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A MORTE NAS DIFERENTES ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO

Por:   •  11/11/2019  •  Exam  •  2.388 Palavras (10 Páginas)  •  299 Visualizações

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CURSO DE PSICOLOGIA

A MORTE NAS DIFERENTES ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO

(APS)

CURSO DE PSICOLOGIA

A MORTE NAS DIFERENTES ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO

(Atividade Prática Supervisionada)

Estudo apresentado para dependência

Em atividades práticas supervisionadas

Disciplina: Psicologia do desenvolvimento Ciclo vital,

Curso de Psicologia

Sumário

1.        introdução        4

2.        atitudes diante da morte        5

        Visão histórica        5

        Cultural        6

        Social        7

3.        morte nas diferentes etapas do desenvolvimento humano        8

        Morte        8

        Separação        10

        Perdas        11

        Processo de luto –        11

4.        CONCLUSÃO        13

5.        REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS        14


  1. introdução

O presente estudo visa a compreensão de alguns aspectos desse assunto que para muitos é assustador, desafiador, mas que faz parte do desenvolvimento humano.

Atualmente, falar sobre esse tema ainda é um tabu, embora problemas como câncer, aids, desespero, solidão, luto, suicídio e violência constantemente nos remetam a meditar sobre ele, enquanto pessoas e mais particularmente como psicólogos e profissionais da saúde. (morte e desenvolvimento humano).

A morte tem suas faces, e cada individuo reage de uma maneira única e específica há esse momento. Tanto no momento em que vivencia um luto, por alguém querido que partiu, como no momento em que a pessoa recebe a notícia, de que está doente e que a morte será inevitável.

Para melhor compreensão serão abordados temas específicos, como: visão histórica, social e cultural, a morte nas diferentes etapas do desenvolvimento humano; morte, separação, perdas e processo de luto.

Farei o possível para compreender e transmitir de forma clara, o aprendizado sobre esse tema tão abrangente e fascinante, que faz parte do desenvolvimento humano.

Boa leitura!

  1. atitudes diante da morte

  • Visão histórica

A morte existe desde sempre e para sempre, desde o momento da concepção travamos uma batalha constante e diária, contra ela. “A morte é o inimigo que os vivos passam a vida tentando superar” (Meltzer-1984).

Cada cultura personifica a morte de forma diferente, as características e as reações a morte, variam de região para região, assim como as crenças que a envolvem.

As crenças estão presentes tanto no momento da morte, como após e antes.

Antes que a morte “chegue”, nos incumbimos de evita-la, seja com a linguagem, amuletos, danças e outros ritos, em uma tentativa vã de não morrer.

E nas atitudes e crenças diante da morte

que o homem exprime o que a vida tem de

mais fundamental. A sociedade funciona

apesar da morte, contra ela, mas só existe,

enquanto organizada pela morte,

 com a morte e na morte. (Morin-1970).

A religião é outro fator de grande influência nessas reações, nos ritos envolvidos no momento da morte, e na concepção de uma teoria sobre a mesma. Morin nos afirma que o papel da religião é o de socializar e dirigir os ritos de morte, como forma de lidar com o terror, desde os primórdios dos tempos os humanos sepultam seus mortos e acreditam na ressureição.

  • Cultural

Como mencionado, a visão que temos da morte assim como as atitudes perante a mesma, variam de acordo com a região. Cada cultura encara e trata da morte de uma maneira específica. Mas com toda certeza em toda cultura existe, o medo e o respeito a ela.

Independente da cultura existem alguns procedimentos e atitudes que se espera nesse período. O velório uma das atitudes e o sepultamento um dos procedimentos, na época medieval, existia o que se chamava de “morte domada”, pois naquela época a pessoa sabia de certa forma que estava perto de morrer e ela mesma promovia seu cerimonial, existiam algumas etapas para esse rito cerimonial, o primeiro ato seria o lamento da vida, um momento de despedida discreta das pessoas e das coisas amadas. O segundo ato, era o pedido de perdão aqueles que rodeavam o leito do moribundo. O terceiro ato era a absolvição sacramental. O que sabemos dessa época é que a morte era esperada no leito, em uma cerimonia publica organizada pelo moribundo. O maior temor era morrer repentinamente, sem as homenagens cabidas. Foi assim por um longo tempo, por isso o nome “morte domada”. A morte sempre nos preocupa, o moribundo tem medo de morrer sozinho, e o vivo tem medo da proximidade com o morto, sendo assim os vivos prestam suas homenagens, porem cercados de hábitos para afastar a presença dos mortos ou de seus fantasmas. O próprio ritual de despedida é uma maneira de cortar os vínculos com aquele que morrera, livrando-se de uma possível perseguição assombrosa.

  • Social

Na idade média os vivos sepultavam seus mortos em igrejas, por ser próximo aos santos e um lugar santo, para possivelmente ajudar o morto a seguir seu caminho. As igrejas e os cemitérios ficavam no centro da cidade. Com o passar dos tempos as coisas foram mudando.

Os velórios nas igrejas passam a ser limitado a pessoas de prestigio. As pessoas com menor poder aquisitivo passaram a ser veladas se muito nos pátios das igrejas.

A Idade Média foi um momento de crise social intensa, que acabou por marcar uma mudança radical na maneira do homem lidar com a morte. Kastenbaum e Aisenberg (1983) relatam que a sociedade do século XIV foi assolada pela peste, pela fome, cruzadas, pela inquisição; uma série de eventos provocadores da morte em massa. A total falta de controle sobre os eventos sociais, teve seu reflexo também na morte, que não podia mais ser controlada magicamente como em tempos anteriores. Ao contrário, a morte passou a viver lado a lado com o homem como uma constante ameaça a perseguir e pegar a todos de surpresa. Por uma questão de salubridade e falta de espaço os cemitérios foram parar fora das cidades. Por conta dos desastres, muitos corpos são destinados a valas coletivas.

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