A ÉTICA, RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL E CIDADANIA
Por: marianadigenova • 14/5/2019 • Resenha • 968 Palavras (4 Páginas) • 228 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
MARIANA DI GENOVA PEREIRA DA SILVA
ÉTICA, RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL E CIDADANIA
São Carlos-SP
2019
MARIANA DI GENOVA PEREIRA DA SILVA
ÉTICA, RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL E CIDADANIA
Resenha crítico-informativa elaborada como exigência parcial da disciplina “Ética, Responsabilidade Socioambiental e Cidadania”, desenvolvida sob a orientação da Profa. Dra. Elisabete Gabriela Castellano.
São Carlos-SP
2019
Segundo Cortella, uma das grandes falhas dá ética cotidiana é a acomodação. É o ato de estar inerte a maneira que a sociedade funciona, porque muda-la demandaria demasiado esforço, sobre isso, é apresentada a ideia de que a acomodação tem origem em hábitos, ou seja, coisas que são feitas repetidamente e tornam-se norma. Os hábitos então configuram as regras do convívio humano, alienando as pessoas, e fazendo com que elas esqueçam que hábito não é a mesma coisa que regra, e existem diversas possibilidades de fazer algo.
Mark Twain(1835-1910) dizia: “Hábitos não são coisas que se jogam pela janela, você tem de pegar e empurrar pela escada degrau por degrau.”. Com isso tem-se a reflexão de que para criar hábitos bons, ou se desapegar dos ruins, é preciso um processo.
É necessário diferir comum de normal. Normal é o que está na norma, comum é o algo que acontece com frequência. Tomando por exemplo a educação: pais que não participam de reuniões, alunos que são colocados para fora da sala, professores que fazem seu trabalho individualmente. Essas práticas são comuns hoje em dia, porém não são normais e não devem tornar-se hábito.
Para que esses problemas sejam resolvidos, é necessário a ação do individuo para chamar a atenção do coletivo. Atualmente os profissionais da área da educação além de sofrerem com o esgotamento diário associado a sua prática, também enfrentam os obstáculos gerados pela estagnação: Onde a grande maioria acomoda-se em seu emprego, e a pequena parcela que quer ir além é prejudicada.
A educação é um processo coletivo que envolve a união das pessoas, das ideias e uma organização do trabalho pedagógico, visto que é preciso lidar com conteúdos de formação de pessoas e não só de informações. Todos esses fatores são necessários para um avanço significativo nos hábitos educacionais.
A política e a educação devem estar interligadas, para que não haja alienação de ideias. É preciso interromper a demonização do termo “política” dentro do espaço educacional, e torna-lo assunto de debate em sala de aula, política não se trata apenas de partido, por isso existe a diferença entre politizar e partidarizar. É obrigação da escola falar de politica no sentido amplo de cuidar da vida coletiva em sociedade, e difundir ideias profundamente ligadas com a atuação politica, como a cidadania.
A conscientização politica traz em pauta discussões necessárias para enfrentar as crises da educação, segundo o autor, a etimologia da palavra crise é cria, que significa “purificação”, de maneira que a mesma possui caráter negativo apenas quando após sua estabilização nenhum avanço é desenvolvido. Diversas crises na educação são causadas por fatores extraescolares, seja pelo governo, a sociedade ou ideologia política, porém de nada adianta culpar apenas a burocracia do governo e acomodar-se perante a situação, é fácil apenas “cumprir a sua obrigação” e lavar as mãos perante aos problemas, quando na verdade uma ação envolvendo todos os integrantes do processo é necessária.
Essa é a grande diferença entre agir de maneira altruísta e praticar o bem por interesses próprios, somos animais gregórios, e por vivermos juntos, o ato de fazer o bem não apenas nos proporciona a sobrevivência do grupo, mas também o seu crescimento.
Hoje em dia o lema de “cada um por si, e Deus por todos” está cada vez mais forte, as pessoas estão cada vez mais gananciosas, ao invés de ambiciosas, o que destrói a ideia de uma convivência saudável para estruturar uma comunidade, apesar de vivermos todos juntos, vivemos em agrupamentos.
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