AQUISIÇÃO DA ESCRITA E DA LINGUAGEM
Por: VIVIANI290604 • 15/7/2015 • Trabalho acadêmico • 3.719 Palavras (15 Páginas) • 196 Visualizações
FACULDADE CASA BRANCA - FACAB
VIVIANI CRISTINA BINDA MAIA
PEDAGOGIA
LINGUAGEM E AQUISIÇÃO DA ESCRITA
PROF Ms. FÁBIO ALBUQUERQUE
CASA BRANCA
2015
FACULDADE CASA BRANCA - FACAB
VIVIANI CRISTINA BINDA MAIA
LINGUAGEM E AQUISIÇÃO DA ESCRITA
Trabalho apresentado como requisito de
avaliação na Disciplina de Linguagem e Aquisição
da Escrita do Curso de Licenciatura em
Pedagogia da Faculdade de Casa Branca – FACAB,
sob a orientação da Prof. Ms. Fábio Albuquerque
CASA BRANCA
2015
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a meu esposo e
filhos, que me fizeram acreditar
na realização dos meus sonhos.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus, pela minha vida:
Aos colegas pela convivência,
Ao Professor pela dedicação e competência.
EPÍGRAFE
"Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo.
Todos nós sabemos alguma coisa.
Todos nós ignoramos alguma coisa.
Por isso aprendemos sempre.”
Paulo Freire
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................................07
DESENVOLVIMENTO..................................................................................................................08
CONCLUSÃO..............................................................................................................................14
REFERÊNCIAS.............................................................................................................................11
INTRODUÇÃO
Este estudo tem como objetivo em compreender a linguagem e a aquisição da escrita, como prática na apropriação pela criança na qual faz uso no seu dia a dia na sociedade na qual vive e compartilha. Alguns autores possibilitaram o esclarecimento de dúvidas e auxiliaram no entendimento que a Educação Infantil está em processo de afirmação, onde as concepções de leitura e escrita são recentes. O que nos leva a acreditar que a construção do pensamento e da linguagem ocorre de acordo com a cultura e a sociedade onde a criança vive, onde o processo de letramento começa muito cedo, sempre respeitando o tempo de sua aprendizagem.
A linguagem constitui uma parte substancial na construção de mundo de cada ser humano, ligando algumas análises e estudos da atualidade, sendo que uma delas é a escrita. Aprender a ler e escrever são fundamentais na formação do indivíduo, pois sua valorização enquanto sujeito depende das capacidades orais e escritas.
Devido às práticas de letramento, a criança antes de entrar na escola está construindo hipóteses em respeito à segmentação da escrita, mas fica em dúvida sobre o lugar em que esses espaços devem ser inseridos. Nessa incerteza é necessário que o aprendiz dê conta da tarefa de compreender o que é uma palavra.
A produção escrita de crianças em processo de aquisição tem sido apontada como um lugar importante de pesquisa linguística. Esses estudos fazem considerações sobre sujeito/língua com base no produto final da atividade escrita.
Acreditamos que as reflexões que as crianças fazem durante o processo de aquisição são essências para a compreensão das escritas da língua que falam, na qual aprendem escrever.
DESENVOLVIMENTO
O termo aquisição de linguagem pode ser aceito sem questionamento, mas o termo desenvolvimento da linguagem parece ser mais convincente. A linguagem é um meio de comunicação, podendo ser ou não verbal. O ser humano nasce sem um domínio das modalidades de linguagem onde emprega em suas relações comunicativas, nasce sem performance linguística. Nascemos dotados de competência linguística, mas o desenvolvimento da habilidade da linguagem (em especial a língua falada) é inata no ser humano. Partindo desse pressuposto, não apenas nós somos dotados dessa capacidade, mas os outros animais também. Um exemplo é o das abelhas, mencionado pelo filósofo grego Aristóteles que observou que a abelha quando descobre o néctar, atrai outras abelhas. Em 1959 Karl Von Frisch publicou sobre o comportamento das abelhas onde transmitem informações através de danças circulares ou em forma de oito. (PETTER, 1996, p.16)
A diferença entre os animais racionais, ou o nosso diferencial é que somos criativos e isso nos tira do grupo que se comunica por instinto sem refletir. Não somos capazes apenas para a linguagem oral, também nos beneficiamos dos “signos linguísticos”, isso já nos diferencia. (CHOMSKY, 1998, p.18)
Não nascemos com o cérebro pronto para a aquisição da linguagem, é através da interação entre a maturação cerebral e o contato com a sociedade que aprendemos a nossa língua materna. É a primeira etapa do processo da aquisição da linguagem, seguida pela escrita e leitura. Parece-nos natural que a fala preceda a escrita na evolução da espécie. Para a maioria dos usuários da língua a modalidade oral parece ser bem mais importante.
Isso em indivíduos sem deficiência. O desenvolvimento das linguagens oral e escrita envolve os sentidos da audição e visão, mas isso não impede que os portadores de ausência de alguns sentidos desenvolvam competências de fala e escrita. Uma pessoa muda pularia a etapa da fala, um surdo precisaria ter consciência de como evocar determinado fonema para se comunicar através da fala, isso mostra que as capacidades comunicativas verbais são inerentes ao ser humano.
Para compreendermos a questão do desenvolvimento (aquisição) da linguagem oral e escrita é necessário traçar uma distinção entre linguagem, língua e fala. A primeira etapa da aquisição da linguagem (fala) ocorre mais ou menos aos nove meses de gestação, mais nove meses pós-nascimento, num total de dezoito meses que é o tempo de gestação dos outros primatas. Se os seres humanos nascessem no período de dezoito meses, idade em que os bebês costumam falar nasceria falando, daí o ato de falar seria inato.
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