A MÚSICA NA EDUCAÇÃO
Por: karinp • 10/2/2020 • Trabalho acadêmico • 1.438 Palavras (6 Páginas) • 203 Visualizações
MÚSICA NA EDUCAÇÃO
Resumo
Este artigo tem como objetivo mostrar a importância da música na educação, como um elemento significativo no processo de formação educativo. A música possibilita a criatividade e o desenvolvimento intelectual e interdisciplinar. Por meio de pesquisa literária, podemos avaliar os benefícios da música na educação, sua contribuição para harmonia pessoal e integração social. O texto é composto por três partes, sendo a primeira a linguagem musical e seu conceito, em sequencia sua história e por último seus benefícios na educação.
Palavra-chave: Música. Musicalização. Educação.
1. INTRODUÇÃO
A música já está no desenvolvimento da criança muito antes da sua alfabetização. A criança desde que nasce tem a relação com a música, com as canções de ninar e nas brincadeiras infantis. A música na educação não é apenas uma experiência superficial, mas também um processo de aprendizagem onde torna a escola um alugar mais alegre, também ampliando o conhecimento e a cultura dos alunos. Ela se expressa com a música e a dança.
O propósito é mostrar a importância da música na educação infantil. A introdução da música no ensino infantil tem €como objetivo desenvolver a capacidade motora e rítmica da criança.
A realização da pesquisa é qualitativa por isso o trabalho consiste de uma pesquisa de cunho bibliográfico.
2.O QUE É MÚSICA
Segundo Maura Penna (2012), a música pode ser considerada uma arte que tem como material básico o som. A música foi intencionalmente criada pelos homens, para expressar seus sentimentos, culturas ou expressões linguísticas.
“Assim, se arte é um fenômeno universal, como linguagem é culturalmente construída, diferenciando-se de cultura para cultura” (PENNA, 2010, p. 23).
Existem vários conceitos para música, mais de modo geral é uma forma de arte que se constitui em combinar ritmos e sons. Segundo Weingel (1988, p. 22 apud BARRETO eCHIARELLI, 2013, p. 2) a composição da música é:
Som: são as vibrações audíveis e regulares de corpos elásticos, que se repetem com a mesma velocidade, como as do pêndulo do relógio. As vibrações irregulares são denominadas ruído.
Ritmo: é o efeito que se origina da duração de diferentes sons, longos ou curtos.
Melodia: é a sucessão rítmica e bem ordenada dos sons.
Harmonia: é a combinação simultânea, melódica e harmoniosa dos sons.
“A música é a nossa mais antiga forma de expressão, mais antiga do que a linguagem ou a arte; começa com a voz e com a nossa necessidade preponderante de nos dar os outros” (MENUHIM e DAVIS, 1981, p. 1 apud PENNA, 2012 p. 30)
Sendo assim em nosso cotidiano, convivemos com todos os tipos de música, seja ela no radio, no coral da igreja, cantando ou nas brincadeiras de roda das crianças.
2.1MUSICALIZAÇÃO
È o processo e o desenvolvimento pelo gosto musical, despertando a criatividade e a sensibilidade, do prazer de ouvir música. Assim contribuindo para uma consciência corporal e de movimentação.
‘’Pode-se até dizer que o som naturalmente toca e faz as pessoas dançarem, como uma tendência universal do ser humano, e isso até poderia servir para explicar a ‘’necessidade da música’’[...]´´ (PENNA, 2012, p. 31)
A música também deve ser estudada como matéria em si, como linguagem artística, forma de expressão e um bem cultural. A escola deve ampliar o conhecimento musical do aluno, oportunizando a convivência com os diferentes gêneros, apresentando novos estilos, proporcionando uma análise reflexiva do que lhe é apresentado, permitindo que o aluno se torne mais crítico.
[...] não basta escutar: quando não se dispõe dos instrumentos de percepção que permitam ao indivíduo “situar-se”, a música permanece sendo um mundo hermético, uma massa informe, um ruído monótono o aborrecido [...] (FORQUIN, 1982, p. 40 apud PENNA, 2012, p. 32).
As atividades musicais realizadas na escola não visam a formação de músicos, e sim, através da vivência e compreensão da linguagem musical, conceder a abertura de canais sensoriais, facilitando a expressão de emoções, ampliando a cultura geral e contribuindo para a formação integral do ser.
3. HISTÓRIA DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO
A música vem sendo atribuída, com funções sociais desde a época da antiga Grécia. Onde ela tinha um papel importante na vida da polis[1].
O filosofo Platão tinha como visão formar uma sociedade mais virtuosa, e assim colocando a música como uma ferramenta.
“[...] a educação musical é soberana por que o ritmo e harmonia gozam, ao mais alto ponto, do poder de penetrar na alma e comovê-la fortemente” (PLATÃO, 1973, p.174 apud FUCCI-AMATO, 2012, p. 16)
Aristóteles também coloca a música como fundamental na vida dapolis, dizendo que ela ‘’tem poder de produzir um certo efeito moral na alma [e sobre caráter] , e se ela tem esse poder , é obvio que os jovens devem ser encaminhados para música e educados nela” (ARISTÓTELES, 1988, p. 277 apud FUCCI-AMATO, 2012, p. 16)
Diversos outros filósofos, metodizaram as funções da música na sociedade. Rousseau o pensador iluminista, propôs uma “Educação sensorial”, que envolvia uma educação auditiva. No Brasil Heitor Villa-Lobos (1887-1958) é um dos maiores músicos brasileiros e foi um dos primeiros a introduzir a música na educação sua ideia educacional musical era o projeto canto orfeônico desenvolvido nas décadas de 1930 e 1950. Segundo Villa-Lobos (1951, p. 3 apud FUCCI-AMATO 2012, p. 43-44)
[...] O ensino do canto orfeônico destinasse a desenvolver no aluno a capacidade de aproveitar a música como meio de renovação e de formação moral, intelectual e cívica [...] A principal finalidade dos cursos de Formação de Professôres [sic] especializados em música e canto orfeônico para o ensino primário, secundário, industrial, comercial e normal realizados em todo Brasil é de construir os principais fatores da consciência musical, numa pedagogia ativa e direta.
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