ATIVIDADE DE PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR DE DIDÁTICA
Por: Malvesfv • 20/5/2019 • Trabalho acadêmico • 777 Palavras (4 Páginas) • 1.143 Visualizações
ATIVIDADE DE PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR DE DIDÁTICA (CEL 0304) - 2019
Pesquisa e análise de práticas pedagógicas na escola inclusiva
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO INCLUSIVA
PROFESSOR (A): PATRICIA MEDEIROS DA SILVA
MARCIA ALVES FERREIRA VENANCIO | MATEMATICA| 20/05/2019
Aluna: Marcia Alves Ferreira Venâncio
Data da observação: 17/05/2019
Nível da Instituição: Ensino Fundamental
I – INTRODUÇÃO
A educação inclusiva nas escolas já se tornou uma realidade nas redes públicas de ensino, tanto no sentido de desenvolver social e intelectualmente o aluno com necessidades especiais, quanto com a preocupação na qualificação de um profissional de apoio.
Ao determinar que os Sistemas de ensino devem matricular todas as crianças de 0 a 17 anos na educação básica, sem exceção, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB 9394/96), nos remete a reflexão de um ideal da Educação Inclusiva: a educação para todos, onde as práticas pedagógicas devem estar engajadas por meio da remoção de barreiras, a promover a aprendizagem e à participação social de todos os alunos atendendo suas necessidades individuais, físicas e culturais. Além disso na própria lei no Capítulo III, art. 4º, inciso III, diz que é dever do Estado garantir o “atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino”.
Nesse sentido o Ministério da Educação do Brasil possui um programa que disponibiliza as Salas de Recursos Multifuncionais, ou seja, um espaço onde a escola regular deve dispor, com a função de contribuir com o processo de ensino/aprendizagem inclusiva. O programa conta com um profissional qualificado (AEE) e um espaço com equipamentos, materiais didáticos e pedagógicos para alunos com necessidades especiais das escolas pública e tem como ponto de partida, garantir direitos a educação inclusiva para todos.
Dessa forma temos como premissa a inclusão do aluno com necessidades especiais na sala de aula regular, com apoio extraclasse para auxiliar no processo educativo, onde o desenvolvimento do educando se dá em mão dupla, ou seja, uma importante a parceria da escola, sociedade e da família.
II - OBJETIVOS
Com o objetivo de identificar as barreiras físicas atitudinais e comportamentais que a escola deve superar para a construção do projeto inclusivo da educação, foi realizada entrevista com professor de escola regular para compreensão sobre o papel da escola, da equipe pedagógica, professor e família na construção de uma proposta inclusiva de educação.
III – DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE OBSERVADA:
A entrevista foi realizada em Escola pública do Município de Uberlândia com a professora de ensino regular Fatima Alves, que possui em sua turma (3º ano do ensino fundamental) alunos com deficiência cognitiva.
Os alunos com necessidades especiais são incluídos na sala de aula regular. Não há nenhum recurso visível adaptado para a necessidade do aluno.
A escola conta com uma sala de recursos, que faz um atendimento ao aluno em horário extra turno, com adaptação ao conteúdo ministrado em sala de aula, trabalho realizado paralelamente, com objetivo de apoiar o aluno de forma lúdica a atingir o objetivo acadêmico.
Entrevista
Professora: Fatima Alves Ferreira Moreira
- Qual sua formação?
Minha formação é pós-graduação em Atendimento Educacional Especializado (AEE) e Inclusão e graduação em Pedagogia.
- Quais as características e necessidades específicas que o aluno incluído na sua turma apresenta?
Dificuldade cognitiva, não foi alfabetizado adequadamente de acordo com a faixa etária da turma.
- Como você realiza as adaptações necessárias no planejamento da aula?
As aulas são planejadas de acordo com as habilidades que devem ser alcançadas naquela serie, com adaptação ao aluno do AEE para que ele consiga absorver e entender o conteúdo abordado.
- As atividades desenvolvidas mobilizam os saberes, as habilidades e as interações entre os diferentes alunos da turma?
De certa forma não, pois o planejamento para o aluno do AEE deve ser adaptado à suas necessidades de compreensão, de forma que ele interaja com o restante da turma.
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