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A Relação entre Estado e educação

Por:   •  28/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  826 Palavras (4 Páginas)  •  154 Visualizações

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AVALIAÇÃO DISCURSIVA ONLINE (A1)QUESTIONÁRIO

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Questão Discursiva: “A relação entre Estado e educação”, além de destacar as origens do Estado, busca as contribuições de três clássicos da ciência política para melhor compreender o papel desta instituição, a saber: Marx Weber, Nicos Poulantzas e Norbert Bobbio. Apesar de algumas das diferenças em algumas questões teóricas entre os três, para esses intelectuais houve um fenômeno que contribuiu decididamente para o avanço político e social do Estado Absolutista e, consequentemente, a constituição do Estado Moderno. Qual foi o fenômeno citado? Descreva como se deu o processo de desenvolvimento do referido fenômeno, elaborando um texto entre 10 e 15 linhas.

O fenômeno que contribui para o avanço político e social do Estado Absolutista foi o do capitalismo. O Estado Brasileiro foi se constituindo, pautado em uma organização oligárquica e patrimonialista de concessão de benefícios a burguesia em ascensão, além, da particularidade escravocrata e latifundiária que compôs a economia nacional. A evolução do capitalismo se confundiu com a evolução do Estado e contribuiu para a constituição do Estado Moderno, bem como o direito de coação, no qual se confere ao Estado o poder burocrático civil e militar e o monopólio de coação física legitima, sendo que o estado absoluto ocorre em um processo de concentração e centralização do poder, assim os autores destacam a relação entre a constituição do Estado Moderno e o desenvolvimento do capitalismo, e exprime embora não somente, a relação entre luta de classes, mas luta cujo campo é o das relações de poder de exploração econômica e de domínio ou seja subordinação politico-ideológica regulador da vida em sociedade.

Estudo de Caso: Com a dissolução dos feudos e o crescimento dos burgos (cidades) houve a necessidade de novas formas de controle da sociedade. Uma das características marcantes desse momento é o monopólio do uso da força/coerção pelo Estado. Entretanto, não são poucos os registros de abusos dos “poderosos” em relação aos mais humildes. No livro História Geral de autoria de Delgado de Carvalho (CARVALHO, Delgado de - História Geral – Ed. Record - s/d), há uma passagem que conta que certa vez, numa cidade chamada Bruges, um servo escapou da comitiva do conde de Flandres e fugiu por entre a multidão. Ao tentar reagir, ordenando que perseguissem o servo, o conde foi vaiado pelos burgueses e obrigado a sair da cidade. O servo, então, tornou-se livre. Diante da história relatada, descreva como a escola deve trabalhar com as diferenças sociais existentes, para que não prevaleça o abuso de poder. Comente entre 10 e 15 linhas.

O Brasil, por ser uma nação miscigenada, fruto de um processo histórico de colonização, e como tal, se enraizou tanto nas mentes dos colonizadores europeus, tanto nos dominados ou colonizados, e muitos brasileiros carreguem esse estereótipo de inferioridade e outros o estereotipo de superioridade, levando-se em conta o poder aquisitivo religioso, cultural ou mesmo racial. Mas o papel da escola é ensinar a todos sem distinção, é preciso a construir o conhecimento junto através da socialização, lugar onde as crianças possam interagir entre elas e se submeter a normas coletivas e valores comuns, promover o diálogo intercultural, que discutam as relações de poder, que permeiam as relações sociais, ou mesmo criar contextos que atentam as especificidades de alunos que não conseguem acompanhar seus colegas de aula, por problemas deficiência mental, dificuldades de ordem, motivacional, relacional, cultural e outras. Sugerem-se nestes casos as adaptações de currículos, a facilitação das atividades escolares, além dos programas para reforçar as aprendizagens ou mesmo acelerá-las, em casos de maior defasagem idade/séries escolares. Desta forma cria-se um modelo educativo que refere-se a ao que ensinamos e a como ensinamos e como se define o ensino, em que todas as crianças aprendam a ser pessoas.

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