ATPS Projeto Multidisciplinar III

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

Projeto Multidisciplinar III

EDIVANA DELLA SANTA RA: 5560123521

FABIANA PERRERA RA: 5729178579

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “História da Educação e da Pedagogia”, -3º semestre-, sob orientação do professor-tutor à distância Ludmilla Cristina Sauhi.

PASSO FUNDO

Maio/2014

Introdução

O trabalho a seguir apresentado tenta trazer ao profissional da educação a importância de se trabalhar projetos multidisciplinar na educação. Mostrará ainda os benefícios que eles trazem tanto ao aluno, que aprende, quanto ao professor, que também aprende.

Aprendendo com base em Projetos

Na aprendizagem através de projetos é uma mudança sugerida para fim de formação do aluno na sua totalidade. Em um projeto se gera situações de aprendizagem reais e bem diversificadas ao mesmo tempo. Desta forma favorece seu desenvolvimento tanto cognitivo, afetivo, cultural, social e construindo sua autonomia.

A origem da palavra projeto deriva do latim “projectus”, que significa algo lançado para frente. Mas na pedagogia de projetos, o aluno aprende também no processo de produzir, levantar dúvidas, pesquisar e criar relações que incentivam novas buscas, descobertas, compreensões e reconstruções de conhecimento. Nas elaborações das atividades e valorização da sua participação.

Desta forma por ser muito complexo, o projeto não tem um modelo pronto, e ao se elaborar um, deve-se conhecer bem o que se quer, ou seja, sua intencionalidade. Entendendo que as necessidades de hoje não são comparadas com as de vinte anos atrás, surge então a precisão de uma educação não só de conhecimentos específicos, mas cidadãos críticos, pensantes, comunicativos, capazes de resoluções, planejamentos, etc, que possam ser capazes também de adaptar as mudanças cada vez mais aceleradas das tecnologias (computador, internet, vídeo, televisão).

Um projeto de aprendizagem é um projeto de investigação, e só podemos investigar se soubermos o que investigar. Dentre as muitas dificuldades encontradas ao trabalhar interdisciplinarmente entre mídias, saberes e protagonistas (gestores, professores e alunos), é válido ressaltar os cronogramas acirrados da escola, já que os projetos não têm uma data fixa para serem concluídos. Mas Além disso, podemos destacar a falta de profissionais qualificados para integrar as duas áreas do conhecimento, educação e informática.

Para tanto, Lévy (1998) afirma que as novas tecnologias utilizadas como ferramentas pedagógicas na escola redefinem a função docente e agregam às práticas de ensino e aprendizagem a novos modos de acesso aos conhecimentos. E o desconhecimento de uma das áreas desvirtua uma proposta integradora das mesmas. “E esse processo se constitui num exercício e aplicação do que já se sabe” (Almeida, 2002) a respeito do tema “Não devemos assumir pelos alunos como imposição do professor tampouco pode ser fruto de uma curiosidade circunstancial dos alunos”.

O tema gerador deve constituir-se em desafio, algo que mereça investimento de tempo e esforço cognitivo” (Barbosa, 2004).

Mas cabe ao professor deixar de ser só o transmissor e sim criar situações para que o aluno possa encontrar sentido naquilo que está aprendendo, acompanhar todo o processo de aprendizagem, incentivando-os a pensar em coisas que gostariam de aprender e de fazer; conhecer o universo cognitivo, afetivo, cultura histórica e contexto de vida dos alunos, enfim, dentre as muitas coisas que o professor deve fazer, importante é repensar sobre sua prática, mudando a sua postura, colaborando para tomar a atividade útil no desenvolvimento de competências e habilidades básicas importantes para que vivam vidas autônomas, produtivas e responsáveis.

Portanto o trabalho com projetos favorece e muito o elo entra as diversas áreas do conhecimento, como também a integração de várias mídias e recursos, permitindo ao aluno que se expresse por meio de diferentes linguagens e formas de sua representação.

Aprendendo com base em Projetos / Caminhos para a resolução de um Projeto

Para podermos cativar os alunos não é apenas válido dizer: “Vamos fazer um Projeto”, mas sim criar entre eles um clima de curiosidade. Podemos embasar o projeto em contextos reais para que o aluno seja atingido. Mas quando se elabora um projeto, o importante é despertar o interesse pelo tema, e fazer com que os alunos participem do processo de criação ajudando a definir as etapas e o produto final. E o professor deve repensar sua postura para contribuir que existam mais simples no entendimento assim fazendo com que o resultado esperado do projeto trocas entre eles, assim enriquecendo ainda mais o projeto. E além de prepará-los para a vida, terão muito mais a contribuir e avançar se dominarem o mínimo do tema. E sendo assim, partindo da realidade da criança, intervir de forma dinâmica, valorizar a atuação do aluno também contribuirá para um melhor desempenho. Um dos grandes atrativos são as TIC’s, que também são ferramentas necessitadas de exploração.

Com a tecnologia “dominando o mundo”, a escola deve ser mediadora entre recursos e os alunos. Podemos concluir que o projeto tem a intenção de melhorar a formação dos alunos na sua totalidade, desenvolvimento cognitivo, afetivo, cultural, social construindo sua autonomia.

O grupo assim escolheu o tema “Folclore é Cultura”, mas esse tema foi escolhido porque retrata a deficiência do nosso Brasil, já que, nem todos têm acesso à cultura como deveria ser. E os profissionais desse ramo, na maioria das vezes, nem mesmo possuem carteira assinada ou trabalham por conta própria.

Levando em conta, os altos preços dos livros, teatro e cinema, poucas fundações