AS RELAÇÕES SÓCIO-FAMILIARES E O PROCESSO DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Por: Maria Julia Lins Barros • 17/1/2018 • Resenha • 806 Palavras (4 Páginas) • 200 Visualizações
FEPAM-FACULDADE EUROPEIA DE ADMINISTRAÇÃO E MARKETING
PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO E DOCÊNCIA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL
DISCIPLINA: AS RELAÇÕES SOCIO-FAMILIARES E O PROCESSO DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO ESPECIAL
PROFESSORA: MARIA MAURICEA
DISCENTE: POLLYANA BARBOZA LINS BARROS
RELATÓRIO
Diante do que foi apresentado podemos relatar a relação existente entre os mesmos, material didático, filme Nise – Coração da Loucura e visita a APAE. Visita essa realizada no dia 4 de dezembro de 2017, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Garanhuns, onde podemos perceber a importância da família e da escola no que se refere ao processo educativo dos alunos com necessidades especiais e que deve garantir que a aprendizagem dos alunos especiais aconteça de forma ética, democrática e cidadã. Portanto, cabe aos profissionais da educação, ou seja, aos professores darem o primeiro passo para que a parceria entre a escola e a família possa acontecer de forma efetiva.
A APAE de Garanhuns surgiu quando sua fundadora que na época era professora percebeu que no município não existia nenhum serviço destinado ao atendimento de pessoas com necessidades especiais, então resolveu fundar a APAE, contando com apoio de alguns pais e amigos. A instituição desde sua fundação passou por alguns dificuldades econômicas e falta de investimento social, mas isso não tornou uma barreira, nem fez com que a mesma desistisse do seu projeto. Hoje a APAE atende mais de 300 crianças com diversos tipos de deficiências, onde têm atendimento de todos os especialistas necessários ao desenvolvimento das crianças ali atendidas. Estudam, participam de projetos mensais, exercem uma série de atividades que facilitam a sua aprendizagem, onde as mesmas possam ser inclusas no ensino regular, quando estiverem preparadas e aptas a frequentar a sala de aula, de uma forma que tenha condições de se socializarem com os demais.
É realizado uma parceria entre todos os profissionais, onde de forma dinâmica usam metodologias diferenciadas trabalhando atividades sócio educativas e também a fase do letramento, as crianças e os jovens quando não são alfabetizados até os 14 a nos passam a participar de atividades e projetos de estimulação. Tive o prazer de conhecer algumas crianças e jovens que recebem esse atendimento, e pude observar o quanto são carinhosas e amadas naquele local, fazem tudo por amor se dedicam aos estímulos dados. A fundadora e todos que fazem parte da instituição tem desenvolvido um excelente trabalho, a inclusão dessas pessoas com necessidades especiais na sala de aula regular. Sem esquecer que as famílias dessas crianças e jovens são pais presentes, participando dos eventos, acompanhando o desenvolvimento de seus filhos, dando total apoio ao trabalho dos profissionais e são motivados a participar, pois se forem pais ausentes os filhos perdem o direito ao atendimento, sendo essa uma regra da APAE.
Tudo que foi presenciado se relaciona muito com a história que o FILME de Nise nos transmitiu, a história da psiquiatra que inovou o tratamento oferecido para as pessoas com problemas mentais e, em especial, para aquelas com esquizofrenia. Ela propôs e aplicou formas alternativas de cuidados, com base na arte, no afeto e no convívio com animais em substituição a métodos agressivos e comparáveis à tortura. No entanto algo que se tornou semelhante ao trabalho feito pela fundadora da APAE, arregaçou as mangas até realizar o seu objetivo, que era proporcionar algo melhor, uma vida digna para aquelas pessoas com necessidades especiais. Passou por muitos conflitos e dificuldades, mais mostrou aos demais companheiros de trabalhos que aquelas pessoas precisavam ser tratadas com carinho e afeto, onde aos poucos foi vencendo, sensibilizando e conseguindo mais colaboradores para seu projeto.
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