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Atps DE LIBRAS II SEMESTRE

Por:   •  20/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.742 Palavras (7 Páginas)  •  309 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

LIBRAS

ANA CARLA SANTOS GONÇALVES  RA: 8327771346

CRISTIANE DA PAIXÃO SILVA  RA: 8314771779

DAIANE DA SILVA SANTOS  RA: 8314769456

ELIANE CONCEIÇÃO SILVA OLIVEIRA  RA: 8309768667

THAINÁ MOREIRA OLIVEIRA  RA: 8348782055  

PORTO SEGURO-BA

Novembro /2013

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

LIBRAS

ANA CARLA SANTOS GONÇALVES  RA: 8327771346

CRISTIANE DA PAIXÃO SILVA  RA: 8314771779

DAIANE DA SILVA SANTOS  RA: 8314769456

ELIANE CONCEIÇÃO SILVA OLIVEIRA  RA: 8309768667

THAINÁ MOREIRA OLIVEIRA  RA: 8348782055  

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Libras”, 2º semestre, sob orientação da professora-tutora a distância Ma. Kate M. Oliveira Kumada.

PORTO SEGURO-BA

Novembro /2013

Etapa 1

        A trajetória dos surdos desde os tempos antigos aos atuais ainda é muito complicado, pois a sociedade ouvinte não facilita a vida do deficiente auditivo, a LIBRAS é o meio de comunicação mais eficiente na inclusão do surdo na sociedade.

        A lei 10.438 de 2000 reconhece que o estatuto lingüístico da língua de sinais, mais assinala também que ela não pode substituir o português. A linguagem de sinais tem a sua importância, pois através dela as crianças com necessidades auditivas tende a ter melhor desenvolvimento social, cultural, econômico, e ajudara a ter a percepção de si próprio. A LIBRAS é o meio de garantir a preservação da identidade surda, ela não é apenas uma mímica e gestos soltos, é uma língua com estruturas gramaticais próprias.

A criança irá descobrir a si própria pela comunicação, por meio das interações ela passa a se perceber e se identificar com seus pares, estabelecendo, assim, as diferenças entre os indivíduos inseridos em seu meio.

Assim como a linguagem oral, a linguagem de sinais deveria ser introduzida á criança nos seus primeiros dias de vida, pois a necessidade de se colocar a criança surda em contato com o adulto surdo, fluentes em libras é essencial para o seu desenvolvimento. O ideal seria que os profissionais de saúde informassem aos pais de crianças com deficiência auditivas a importância da LIBRAS na sua formação pessoal.

O decreto de 5.626 afirma que a educação de surdos no Brasil deve ser bilíngüe, garantido o aceso a educação por meio da língua de sinais e da língua portuguesa escrita como segunda língua.

As famílias de crianças portadoras de necessidade auditiva não recebem o suporte necessário para lidar com estas crianças, muitas delas tratam suas crianças com certo preconceito e indiferença, por falta de informações as famílias os impossibilitam o desenvolvimento psíquico e lingüístico.

Quando a sociedade ouvinte marginaliza o surdo e não o respeita como cidadão com deveres e direitos diante da sociedade, isso cria um estigma que não leva a se desenvolver plenamente, revertendo esta situação, permitindo que o surdo possa ter contato com seus pares, ele terá consciência do significado de sua cultura e percepção de si próprio.

A língua de sinais é a melhor forma dos surdos na inclusão social.  É essencial essa inclusão, mais é importante que o surdo tenha contato, tanto com pessoas com a mesma deficiência, quanto às pessoas relativamente “normais”. No entanto, para que esta inclusão tenha um bom resultado, se faz necessária o reconhecimento e o respeito às diferenças individuais, assim como a valorização das potencialidades das crianças com necessidades especiais e oferecimento de meios para desenvolvê-las.

No mundo obscuro que a criança com dificuldade auditiva vive, é um desafio se comunicar, de falar o que quer, ou simplesmente desabafar com alguém é um sofrimento, e sem a língua de sinais a falta de comunicação seria limitada. Nos que somos acostumados a linguagem oral também é um desafio aprender essa nova linguagem. Mais para nos profissionais da educação temos que aprender a língua de sinais para podermos interagir com os nossos alunos.

Segundo A Declaração de Salamanca de 1994, “cada criança possui características, interesses, habilidades que lhes são únicas e que as escolas precisam se adequar a elas e estarem centradas em uma pedagogia que atenta á essas necessidades. Desta forma, haverá o verdadeiro reconhecimento e respeito as diferenças individuais”.

        Como Liliane e Surdez dizem, “todo sujeito precisa interagir em seu meio, apropriar-se de sua cultura e de sua história, e formar sua identidade por intermédio do convívio com o outro”.

Etapa 2

Muitas crianças com deficiência auditiva apresentam certo grau de retardo no desenvolvimento motor, isso se dá pelo seu tardio diagnostico de surdez, logo para os ouvintes, a grande maioria dos estímulos é oferecida de maneira verbal logo nos seus primeiros dias de vida. Por isso, quanto mais cedo a surdez for diagnosticada, melhor será o desenvolvimento físico da criança surda.

Segundo Vygotsky (1993), “o maior desafio para o deficiente auditivo no campo intelectual é a formação de conceitos, generalizações e abstrações por envolverem comportamentos verbais, sendo mais importante para eles a memória visual”.

Pedrinelli & Teixeira (1994) descrevem alguns pontos que devem ser observados quando em uma aula na qual haja deficientes auditivos:

-     Enxergar a criança mais do que a deficiência;

-     Considerar as limitações, mas enfatizar as capacidades;

-     Estar informado sobre a etiologia, local e gravidade da lesão;

-     Procurar ajuda da família ou mesmo de outros profissionais envolvidos com a criança, se for necessário esclarecer algumas dúvidas;

-     Manter-se frente ao aluno quando estiver falando;

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