A ludicidade na educação

Introdução

As questões relativas á ludicidade estão basicamente fundamentadas na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental. A ludicidade na educação é utilzada como recurso pedagógico na construção do conhecimento, do diálogo, da autonomia e da criticidade. Mediada pelo professor, sujeito ativo e reflexivo no processo de ensino-aprendizagem.

Através deste vamos expor uma unidade didática virtual construída de propostas integradoras do brincar no cotidiano escolar, envolvendo brincadeiras de faz de conta, tradicionais, de construção e de regras.

A ludicidade na educação

O contato com as atividades lúdicas auxilia as crianças em um desenvolvimento maior e melhor, seja motor, cognitivo, social ou afetivo, porque ao interagir com outra criança através do brincar estão estimulando sua auto-confiança.

"... O brinquedo cria na criança uma nova forma de desejos. Ensina-a desejar, relacionando seus desejos a um "eu" fictício, ao seu papel no jogo e suas regras". (Vygotsky,1991,p. 131).

Análise das bricadeiras da foto

Philipe Áries (1981) nos chama a atenção para a história da infância, destacando a perspectiva da sua “invenção social”. Ao analisar a sociedade medieval européia, ele afirma que até o século XVI, não havia uma consciência sobre a singularidade da criança que era considerada como um “adulto em miniatura”. Adultos e crianças partilhavam experiências comuns inclusive nos momentos de diversão. Podemos ver crianças e adultos, meninos e meninas, mulheres e homens partilhando os brinquedos e realizando os mesmos jogos e brincadeiras, não havendo distinção entre as brincadeiras infantis e as brincadeiras de adultos.

Vale destacar, como nos diz Gomes (2004) que o brincar, ou seja, a vivência lúdica, se compromete com um determinado projeto de sociedade. Isto quer dizer que ela pode contribuir, por um lado, com a alienação das pessoas ao reforçar estereótipo, instigar discriminações, estimular a passividade, o conformismo, o consumismo e a aceitação de regras; por outro, pode favorecer a emancipação dos sujeitos, ao permitir o diálogo, a reflexão crítica, a construção coletiva, a contestação e resistência a ordem social injusta e excludente que vivemos em nossa realidade.

1ª brincadeira corrida do aro.

2ª brincadeira pulando carniça,

3ªbrincadeira guerra de dedos polegares,

4ª brincaderia três marias e

5ª brincadeira cadeirinha da vovó.

Reconstruindo a brincadeira corrida do aro com personagens reais.

Ter um aro grande para cada unidade

Formar duas ou mais filas de igual número de crianças.

Para iniciar o jogo, o dirigente da brincadeira dará um sinal e o primeira criança de cada fila deverá colocar o aro pela cabeça e tirando-o pelos pés e imediatamente entregá-lo ao seguinte participante que também fará o mesmo. O último desbravador da fila depois de ter atravessado o aro, deve correr até o limite designado para deixar o aro, voltando imediatamente para o seu lugar.

Vencerá a unidade que o fizer em menos tempo.