A MORTE E O DESENVOLVIMENTO HUMANO
Por: Larissa Cassiano • 7/6/2018 • Trabalho acadêmico • 3.710 Palavras (15 Páginas) • 293 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
CURSO DE PEDAGOGIA
TRABALHO DE PSICOLOGIA:
A MORTE E O DESENVOLVIMENTO HUMANO
MANAUS (AM)
MANAUS – AM
2018
ANDREA LIMA DOS SANTOS RA: D777EC5
MICAELLEN DELZUITA BARBOSA DE LIMA RA: D73EDI0
LARISSA DA SILVA CASSIANO RA: N260165
SAMARA SOARES FARIA RA: N338243
DÂMARIS ANDRADE DA SILVA RA: D72BDB8
LUANA RODRIGUES DOS SANTOS RA: D732HI2
INÊS PEREIRA DOS SANTOS RA: N341335
SULAMITA CASTRO DE ARAUJO RA:
DARLLYNNE NASCIMENTO DA SILVA RA: D742698
MORTE E O DESENVOLVIMENTO HUMANO
Trabalho da disciplina de Psicologia, ministrada pelo Profº. Luciana Santos para obtenção de nota da NP2 do 1º período do curso de pedagogia e turma: PD1P34.
MANAUS – AM
2018
SUMÁRIO
- Introdução
- Morte religião/cultura
- Morte medo, perda e separação.
- Morte no desenvolvimento humano criança, adolescente, adulto, envelhecimento
- Criança
- Adolescente
- Envelhecimento
- Fases do Luto
- Conclusão
- Bibliografia
- INTRODUÇÃO
O presente trabalho trata da importância da morte no desenvolvimento humano, pois está presente em todos os seguimentos da vida humana desde a mais tenra idade até a chegada velhice.
O termo morte refere à corte, fim, interrupção, cessação da vida, e os seres humanos tem consciência disso, da própria morte, porém não sabemos o que vem depois dela, pois nunca ninguém voltou para contar.
Na antiguidade a morte era vista de forma diferente e fascinada, era muito representada pelas crenças e ritos religiosos da época, lhe davam com a morte como continuada e em grupo, era uma forma de se defender do medo da morte.
Com o passar do tempo as coisas foram mudando e a morte passa a fazer parte de nosso cotidiano, e o medo é constante, as pessoas deram importância cientifica a esse esplendido assunto, passaram então a incluírem em seus estudos e observar - o que o homem sabe fazer de melhor - os diversos pensamentos sobre a morte, uma forma também de tentar vencer a morte.
2. A morte religião/cultura.
A morte começa quando não nos damos em conta que a morte existe, que indagar sobre ele é um tabu vivido dentre a sociedade e a necessidade de saber o porquê de lutarmos pela vida.
Não existe apenas uma morte, e sim várias, cabe as religiões e a filosofia uma missão de questionar e sempre procurar respostas para explicar a origem e o destino dos humanos por meio de tradições familiar e culturas sociais que trazem diversidades de representações do que é uma morte.
Todos nós procuramos respostas para o que é a morte, isso muitas pessoas como: intelectuais poetas, artistas e ‘’pessoas comuns’’, tomam como inspiração, pois o homem é movido por suas obras, filhos, sonhos e planos para o futuro.
A muito tempo na vida humana e seus desenvolvimentos a morte é uma parte efetiva em todos os seguimentos, desde a fase da infância com crianças com poucos meses de vida á fase adulta, no entanto a morte é em muitos lugares representada pela figura materna, pois é comparada com apego e aconchego que uma mãe pode trazer a um filho, como na fase em que a criança com poucos meses de vida se sente desamparada e tem a impressão de que esta sozinha, se sente incapaz de viver sem a mãe, tem a necessidade de acolhimento e conforto. É também uma grande representação da morte em pessoas que cometem o suicídio quando não se sentem capazes de aturar e resolver certos problemas pessoais e as julgam insuportáveis.
A religião tem o papel de socializar e dirigir ritos de morte, que são uma forma de praticar a crença que vem desde a fase primitiva das muitas civilizações humanas, uma forma de lhe dar com o medo do terror que é a morte.
O rito está ligado a cultura que vem a ser explicado através de mitos, fabulas e folclore de várias épocas, outras continuam a usar a “figura mãe” como representação de um sentimento de não querer se separar, e muitos desses rituais são realizados em casas consideradas materna, familiar e de proteção.
Segundo Morin (1970) é nas atitudes e crenças diante da morte que o homem exprime o que a vida tem de mais fundamental. A sociedade funciona apesar da morte, contra ela, mas só existe, enquanto organizada pela morte, com a morte e na morte. Para a espécie humana, a morte está presente durante a vida toda e se faz acompanhar ritos. Desde o homem de Neanderthal são dadas sepulturas aos mortos. A morte faz parte do cotidiano, é concreta e fundamental. Qualquer grupo, mesmo os mais primitivos, não abandonam seus mortos. A crença na imortalidade acompanhou o homem.
Os ritos estão relacionados a cultura e ao medo, é uma forma de defesa: repressão, negação, intelectualização e deslocamento. A não aceitar a morte, a procura pela cura de doenças terminais e não terminais, vidas mitológicas, buscar a deuses, e por isso o luto é necessário, uma forma de proteção aos vivos.
O medo predominante, neste período, relaciona-se com as almas do outro mundo, que vêm molestar os vivos, provocando todo o tipo de superstições, por isso são criados rituais para afastar esses seres. Entre esses rituais populares podem ser citados os seguintes: abrir uma janela ou porta logo depois da morte para facilitar a saída da alma, senão volta pra incomodar, relógios são parados, cobrem-se os espelhos, os sinos são silenciados, joga-se sal, acendem-se velas. (KOVAC’S 1992)
Dessa forma, trataremos sobre como algumas crenças religiosas compreende
a morte. Breve significado da palavra religião “consiste numa reunião de crenças e
dogmas que visam estabelecer um padrão de conduta do homem e também buscar
explicar questões que se encontram sem resposta através do sagrado” (SILVA e
VAZ, 2002, p. 10).
- Morte medo, perda e separação.
A morte é algo inevitável para todos os seres vivos, uma das representações é a perda, que é causada pelo vinculo que existe entre duas pessoas e de uma hora para outra é interrompida quando a tão temida morte chega. A morte como perda é a separação de figuras parentais, amigos, amores e filhos, que todos nós vivemos um dia e teremos de saber lidar com isso, envolve sentimentos, convivência e tempo de relações entre pessoas..
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