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A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: O LÚDICO E O SEU PAPEL NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Por:   •  24/2/2022  •  Artigo  •  828 Palavras (4 Páginas)  •  415 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: O LÚDICO E O SEU PAPEL NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

NOME

Com forte presença dentro das discussões pedagógicas e psicopedagógicas, o brincar e a dimensão lúdica manifesta-se como objeto de análise de inúmeras produções acadêmicas e, por conseguinte, fonte de diferentes análises teóricas e conceituais. A relevância desse tema justifica-se pelo fato do brincar ser um dos pilares da Educação Infantil, ou seja, elucidar-se como elemento obrigatório na formação das crianças, haja vista que ele aperfeiçoa as potencialidades sociais, físicas e psicomotoras da criança. É exatamente sobre essa perspectiva que esse artigo volta sua atenção.

Não importando a linha teórica e conceitual que se tome, é necessário ressaltar que a discussão sobre o brincar é elemento obrigatório nas análises pedagógicas, uma vez que a criança adquiri conhecimento e aperfeiçoa o seu entendimento ao brincar. Para Kishimoto (2001), ao realizar uma determinada brincadeira, a criança passa a ter a possibilidade de interpretar o mundo, isto é, passa a se posicionar como sujeito social e histórico, motivo que corrobora sua presença nos primeiros anos de vida. Assim sendo:

A ludicidade está presente diariamente nas salas de Educação Infantil, os jogos e as brincadeiras se tornaram parte fundamental e essencial para a infância, sendo um direito adquirido, mas nem todas as crianças tem acesso. Ser criança pressupõe-se uma fase para brincadeiras, descobertas do mundo e aprendizagem para o desenvolvimento, alicerçada à segurança, à alimentação de qualidade, à educação e à saúde (CARMO et al, 2017, p.12906).

 Embora exista diferentes perspectivas de análise por conta de sua forte presença no meio acadêmico, é oportuno mencionar a visão de Vygotsky (1989). Segundo o autor, as brincadeiras elucidam-se como potencialidades de realização de desejos, dado o fato de configurar-se como uma forma da criança experenciar referente as suas potencialidades aquilo que dentro do imaginário se restringe. Defronte a isso e valendo-se de uma perspectiva histórica, social e cultural, fazer menção ao imaginário é tornar presente os anseios e sentimentos da criança, o que gera nela o aperfeiçoamento de sua dimensão humana integralmente, ou seja, aperfeiçoa seu aspecto social, físico, afetivo e psicomotor.

Por isso, o brincar sempre deve fomentar na criança a sua liberdade, no sentido de se expressar como uma atividade livre e prazerosa. Assim sendo, independentemente se é realizado em grupo ou individualmente, a brincadeira deve sempre ressaltar a liberdade, haja vista que se corre o risco de subverter o lúdico no seu oposto e, diante disso, ao invés de viabilizar na criança sentimentos positivos e salutares, acaba gerando impressões negativas, seja em relação ao seu sentimento ou pensamento (COUTINHO, 2002).

Logo, embora seja possível falar da Educação Infantil como algo específico de sujeitos em formação, é necessário frisar que tal questão manifesta-se como um direito natural e fundamental à liberdade, ou seja, um direito natural enquanto ser humano. Isso expressa que toda brincadeira deve ser realizada por meio do convite, ou seja, por uma motivação (COUTINHO, 2002).

Assim sendo, o brincar fomenta nas crianças o desenvolvimento de suas potencialidades e, por conseguinte, lhe proporciona as ferramentas necessárias para se identificar enquanto sujeito e construir-se no mundo. Isso ocorre porque a criança não é um mero composto biológico. Pelo contrário, é um ser em relação, no sentido de que ao brincar descobre o mundo e também se descobre, posicionando-se e expressando-se enquanto pessoa humana.  

REFERÊNCIAS

CARMO, Carliani Portela et al. A ludicidade na educação infantil: aprendizagem e desenvolvimento. Educere – XIII Congresso Nacional de Educação. 2017. p. 12901 – 12912.

COUTINHO, A. M. S. Educação Infantil: Espaço de educação e cuidado. Anais da 25ª Reunião Anual da ANPED: Caxambu, 2002.

KISHIMOTO,  Tizuko  Morchida  (Org.). Jogo,  brinquedo,  brincadeira  e  a  educação. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2001.

 

VYGOTSKY, L.S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

CRITÉRIOS

Valor do critério

A sua Nota

1. CONTEÚDO: equilíbrio entre o tema proposto e o desenvolvimento do texto; fundamentação teórica consistente; uso de citações – direta e indireta de 2 obras de autores diferentes; seguir as normas da ABNT para citações diretas, citações indiretas, citações de citações e referências. 

3,0

2. ESTRUTURA do GÊNERO SOLICITADO: apresentar o tema; o objetivo (verbo no infinitivo); a justificativa do texto; o desenvolvimento com coesão e coerência; considerações finais: resumo final das principais ideias apresentadas no decorrer do texto e o seu posicionamento a respeito do assunto abordado.

1,0

3. CARACTERÍSTICAS DE REDAÇÃO CIENTÍFICA: apresentar uma argumentação com base em citações para o desenvolvimento do texto. Utilizar citações diretas ou indiretas ao longo de todo o texto, evitando parágrafos com senso comum.

1,0

4. ORTOGRAFIA: ortografia e conjugação dos verbos de modo correto. Clareza e coerência entre as ideias argumentadas nos parágrafos.

1,0

5. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO GRÁFICA: formatação do texto dentro das normas da ABNT (tipografia e tamanho da fonte, margens da página, espaçamento entre as linhas nos parágrafos, citações recuadas, entre outros). 

1,0

6. CASOS EM QUE A ATIVIDADE PODE SER ZERADA: cópias indevidas (plágio acadêmico) e fuga do tema.

0,0

ARQUIVOS ENVIADOS EM FORMATO PDF: não serão corrigidos.

NOTA FINAL

7,0

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