A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLITICO PEDAGAGÓGICO PARA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
Por: Fernanda Fogaça • 26/10/2015 • Trabalho acadêmico • 2.055 Palavras (9 Páginas) • 194 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SUPERIOR EM EDUCAÇÃO FÍSICA
RENAN FERNANDO ZABOT
A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLITICO PEDAGAGÓGICO PARA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
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FRANCISCO BELTRÃO - PR
2015
RENAN FERNANDO ZABOT
A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLITICO PEDAGAGÓGICO PARA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
Trabalho de produção textual individual Apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Organização do trabalho Pedagógico, Filosofia da Educação e pensamento pedagógico; Psicologia da Educação e da aprendizagem. .
Orientadores: Wilson Sanches, Mariana de Oliveira, Regina Celia Adamuz, Rosely Cardoso Montagnini, Sandra C. Malzinoti Vedoato, Mari Clair Moro Nascimento, Vilze Vidotte Costa.
FRANCISCO BELTRÃO - PR
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
DESENVOLVIMENTO 4
CONCLUSÃO 7
REFENCIAS 8
- INTRODUÇÃO
A educação é um direito de todos humano. Sendo os direitos assim um direito de todos, ou seja, universais, indivisíveis e interdependentes, ao assegurarmos o direito de todas as pessoas à educação estaremos implementando todo o conjunto de direitos humanos.
Esta afirmação é problematizada a partir da consideração de que a educação praticada na escola, em todos os níveis, desde o ensino fundamental ao ensino superior, discrimina e exclui pessoas e grupos sociais, através deste contexto, busca refletir sobre as possibilidades de respeitar, no âmbito do ensino regular, a igualdade e, ao mesmo tempo, a diversidade existente entre os seres e os grupos humanos, na perspectiva da inclusão.
Ao reconhecer que as dificuldades enfrentadas nos sistemas de ensino evidenciam a necessidade de confrontar as práticas discriminatórias e criar alternativas para superá-las, a educação inclusiva assume espaço central no debate acerca da sociedade contemporânea e do papel da escola na superação da lógica da exclusão. A partir dos referenciais para a construção de sistemas educacionais inclusivos, a organização de escolas e classes especiais passa a ser repensada, implicando uma mudança estrutural e cultural da escola para que todos os alunos tenham suas especificidades atendidas.
DESENVOLVIMENTO.
Pensando um pouco em relação à Escola e nossa sociedade hoje, começam vim algumas perguntas que muitas vezes não se tem respostas, uma delas seria, como a sociedade brasileira entende a função social da escola? Será que está instituição está preparada para enfrentar os desafios que a globalização nos impõe?
Muitas são as perguntas que aparecem, e poucas são as respostas que nos convencem, porém, a escola como instituição social ímpar, que ao mesmo tempo em que possui formas de organização e de funcionamento muito semelhante a qualquer outra instituição, apresenta peculiaridades que lhe são próprias, fruto da sua trajetória histórica, hoje, portanto, uma instituição social que, mediante sua pratica no campo do conhecimento, dos valores, atitudes, de interesses políticos. A escola, sem duvida, participa para a reprodução da ordem social, no entanto, ela também participa de sua transformação, quase sempre intencionalmente. Nesse contexto, o dirigente escolar, o professor, os pais de alunos e a comunidade em geral, precisam entender que a escola é um espaço contraditório e, portanto se torna fundamental que ela construa seu projeto pedagógico com a participação de todos, cabe ressaltar, nessa direção, que qualquer ato pedagógico é um ato dotado de sentido e se vincula a determinadas concepções lembrando que devem ser democráticas, que devem estar explicitas.
A gestão tem a função do dirigente escolar não se restringe ao desenvolvimento das atividades burocráticas e à organização do trabalho na escola, pauta-se, sim, em ações colegiadas com os atores que a compõem, para que não torne a função social da escola, a função de formar cidadãos sem capacidade de pensar por si só, sem a capacidade de discernir aquilo que melhor lhe convém, vivendo num país sob o regime de uma democracia.
Portanto a peça chave fundamental da função social da escola é garantir a possibilidade do sujeito torna-se livre. Consciente, responsável a fim de realizar sua função enquanto cidadão, porem essa atribuição não é só da escola, como está escrito na LDB9394/96, mas também das demais esferas da sociedade devem contribuir para construção dessa liberdade, proporcionando ao cidadão o direito de procurar, investigar, questionar, refletir, buscando soluções para os problemas cotidianos enquanto ser social.
Dessa forma, a função social da escola pode ser entendida também como um mecanismo de socialização e de inserção social levando o homem ao caminho para construção de sua consciência critica e da ética.
Em meados do início do século XX, observou-se que os conceitos de deficiência estavam ligados a restrições de sentidos humanos, o conhecimento clínico-pedagógico prestou-se à categorização dos sujeitos deficientes, e assim, durante os anos
compreendidos entre as décadas de 1950 e 1970 as classificações tornaram-se bem
mais minuciosas e descritivas passando a indicar os limites de normalidade de cada
classe.
Mas, na verdade, estes critérios e limites para indicar o “normal” geraram a exclusão de sujeitos com deficiências ou com as chamadas condutas típicas manifestações comportamentais de portadores de síndromes e quadros comportamentais de portadores de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos que poderiam ocasionar atraso no desenvolvimento e relacionamento pessoal sequer tinham a possibilidade de ir além de seus domicílios.
A educação inclusiva se apoia na premissa de que é preciso olhar para o aluno de forma individualizada e colaborativa, contemplando suas habilidades e dificuldades no aprendizado em grupo, mas isso não significa reduzir as expectativas da turma ou deixar de avaliar os estudantes: as metas de conquistas do conhecimento são estabelecidas em consonância, com o potencial de cada criança. A escola deve ser um lugar de encontro de igualdade, de desenvolvimento. Para isso precisamos construir um espaço-tempo de gestão que acolha as diferenças existentes no mundo. No Brasil, essa cisão se consolidou com a criação em 2008, da Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação inclusiva. Em cinco anos, de 2007 a 2012, o número de alunos com deficiência na escola regular passou de cerca de mais de 300 mil para mais de 600 mi. Diversas iniciativas do MEC têm auxiliado a redes públicas na tarefa de deixar para trás o modelo segregado que vigorava. Muito mais que recursos financeiros, a mudança depende de uma revisão de paradigma que ultrapassa as fronteiras da educação dizendo respeito aos conceitos de inclusão da sociedade como um todo. Aos incluir as pessoas com deficiência, a escola também setor nem um ambiente mais propício à aprendizagem. Cada um de nós é único e não existe fórmula geral que funcione para todo o ritmo de aprendizagem é individual, seja uma criança com deficiência ou não.
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