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A Importância Da Brincadeira Na Educação Infantil

Por:   •  27/11/2023  •  Trabalho acadêmico  •  2.106 Palavras (9 Páginas)  •  37 Visualizações

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PEDAGOGIA



A INCLUSÃO



                                CRIZELLEDA COSTA    RA: 364593

 




TUTORA PRESENCIAL PATRICIA T. RODRIGUES

Cotia, 10/2014

PEDAGOGIA



A INCLUSÃO



                                CRIZELLDA COSTA    RA: 654593

 




TUTORA PRESENCIAL PATRICIA T. RODRIGUES

Trabalho apresentado como requisito de avaliação para conclusão do Curso de Pedagogia, sob a supervisão da Orientadora Profº Patrícia T. Rodrigues

Cotia, 10/2014

TEMA: INCLUSÃO

 

TITULO: A IMPORTANCIA DA BRINCADEIRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL.

Nascemos já inseridos num contexto social. Convivendo com adultos e estes se transformam em parceiros dos jogos e brincadeiras das crianças, muitas das vezes não se importando, não percebendo a importância de cada palavra, cada atitude, de cada movimento. Os adultos entoam canções, passam conhecimentos e ensinam brincadeiras. Alguns imaginam que as crianças não sabem de nada, não entendem nada e que só é preciso cuidar da nutrição e guarida.

O lúdico neste contexto é uma atividade imprescindível para a construção da subjetividade, criatividade e autonomia, pois em crianças a aprendizagem ocorre a partir da percepção sensível, isto é, dos sentidos.

Tendo em vista que conforme a literatura estudada o lúdico não significa necessariamente brinquedos e brincadeiras e sim uma atitude que implica sensibilidade, envolvimento, mais mudança interna, cognitiva, afetiva, e faz-se necessário buscar as conceituações de brinquedos e brincadeiras. Levando em consideração outro fator, a auto-estima, uma das condições do desenvolvimento normal, tem sua gênese na infância em processos de interação social – na família ou na escola – que são amplamente proporcionados pelo brincar.

         Outro fator relevante no que diz respeito à importância do lúdico, é a concepção dos pais e a aceitação do desenvolvimento do lúdico, no desenvolvimento intelectual da criança, trazendo para a realidade de hoje, alguns pais vêem a necessidade de participar da atividade lúdica em somatório ao que é aplicado nas escolas pelos educandos, os pais tendem a ser acolhedores as ideias lúdicas, transformando também o ambiente familiar, em um ambiente de desenvolvimento lúdico, quando estimulam o brincar e a brincadeira, muitas vezes através da aquisição de brinquedos didáticos, entendem assim, que existe um tempo especifico para esta pratica, respeitando a individualidade da criança e coordenando a atividade para que ela seja de fato engrandecedora dentro da infância para o desenvolvimento da criança. Sendo assim, fica claro que é responsabilidade dos pais e dos educadores a formação lúdica da criança.

Sabe-se que o brincar, a brincadeira é maneira, um modo de aprendizagem. Ao crescerem, as crianças assimilam para suas brincadeiras tudo o que vivenciaram. As brincadeiras então ficam mais interessantes, inovadoras quando as elas, as crianças combinam os diversos conhecimentos, alterando as regras. Nessas combinações, muitas vezes incomum a vista dos adultos, as crianças apresentam suas visões de mundo, suas descobertas.

Procuraremos estabelecer subsídios permitindo conhecer como as brincadeiras realizadas na Educação Infantil podem contribuir para o desenvolvimento cognitivo das crianças. Assim sendo, veremos que as brincadeiras proporcionam a aprendizagem das crianças, contribuindo para a construção de regras e a socilalização, sendo o papel do educador articular as brincadeiras no processo de aprendizagem.

SER CRIANÇA

Ser criança é acreditar que tudo é possível. É ser inesquecivelmente feliz com muito pouco. É tornar-se gigante diante dos gigantescos pequenos obstáculos. Ser criança é fazer amigos antes mesmo de saber o nome deles. É conseguir

perdoar muito mais fácil do que brigar. Ser criança é ter o dia mais feliz da vida, todos os dias. Ser criança é o que a gente nunca deveria deixar de ser.

                                                            Gilberto dos Reis

A definição de criança alterou-se com o passar do tempo e tais alterações ou diferenças de definição sobre o que é ser criança decorrem do fato das mesmas serem formuladas por adultos, relacionadas a um dado momento histórico e modo de cultura de cada povo, sendo mudado a cada período.

Segundo Kramer (2007) a criança até o século XIX não era valorizada e existia um alto índice de mortalidade infantil e precária condições sanitárias decorrentes da pobreza. No período feudal somente quando a criança desempenhasse um papel de adulto é que seria parte da sociedade, não tendo acesso ao ensino nem tratamento carinhoso, pois se tornavam adultos cedo.

Já no período da burguesia a criança era tratada com bastante carinho. Segundo Muniz apud Kramer (2007, p. 244) “o olhar sobre a criança e sua valorização na sociedade não ocorreram sempre da mesma maneira, mas sim, de acordo com a organização de cada sociedade e as estruturas econômicas e sociais em vigor”. Kramer (2007) relata que com os pensamentos de Rousseau (século XX) o tratamento das crianças começou a ser alterado, sendo então a criança a ser valorizada e reconhecida pela sociedade, ressaltando que caberia à escola moldar as crianças com a finalidade de fazê-las conviver em sociedade e ter capacidade critica. Segundo ainda Kramer (2007) Rousseau teria valorizado e reconhecido a infância como uma etapa importante e participativa da vida do homem.

Temos na pedagogia duas concepções: uma visão tradicional onde a natureza, a origem da criança é corrompida cabendo a educação discipliná-la. Na nova pedagogia devem os professores manter a originalidade e a inocência da criança.

 Segundo as idéias do autor Walter Benjamin (século XX) a criança é autora da sua história e cultura e, por conseguinte colocando sua visão de sociedade no seu modo de vida torna-se um ser social com direitos. Hoje é a família o referencial da trajetória das maiorias das crianças, seu alicerce, o lugar para obtenção do que é mau ou bom certo ou errado.

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