A criança de 6 anos no ensino fundamental
Por: anarsp • 9/5/2015 • Trabalho acadêmico • 778 Palavras (4 Páginas) • 433 Visualizações
A criança de 6 anos e sua iniciação no ensino de 9 anos.
Notamos que é pertinente a preocupação com esse ser de 6 anos que está sendo fonte de estudos por educadores do mundo inteiro. Essa criança que ao mesmo tempo tem os antigos gostos e gestos das crianças de outras épocas, mas ao mesmo tempo vem com todas as informações novas que permeiam seu desenvolvimento e nos fazem buscar outros meios para que possamos trabalhar com elas. São causa e preocupação permanente na elaboração de estudos que façam com que elas tenham todo o respaldo para um desenvolvimento saudável e que lhes possibilite uma gama de novos caminhos, que permitam que elas tenham acesso a tudo que elas possam absorver, mas de uma maneira que não afete seu emocional e nem tire sua vontade de aprender.
No texto que cita Nietzsche, ele contextualiza a parte que nos remete a importância da ludicidade, fala da criança como esse ser alegre, sem medo, explorador, e que perdemos com passar do tempo, e de certa forma por perdemos algumas dessas características, no alfabetizar, a escola não prioriza isso, fazendo de certa forma que essa criança acabe perdendo o interesse de estudar.
Em outro vemos a importância da inclusão na educação infantil, na importância que as escolas tem que dar a esse fato ao fazerem seus projetos políticos pedagógicos, respeitando as necessidades educacionais especiais.
É possível para essas crianças frequentarem creches e pré-escolas, com o apoio dos pais e dos serviços da comunidade, tendo por objetivo o desenvolvimento integral com acesso a informação e ao conhecimento.
O currículo na Educação Infantil tem que seguir 2 eixos: o conhecimento de mundo e a formação social e pessoal.
A proposta pedagógica deve se adequar as necessidades específicas da criança com deficiência, valorizando a significação da linguagem, expressão oral e as diferentes formas de linguagem e comunicação.
Sendo o maior desafio modificar-se, convivendo com dificuldades de adaptação, gostos, interesses e níveis diferentes de desempenho escolar.
Em um outro observamos a preocupação com a modificação do ensino de 8 para 9 anos, e como trabalhar com essa criança que vem para o âmbito escolar um pouco mais nova e mais assustada com a mudança de ambientação. Muitas vão para escolas que nos mesmo ambiente há crianças das séries iniciais, e os adolescentes dos anos finais, como essa escola está preparada para receber essa criança e quais modificações foram realizadas para melhor atendê-las, na sua proposta pedagógica, no seu corpo docente, na estrutura escolar como um todo.
O trabalho com a criança está tentando deixar de ser de fundo assistencialista, para ser realmente de fundo pedagógico e lúdico.
No Brasil nas últimas décadas ocorreu uma maior preocupação com o desenvolvimento das crianças ( também com as de inclusão ), tanto na Educação Infantil como no Ensino Fundamental.
Percebeu-se a importância dos primeiros anos na escola e como isso pode afetar o desenvolvimento infantil de maneira que esses novos alunos tenham mais interesse nos estudos, n instituição escolar, por assim dizer.
A mudança de 8 para 9 anos foi com intuito de fazer com que as crianças permanecessem mais tempo na escola, se dedicando mais aos estudos. Pois sabemos como é grande no Brasil o absenteísmo escolar na faixa etária de 10 a 18 anos.
Mas será que a prática está dando certo?
Foi dado um período para que as escolas se adaptassem a essa nova realidade, mas acredito que nem todas executaram isso corretamente.
Não devemos tratar essas crianças como as da antiga 1º série, mas tudo continua a mesma coisa. Nas escolas ainda não há pessoas especializadas para trabalhar a inclusão, poucas tem como realizar de fato esse processo, e consequentemente fica difícil trabalhar o lúdico.???
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