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Atps 4º semestre Libras

Por:   •  20/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.896 Palavras (12 Páginas)  •  376 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

TUTOR PRESENCIAL: RUTE KELLER FERREIRA

Língua Brasileira de Sinais

TAQUARA, 16 De Novembro DE 2012

                                        Introdução

Neste trabalho nós iremos conhecer melhor a língua de sinas em seu aspecto médico,cultural ,social e sobre Libras e a Cultura Surda.

E ter mais conhecimento sobre esse tema que é tão pouco explorado na educação como  atividades,como se preparar para poder aplicar uma aula para pessoas com deficiência auditiva.

        

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A surdez congênita ocorre em aproximadamente 1 em cada 1000 nascidos  sendo hereditária em 50% dos casos.  Ao menos, 20 genes responsáveis por formas não-sindrômicas de surdez recessiva: surdez não associada a outros comemorativos clínicos.  a surdez, a longo prazo, além de ser um problema de saúde pública, sua forma genética pode acarretar uma perda progressiva da audição ainda na primeira infância. Do ponto de vista estritamente médico, a surdez na infância ou no adulto é sempre uma doença e necessita de tratamento adequado.

As  pesquisas interdisciplinares sobre surdez  e sobre as línguas de sinais,  tem contribuído para a modificação gradual da visão dos surdos, compartilhada pela sociedade ouvinte em geral.

Os surdos são classificados em duas categorias:

  • Os portadores de surdez patológica, normalmente adquirida em idade adulta;
  • E aqueles  que a  surdez é um traço fisiológico distintivo, antes, caracterizando-os como integrantes de minoria lingüístico - culturais; é a  maioria dos surdos congênitos.

Os  surdos brasileiros, a  língua materna de sinais é a LIBRAS, os intérpretes que os assistem são chamados de “Intérpretes de LIBRAS”.

Devido as constantes modificações  neste campo, nas concepções de ensino de língua de sinais, tem-se dado ênfase ao mecanismo de aprendizado visual do surdo e a sua condição bilíngüe-bicultural. Contudo, o surdo é bilíngüe-bicultural no sentido de que convive diariamente com duas línguas e culturas: sua língua materna de sinais(cultura surda) e língua oral( cultura ouvinte), ou de LIBRAS, em se tratando dos surdos brasileiros.

 Na visão médico-organicista. Nela, o surdo é visto como portador de uma patologia localizada, uma deficiência que precisa ser tratada, para que seus efeitos sejam debelados.

Provavelmente a mais antiga e incorreta denominação atribuída ao surdo. O fato de uma pessoa ser surda não significa que ela seja muda. A mudez é uma outra deficiência.

Por anos, muitos têm avaliado mal o conhecimento pessoal dos surdos. Alguns acham que os surdos não sabem praticamente nada, porque não ouvem nada. Outros encaram a língua de sinais como primitiva, ou inferior, à língua falada. Não é de admirar que, com tal ignorância, alguns surdos se sintam oprimidos e incompreendidos.

Na Antiguidade, a educação dos Surdos variava de acordo com a concepção,que se tinha deles.

Para os gregos e romanos, o Surdo não era considerado humano, pois a fala era resultado do pensamento. Não tinham  direito a testamento,até o século XII,os Surdos não podiam se casar

Aristóteles afirmou  que considerava o ouvido como o órgão mais importante para a educação,o que contribuiu para o Surdo fosse visto como incapacitado para receber  instrução naquela época.

Na Idade Média,a Igreja Católica teve papel fundamental na discriminação no que se refere ás pessoas  com deficiência,para ele o homem foi criado á imagem semelhante de Deus,não eram considerados humanos.

Isso incomodava a Igreja,principalmente as famílias abastadas.Nesta época,a sociedade era dividida em Feudos.Nos castelos,os nobres,para não dividir suas heranças com outras famílias,acabavam  casando- se entre si,o que gerava grande números de surdos entre eles.

Por não terem uma língua que fizesse inteligível,os Surdos não iam se confessar.Suas almas passaram  a ser consideradas mortais,pois eles não podiam falar os sacramentos.

Então ocorreu a primeira tentativa de educá-los,inicialmente de maneira preceptorial.Os monges que estavam em clausura,e avião feito o Voto se Silêncio para não passar os conhecimentos adquiridos pelo contato com os livros sagrados,haviam criado uma linguagem gestual para que não  ficassem totalmente incomunicáveis.Esses monges foram convidados pela Igreja Católica a se tornarem  preceptores dos Surdos.

A Igreja Católica tinha grande influência na vida de toda sociedade da época,mas não podia prescindir dos que detinham o poder econômico.Passou a se preocupar em instruir os Surdos nobres,para que o círculo não fosse rompido.

Possuindo uma língua,eles poderiam participar dos ritos,dizer os sacramentos e,manter suas almas imortais.Além disso não perderiam suas posições e poderiam continuar ajudando a Santa Madre Igreja.

O Surdo na Idade Contemporânea:Os trabalhos realizados em instituições apareceram no final do século XVIII.Nessa época eram os preceptores (médicos,religiosos)quem realizavam essa tarefa.

Antes de 1750,a maioria dos Surdos que nasciam não era alfabetizada ou instruída ,Itard dedicou  grande parte de seu tempo tentando entender quais as causas da surdez.

A primeira foi a de que a causa dela não era visível,o próximo foi dissecar cadáveres de Surdos,dar descargas elétricas em seus ouvidos,usar sanguessugas para provocar sangramento e furar as membranas timpânicas  de alunos,fazendo com que um deles fosse levado á morte e outros tivessem fraturas cranianas e infecções devido as suas intervenções.

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