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A PEDAGOGIA NOS SÉCULOS XVII E XIX

Por:   •  20/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.342 Palavras (6 Páginas)  •  355 Visualizações

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A PEDAGOGIA NOS SÉCULOS XVII E XIX

ARANHA, Maria Lucia de Arruda. A pedagogia nos séculos XVIII e XIX. In: ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Filosofia da Educação. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2006. Cap. 13. p. 207-219. 

RESUMO

Míriam Ávila

Camila Camboim

Edvânia da Silva

Vanussa Rocha

Marilza Lemos  

Pedro Henrique da Silva

        O século XVIII foi um período que hoje é considerado um marco na história da educação, em especial para a formação de uma pedagogia inovadora que se mantem como base para muitas teorias utilizadas até hoje.

        Partindo de uma linha de pensamento antagônico aos ideais do clero e da nobreza daquela época, esse período foi caracterizado como século das luzes, Iluminismo. Onde o racionalismo e o empirismo se contrapunham ao intelectualismo religioso.

         O viés renascentista trazido pelos séculos anteriores ganha força com a Revolução Francesa. As grandes mudanças nos mais diferentes setores da sociedade fortalecem a criação de teorias educacionais cujo o principal fundamento é o poder da educação para estabelecer tais mudanças.

        As teorias mais importantes que surgiram nesse momento foram as de Rousseau e Kant.

        Jean-Jacques Rousseau ( 1712-1778) com a sua filosofia voltada para a política, cujo sua linha de pensamento baseava-se no poder da democracia direta, onde o indivíduo é um ser capaz de manter autonomia de pensamento desde que se formasse como um ser liberto de vícios e de submissões, afirmava que a criança não deveria ser tratada como “um adulto em miniatura”, mas, que seu pensamento não deveria ser corrompido com ideologias superficiais, procurando manter a natureza intrínseca de seu comportamento até que se formasse como ser capaz de ter suas próprias deduções sobre a realidade.

        Immanuel Kant (1724-1804), considerado o maior iluminista, autor de obras relevantes sobre a pedagogia e críticas às concepções realista de Descarte e empirista de Locker, afirma em sua teoria que não existe uma razão pura e prática, assim, o intelecto humano é fruto de uma relação do que “já é” com o que “absorve do meio”.  

        A observação de Kant sobre a moral é de grande importância para a pedagogia, pois afirma que a capacidade humana de conduzir a vida independe de princípios religiosos, e sim racionais. A criança é instruída a “pensar da sua própria maneira” mesmo que esteja submissa a regras, ou seja, uma “obediência voluntária”, embasada no que é mais importante a fim de que o aluno construa a sua própria verdade.

        Outro teórico importante para esse momento, foi Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827), que ficou conhecido como fundador de escolas elementares, cuja suas vertentes de pensamento iluminista eram voltadas para a educação das crianças pobres. Apesar de ser um grande seguidor de Rousseau, suas ideias se tornaram mais relevantes no século seguinte.

        Seus estudos eram inovadores para aquela época, pois afirmava que o ensino não é de simples formação teórica, mas de práticas sociais que formam o individuo por completo. Mesmo que a psicologia não tivesse se estabelecido como ciência, as reflexões de Pestalozzi sobre o desenvolvimento da mentalidade do ser humano consideravam que a mesma deveria ser estimulada de forma espontânea, fora do dogmatismo clérigo e autoritário. O ensino deveria seguir como a natureza visando as potencialidades inatas de cada indivíduo.

        No século XIX, as diversas mudanças sociais fomentadas pela Revolução Francesa, provocaram conflitos entre o proletariado e o recente empoderamento burguês com a queda do antigo Regime.

        Com essa luta de classes e sob um desenvolvimento acelerado do mercado e da produção, dois filósofos se destacaram, Hegel e Comte, pois, suas ponderações estavam voltadas ao idealismo filosófico de como a realidade se estabelecia à medida que a sociedade sofria modificações.  

        Hegel (1770-1831) se preocupou com o aspecto humano da realidade. Segundo ele a consciência estimula a realidade. Para Hegel, os fatores ideia, realidade, consciência, são mutáveis, pois, historicamente, a realidade está em constante processo de mudança que se manifesta por três aspectos característicos do idealismo dialético. São eles: Tese, ideia primaria; antítese, ideia oposta; e a síntese, surgimento de uma nova ideia a partir da contradição.

        Essa complexidade se resume na consciência humana que se descobre como ser social. O “eu” não existe sem o “nós”.  O dinamismo entre as mudanças se estabelece de forma dialética. O presente se concretiza como realidade a partir de uma ideia que foi rebatida por uma contradição ao longo do tempo. Sob essa concepção, na educação, o Estado é a síntese da contradição entre a escola pública é a particular, estabelecendo uma relação harmoniosa e equilibrada.

        Augusto Comte (1798-1857), foi o criador da teoria positivista, ou positivismo. Ele considerou todas as mudanças que aconteciam naquela época, e se voltou para o aspecto “da formação do espirito científico. Afirmando que a criança é de espirito fantasioso, sem ligação com a realidade, o adolescente supera a fase anterior com percepções logicas e atinge o estado positivo na maturidade.

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