ATPS: Leitura e Interpretação de texto
Seminário: ATPS: Leitura e Interpretação de texto. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Paolo.com • 29/10/2014 • Seminário • 4.044 Palavras (17 Páginas) • 470 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
Leitura e Interpretação de texto
Desafio de aprendizagem da Disciplina de Leitura e Produção de Textos do Curso de Pedagogia da Universidade Anhanguera-Uniderp
JUNDIAI
2013
Introdução
Concepção de Leitura , sempre falamos e ouvimos sobre a importância da leitura na nossa vida, sobre a importância de se cultivar o hábito de leitura.
A leitura ,assim é entendida como a atividade de captação das ideias do autor, sem se levar em conta as experiências e os conhecimentos do leitor.
Tipo textual é a forma como um texto se apresenta: narração, descrição, dissertação, e injunção apenas . É importante que não se confunda tipo textual com gênero textual.
⦁ Narração
⦁ Descrição
⦁ Dissertação
⦁ Exposição
Iremos abordar todos os gêneros contextuais são eles: Leitura e Produção de Sentido, Gênero noticia, Gênero Propaganda; Gênero Tirinha; Gênero Charges e Gênero Entrevista.
CONCEPÇÃO DE LEITURA
Sempre estamos citando a importância da leitura em nossas vidas, e também da necessidade de se cultivar o hábito de leitura entre crianças e jovens, bem como o papel da escola na formação de leitores competentes, assíduos e apaixonados, são questões discutidas constantemente. No bojo dessa discussão, destacam-se questões como: O que é ler? Para que ler? Como ler? Para essas perguntas, temos diferentes respostas com vários pontos de vistas.
A língua como representação do pensamento. Neste sentido a leitura é entendida como a atividade de captação das idéias do autor, sem se levar em conta as experiências e os conhecimentos do leitor. Língua como estrutura ou como código. Neste sentido, o texto é uma simples codificação de símbolos a serem decodificados pelo leitor/ouvinte, sendo suficiente o conhecimento do código que esta sendo utilizado. Língua como interação autor-texto-leitor, os leitores são vistos como construtores no decorrer do texto, são ativos nesta função, sendo construídos no decorrer desta leitura. Nesta perspectiva, a leitura é fundamentada nas experiências previa do leitor, dessa forma o leitor tem que saber bem mais do que apenas decodificar o código, uma vez que o texto, a leitura, não é apenas composto por símbolos a serem decodificados, mas de importantes estratégias, a leitura não é neutra, sempre há uma intenção por trás de todo o ato de ler. A leitura é o processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de compreensão e interpretação do texto, a partir de seus objetivos, de seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a linguagem, passando a utilizar-se de estratégias enquanto construtor de sentido como: seleção, antecipação, inferência e verificação.
É por essa razão que falamos de um sentido para o texto, não do sentido, e justificamos essa posição, visto que, na atividade de leitura, ativamos: lugar social, vivências, relações com o outro, valores da comunidade, conhecimentos textuais (cf. Paulino ET AL. 2001)
ESTRATÉGIAS NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE SENTIDO DO TEXTO
“Já é do nosso conhecimento que a compreensão de um texto varia segundo as circunstancia de leitura e dependem de vários fatores, complexos e inter relacionados entre si (ALLENDE & CONDEMARIN, 2002)”.
É importante que e todos os leitores tenham consciência de que mesmo os mais experientes encontram obstáculos no ato de ler, que acabam utilizando determinados procedimentos, que por sua vez prejudicam a compreensão da leitura, como o da velocidade de leitura, a falta de atenção a utilização de estratégias específicas, como identificação da estrutura textual, ativação de pré-conhecimentos, utilização de sublinhados e esquemas, revisão, ativação da auto questionamento, etc. Porém temos que enfatizar também que todo e qualquer leitor tem seu objetivo de leitura, esses objetivos que conduziram o modo de leitura, em mais tempo ou em menos tempo; com mais atenção ou com menos atenção, com maior interação ou com menor interação. Contudo, não basta descrever estes processos. Na verdade, é necessário que o leitor compreenda como as estratégias que realmente funcionam, para que servem e quando devem ser usadas. Essa concepção de leitura põe em foco o leitor e seus conhecimentos em interação com o autor e o texto para construção de sentido.
“Desse leitor, espera-se que processe, critique, contradiga ou avalie a informação que tem diante de si, que a desfrute ou a rechace, que de sentido e significado ao que lê. (cf. Solé, 2003:21)”.
LEITURA E PRODUÇÃO DE SENTIDO
Durante o processo de leitura, o leitor desempenha papel ativo, fazendo-se necessário considerar a materialidade linguística do texto, elemento sobre o qual e a partir do qual se construiu a interação, por outro lado, é preciso também levar em conta os conhecimentos do leitor, condição fundamental para o estabelecimento da interação, com maior ou menor intensidade, durabilidade, qualidade. A capacidade do ser humano de dar razão às coisas do mundo permite a cada indivíduo fazer sentido do que ouve ou lê indo muito além do que está escrito ou acessível, pois o sentido não esta apenas no texto, mas depende sempre de um interpretador, o saber do leitor. Por essa razão fala-se de um sentido para o texto, não do sentido, visto que, na atividade
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