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As muitas facetas da alfabetização

Por:   •  10/3/2016  •  Projeto de pesquisa  •  2.152 Palavras (9 Páginas)  •  428 Visualizações

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As muitas facetas da Alfabetização

ATPS – Etapa 1

                                Prof.ª  Colocar nome da professora        

                                                             Integrantes:

                                                          Nome                              RA 1184404939

                                                               Nome                              RA 1184404939

                                                                                         Nome                              RA 1184404939

                                                            Nome                              RA 1184404939

                                                           Nome                              RA 1184404939

                                                            Nome                              RA 1184404939

                                                            Nome                              RA 1184404939

BAURU

2014

As muitas facetas da Alfabetização

Na década de 40 começa a democratização da educação, onde a escola passou a receber mais alunos.

Na década de 60 menos de 50% das crianças brasileiras conseguem ser alfabetizadas na 1ª série, ou seja, conseguem concluí-la lendo e escrevendo e isso perdura até os dias atuais. Ainda há muito que fazer, e muitas falhas ainda tem que ser melhoradas para que possa haver um inicio de melhora na educação de nosso país.

Até a década de 70, de cada 1000 crianças que ingressaram na 1ª série, apenas 438 chegaram a 2ª série. Já na década de 80 os dados se assemelham, assim nos classificando como um país que não obtém progresso na educação. A mudança  é que com a progressão continuada o aluno passa para a 2ª serie, porém sem estar alfabetizado.

Atualmente, o governo federal tem priorizado a educação em varias questões tais como: a garantia de escola para todos, curso de capacitação para profissionais da educação, mais alunos com recursos para curso superior, portanto atualmente há uma considerável conquista na área da educação no Brasil, que garante estar na escola 97% das crianças com idade entre 7 e 14 anos, no entanto há muito que fazer para garantir melhor ensino e aprendizagem, e para que esses alunos permaneçam estudando, desse modo o país talvez conseguisse o fim desse fracasso escolar.

O desempenho dos estudantes brasileiros aferidos por meio dos exames de avaliação do Ministério da Educação demonstra que a aprendizagem dos alunos ainda está abaixo de padrões adequados. Esse baixo desempenho dos alunos possui várias causas internas e externas as escola. Nesse cenário, aliado às questões sociais e econômicas, estruturais em um país continental como o Brasil, é necessário ressaltar os processos de organização e de gestão pedagógicas que interferem na produção do fracasso escolar, tais como: deficiência do processo ensino-aprendizagem, estrutura inadequada de parte dos sistemas educacionais para dar conta do aumento de demanda dos últimos anos, carência de professores qualificados, especialmente no Ensino Médio, oferta de recursos pedagógicos e bibliotecas adequadas aos processos formativos emancipatórios.

A ajuda de bolsas assistenciais também ajuda, pois os pais são obrigados de certa forma, mandar seus filhos à escola para não perder o beneficio, o que garante a presença da criança na mesma, o que nos dá conhecimento do quanto o problema da educação no Brasil é cultural também. Em sua característica está à desigualdade social, atualmente é mais acessível e encontram-se mais jovens de diferentes classes sociais cursando o ensino superior, porem ainda há algumas divergências, pois considerando que o aluno no inicio de sua alfabetização e no decorrer da mesma, conseguisse uma boa base, um ensino de qualidade, uma aprendizagem significatória, o mesmo teria mais condições e com certeza teria a garantia de obter uma boa formação superior, porém isso ainda não é visado pelo ensino público. Outra questão é que poucas são as pessoas dispostas a investir nos filhos, visando para os mesmos um futuro mais promissor, não só financeiramente falando, mas também em conhecimentos e educação. É necessário que os pedagogos também estejam dispostos a modificar de forma coerente, e principalmente com amor ao ensinar, pois segundo Emília Ferreiro o processo da alfabetização, nada tem de mecânico, do ponto de vista da criança que aprende.

Segundo Street, o alfabetismo não deve ser autônomo, pois em alguma sociedade a habilidade de assinar o próprio nome, considera o individuo alfabetizado, já em outras sociedades para ser alfabetizado o individuo precisa de muitas outras habilidades, principalmente do letramento que anda junto com alfabetização, sendo capaz de distinguir uma leitura por imagens, letras e signos.

Enquanto que um país melhor desenvolvido o objetivo da alfabetização é que o aluno obtenha uma formação, o de um país subdesenvolvido como o Brasil é somente aprender a ler e a escrever para conseguir um emprego, como na época da ditadura em que foi criado o Mobral para que jovens e adultos aprendessem a ler e escrever, mas não para se formar, e sim para trabalharem nas fabricas e indústrias, como mecanismo de reprodução social.

Sabemos que a alfabetização é ao mesmo tempo individual, porém é coletivo.

Um fato não menos importante é a importância das instituições que trabalham para erradicar o trabalho infantil, que ainda hoje mesmo nas cidades grandes ainda são descobertos segundo dados de autoridade relatados em palestras, em menor volume, mas ainda existe, e, garantindo que seja cumprida a lei que lugar de criança é na escola.

Gislaine Aparecida Silva

Minha alfabetização foi na década de 80. Comecei estudar no jardim de infância pré-primário com 6 anos, e ingressei com 7 anos na antiga 1ª série, não me recordo muito bem do prézinho, porém me lembro perfeitamente no inicio do fundamental, onde estudava em uma escola municipal e tive a mesma professora na 1ª e 2ª série, que era muito brava, então me recordo dela gritando e do medo que sentia. Lembro que ao chegar à sala de aula tínhamos que ler em voz alta várias vezes o alfabeto, o que considerava realmente muito chato, pois tinha que aprender tudo na base da decoração. Tinha também muito medo da professora, e por isso não lhe perguntava quando tinha duvidas, o que me atrapalhava demais na aprendizagem. Lembro-me da cartilha: a bala é da Lala e assim outras coisas, como decorava a tabuada que parecia um castigo para mim, mas se não tivesse notas boas ou repetisse o ano, como falávamos na época, apanharia em casa.

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