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A Pedagogia do Oprimido

Por:   •  8/2/2017  •  Artigo  •  780 Palavras (4 Páginas)  •  552 Visualizações

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FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO

Qual é a contribuição de Paulo Freire com sua obra para a filosofia da educação?

EDUCAÇÃO: UM ATO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

A filosofia da educação nos leva a refletir sobre o conhecimento, sua transmissão e suas descobertas; acontecimentos importantes que se destacaram na história, marcaram uma época ou contribuíram de alguma maneira para a evolução do processo de ensino-aprendizagem na sociedade humana.

A partir de Freire e sua obra Pedagogia do Oprimido, a filosofia da educação brasileira vislumbra uma nova concepção para a educação, mostrando que ela não é apenas uma ação pedagógica, mas um ato político-pedagógico que engloba o educador, o educando, suas realidades, suas comunidades, seus medos e anseios e toda uma sociedade opressora.

Na interação social manipulada pela classe dominante, utilizando-se da educação  como uma ferramenta de manutenção da desigualdade e perpetuação do poder àqueles que oprimem as massas trabalhadoras, Freire nos elucida uma relação de mundo entre opressores e oprimidos, mediatizados por professores que mantém o ensino em sua forma bancária - num contexto em que o opressor, desumanizado, faz prevalecer seu poder e domínio sobre um oprimido que acredita em sua fragilidade e dependência deste sistema.

 Por meio de uma visão revolucionária, mostrando uma nova forma baseada na preparação do indivíduo para ler o mundo de forma crítica, dialógica e problematizadora, enfatiza a necessidade de ações conjuntas, dialógicas e o comprometimento entre as pessoas para a libertação dos oprimidos. “Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: os homens se libertam em comunhão” (FREIRE,2014, p.71).

 É necessário reflexão, observação e discernimento para que haja a transformação desta pedagogia opressora em libertadora. Paulo Freire desmistifica o sistema educacional e corrobora para com seu progresso.

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

Compreender que fatores favoreceram a construção da concepção “bancária” da educação.

CONCEPÇÃO BANCÁRIA: UMA ESCOLA OPRESSORA

Historicamente, podemos constatar a inexistência de uma escola libertadora e acessível a todas as classes sociais, objetivando o desenvolvimento integral do indivíduo como cidadão - consciente de seus direitos e deveres e capaz de discernir sua situação na sociedade em que vive.

Desde as origens, a educação foi elitizada e utilizada como instrumento de opressão e controle de massas. Esses fatores favoreceram a construção da concepção bancária da educação: um mecanismo autoritário de manutenção da situação entre opressores e oprimidos, onde a escola figura uma entidade imperativa, os conteúdos são depositados pelos educadores nos educandos apenas para serem arquivados e utilizados exatamente como foram impostos, condicionando assim a cada geração uma nova descendência de operários dispostos a acatar as normas do sistema sem questionamentos.

Surge, então, com Freire, a educação conscientizadora - em que a relação educador-educando deixa de ser bancária e autoritária e passa a ser dialógica e problematizadora, abrindo novas possibilidades, inserindo o diálogo no processo educacional e possibilitando a busca pelo conteúdo programático e a investigação dos temas geradores de acordo com a realidade dos educadores-educandos e dos educandos-educadores.

        TICS E FUNDAMENTOS EAD

Considerando a sociedade da informação, que permite que as crianças e jovens entrem em contato direto com várias mídias (tv, redes sociais, etc), de que forma a escola pode desenvolver a criticidade do aluno em relação às informações que ele recebe dessas mídias?

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