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A PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR O RESPEITO AS DIFERENÇAS: UM CAMINHO PARA A APRENDIZAGEM

Por:   •  27/7/2022  •  Projeto de pesquisa  •  1.053 Palavras (5 Páginas)  •  135 Visualizações

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                                        UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ

CURSO DE GRADUAÇAO EM PEDAGOGIA

BRUNA CARDOSO DE SOUSA

PCC – PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR

O RESPEITO AS DIFERENÇAS: UM CAMINHO PARA A APRENDIZAGEM

MARIANA/MG

23/05/2022

INTRODUÇÃO

A educação inclusiva aponta para a transformação de uma sociedade, é um processo que amplia a participação de todos os estudantes na rede regular de ensino, garantindo o direito de todos a educação e a igualdade de oportunidades.                                                    

Atualmente, já se tornou uma realidade nas redes públicas de ensino, alunos com necessidades especiais frequentarem a escola, sendo necessária uma adaptação para receber a parcela da população antes excluída, e com padrões culturais diferentes daqueles em que estavam acostumada.

Entretanto para que a inclusão de fato se concretize é necessário que os professores estejam preparados para lidar com esse tipo de atuação. Estagiando na turma do 1° ano de educação básica, percebi o quão despreparados os professores e a escola estão para se adaptarem a inclusão, a falta de estruturas nas escolas e a falta de formação de professores dificultam a inclusão em sala de aula, a professora do 1° ano retratou que sua formação não lhe proporciona a segurança  necessária para trabalhar com as especificidades dos seus alunos, e diz que as escolas e os professores não estão  preparados para a inclusão, principalmente as deficiências mentais, retratou ainda que se sente triste por não estar preparada para atender o seu aluno, e que no começo do ano letivo se sentiu abandonada e totalmente perdida para essa atuação, já que a quantidade de alunos em sua sala de aula não a favorecia para trabalhar as proximidades dos alunos.

O artigo 59, inciso III, diz que os sistemas de ensino devem assegurar aos educandos com necessidades especiais “professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem com professores de ensino regular capacitados para integração desses educandos nas classes comuns”. Efetivar essa pedagogia inclusiva requer não apenas professores capacitados, mas também tempo de planejamento, recursos materiais e humanos, trabalho colaborativo entre os profissionais, escola e família; o esforço de todos deve contribuir para fazer com que cada criança avance e conquiste o direito de aprender.

DESENVOLVIMENTO

Duas ações relevantes para a implementação de um projeto educativo

  1. Focar nas competências e não nas dificuldades dos estudantes  

 O educador e educadora que se propõe a ser inclusivo deverá focar nas competências e não nas dificuldades ou limitações dos estudantes que possuem Necessidades Educacionais Especiais. Os educadores deverão conhecer individualmente cada aluno e procurar identificar suas competências, trabalhá-las com carinho e atenção. Para isso, o tempo é o melhor amigo. Ninguém aprende a ensinar alunos com algum tipo de deficiência ou limitação do dia para noite, é necessário tempo, disciplina, empatia e capacitação. Para obter melhoras, é necessário que os educadores não esperem que a capacitação venha apenas com a pratica nas escolas, e sim como uma forma continuada para que possibilitem enxergar a prática inclusiva como algo que faz parte de seu cotidiano escolar. É claro que as limitações devem ser levadas em conta, mas não devem ser tratadas como o centro da educação. O professor deverá pensar em práticas educacionais que consigam atingir diferentes alunos, apesar de suas limitações. O ideal não é buscar atividades distintas para alunos surdos ou cegos, por exemplo, mas procurar por atividades que de fato incluam alunos com necessidades especiais e os demais.

  1. Promover campanhas de inclusão escolar

O esclarecimento e a comunicação efetiva são as melhores formas de combater os impactos negativos no processo de inclusão. Ciclos de debates, palestras e visitas institucionais assistenciais são algumas das formas de os estudantes compreenderem a realidade dos portadores de deficiência e se sentirem receptivos as novas amizades. Alguns alunos não estão acostumados com esse tipo de socialização, e por esta causa podem apresentar uma certa dificuldade em lidar com crianças e jovens portadores de deficiência, por isso as campanhas de inclusão são essenciais para a erradicação do preconceito e o estimulo a integração mútua.

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