Alfabetização na Educação infantil de quatro a seis anos
Por: laurinhalinda • 6/5/2018 • Monografia • 5.644 Palavras (23 Páginas) • 289 Visualizações
ALFABETIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL DE QUATRO A SEIS ANOS
OLIVEIRA, Gleysilane Silva¹
Ru: 1166507
SILVA, Alessandra Selva e ²
RESUMO
O presente trabalho tem como tema central a Alfabetização na Educação Infantil. Todo o trabalho busca responder o seguinte questionamento: Qual metodologia utilizada pelos professores para alfabetização na educação infantil de quatro a seis anos? No primeiro momento se propõe a contextualizar a alfabetização infantil como um todo e depois analisar as práticas escolares. O trabalho foi realizado buscando alcançar os seguintes objetivos: Identificar os teóricos que abordam sobre a alfabetização na educação infantil; conceituar alfabetização; verificar as metodologias utilizadas pelos professores para alfabetização na educação infantil. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica buscando esclarecer o questionamento através da leitura de autores renomados que discutem o tema. O processo da alfabetização se inicia antes do ingresso da criança na escola, mas desde quando surgiu o ensino a alfabetização é apontada como o momento que o aluno apresenta maiores dificuldades. Estas dificuldades podem estar relacionadas a uma série de fatores. Um deles é o método de ensino utilizado pela escola ou pelo professor, outro fator é a falta de motivação dos alunos em sala de aula por parte dos professores. Portanto, esta pesquisa se justifica por entender que a alfabetização acontece sob as diversas formas metodológicas e cabe ao professor utilizar os diversos recursos para alfabetização para que o aluno seja alfabetizado no tempo correto. Enfim, espera-se que a pesquisa contribua para a formação de professores e que os mesmos engajem em novas formas metodológicas de alfabetização e transforme o ensino infantil.
Palavras-chave: Alfabetização. Educação infantil. Metodologia
1 INTRODUÇÃO
A alfabetização é um processo que visa à formação de cidadãos reflexivos, portanto, não é apenas codificar palavras, mas sim levar ao aluno para a reflexão e entendimento da sociedade que o cerca.
Na atualidade a Educação Infantil expandiu sua função pedagógica. Ela deve cuidar, mas precisa também educar. Sendo assim, sabendo que a criança já convive, antes do seu ingresso na escola, com a leitura e a escrita, as instituições que oferecem a educação para o público infantil deve oferecer oportunidades para que a alfabetização aconteça, de forma espontânea e prazerosa.
Nessa perspectiva é preciso considerar que o professor seja criativo ao planejar suas aulas, leve elemento que envolva a criança no processo de ensino aprendizagem. Pensando nessa ótica, a ludicidade dever estar presente, pois sabe-se que a criança enquanto brinca, aprende e constrói a partir dessas um mundo imaginário despertando atenção, imitação e principalmente amadurecimento tornando-se mais sociáveis.
Segundo Lopes (2006, p.110)
Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ele desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio de interação e da utilização e experimentação de regras e papeis sociais.
Acredita-se que todo alfabetizador, antes de inserir a leitura e a escrita, é, preciso que investigue o contexto cultural em que a criança vive, pois muitas trazem já uma bagagem muito grande de casa e outros não. Dessa forma
Segundo Freitas (2012, p.61):
Se existem no interior de uma mesma sociedade diferentes culturas então podem falar de uma cultura escolar, que pode ser progressista, comprometida com o respeito e a dignidade dos diferentes segmentos sociais que a compõem, ou, ao contrário, conservadora e responsável pela manutenção dos inúmeros preconceitos, sejam eles de classe, gênero, raça e outros que a própria dinâmica social vai produzindo.
Dessa forma é necessário que o professor considere a bagagem cultural que a criança traz de casa, para ampliar o universo do aluno.
Alfabetizar não significa apenas ensinar a criança a decifrar e copiar códigos. É uma tarefa que exige responsabilidade de ensinar na sociedade indivíduos críticos e reflexivos que lutam por uma sociedade mais justa.
Segundo Soares (2009, p.15)
[...] Ao exercício efetivo e competente da tecnologia da escrita denomina-se letramento que implica habilidades várias, tais como: capacidade de ler ou escrever para atingir diferentes objetivos – para informar-se, para interagir com outros, para imergir no imaginário, no estético, para ampliar conhecimentos, para seduzir ou induzir, para divertir-se, para orientar-se, para apoio à memória, para catarse...; habilidades de interpretar e produzir diferentes tipos e gêneros de textos, habilidades de orientar-se pelos protocolos de leitura que marcam o texto ou de lançar mão desses protocolos, ao escrever, atitudes de inserção efetiva no mundo da escrita, tendo interesse e prazer em ler e escrever, sabendo utilizar a escrita para encontrar para ou fornecer informações e conhecimentos, escrevendo ou lendo de forma diferenciada, segundo as circunstâncias, os objetivos, o interlocutor [...].
Cabe informar que a questão que norteou toda a pesquisa foi: Qual metodologia utilizada pelos professores para alfabetização na educação infantil de quatro a seis anos?
Nessa perspectiva é interessante abordar que ao realizar essa pesquisa a autora propôs alcançar os seguintes objetivos: Identificar os teóricos que abordam sobre a alfabetização na educação infantil; Conceituar alfabetização e Verificar as metodologias utilizadas pelos professores para alfabetização na educação infantil.
Diante do relato cabe informar que esse tema norteou toda trajetória percorrida no curso de pedagogia, pois se percebe que quando o professor alfabetizar é maravilhoso, pois impulsiona a criança a buscar novos horizontes.
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