores é lembra o que os outros esquecem, mesmo assim continua-se frisar o presente tudo isso decorrente do esquecimento da historia, cabe aos educadores atuais agir sobre o presente e fazer diferença buscando recuperar os conhecimentos históricos.
3) A produção historiográfica no campo educativo: construção e desconstrução da memória
a) Preservação da memória
A preservação da memória dar se no final do século XIX. Encontra apoio no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. O instituto visa preservar a memória, começa então a coletar, arquivar publicar documentos, duas obras se destacam pela relevância e extensão.
A primeira diz respeito a José Ricardo Pires de Almeida obra esta publicada em francês L’ instruction publique, ou Bresil 1500-1889, o autor da obra era medico mais estudou direito por três anos, sua narrativa compõe da instrução publica no Brasil e documento legislativo e estatístico no corpo do trabalho e em notas de rodapé.
Em sua tradução para o português compunham de 29 documentos e 46 quadros, distribuídos ao longo do texto (educação no período colonial).
O segundo destaca e reporta o primitivo Moacir vinculado ao Instituto Histórico Geográfico Brasileiro (IHGB), advogado e funcionário da câmera dos deputados e também chefe de redação, de debates levou ao pé da letra o lema “o documento fala por si“.
Empenhou-se a organizar os documentos e publicá-los em volumes, primeiro na coleção Brasiliana da biblioteca Pedagógica Brasileira, tendo como coordenador Fernando de Azevedo.
Foi publicados um total de 15 volumes, 8 volumes referente ao império, as províncias e aos Estados de São Paulo e 7 volumes sobre República.
Esses livros de Ricardo pires de Almeida e primitivo Moacir se tornaram referencia de historia da educação brasileira.
b) Ensino de historia da educação
Em 1928 Fernando de Azevedo, passando por uma reforma no currículo do Rio de Janeiro a disciplina “historia da educação” que se 1932 na nova reforma dirigida por Anízio Teixeira passou a se chamar “Filosofia e Historia da educação”.
Com a criação do curso de Pedagogia 1939 uma das disciplinas foi “historia da Educação”.
Em 1946 com a “lei orgânica do ensino normal” passou a se chamar “Historia da Filosofia da Educação”.
Foi criados livros na “Historia da Educação” para auxiliar os trabalhos dos professores, mas foram dedicadas poucas páginas a historia da educação brasileira pela maioria dos autores.
Diferentemente dos outros autores Tito Lívio Ferreira dedicou 287 páginas do livro, distribuídas em 67 breves capítulos, que falava da educação desde a chegada dos portugueses ate a independência e contava com farta documentação.
Na década de 1970 surgem
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