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Avaliação de Projeto Político - Pedagógico pelos Funcionários: Espaços e Representatividade

Por:   •  13/8/2016  •  Resenha  •  887 Palavras (4 Páginas)  •  498 Visualizações

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ALBERTO, Jorge Luís Moreira; BALZAN, Newton César. Avaliação de Projeto Poítico - Pedagógico pelos funcionários: Espaços e Representatividade. In: _____. Avaliação. Campinas; Sorocaba, SP, v. 13, n.3, p. 745 – 770, nov. 2008.

O artigo acadêmico acima descrito apresenta de forma bem clara e objetiva, um estudo sobre o baixo protagonismo dos funcionários na construção do Projeto Político Pedagógico, no âmbito Universitário.

Os autores esquematizam o estudo da avaliação de projeto político pedagógico de forma bem didática, dividindo o texto em subtextos de acordo com a estrutura de introdução (abordagem geral do tema), desenvolvimento (dividido em quatro capítulos) e considerações finais (conclusão), é importante salientar que todo o artigo apresenta citações de outros autores que além de subsidiarem o artigo, também subsidiam o entendimento do leitor, com vistas ao aprofundamento do tema através da bibliografia apresentada.

Na Introdução os autores descrevem que o Projeto Político – Pedagógico nasce das necessidades da ação pedagógica e deve estabelecer um processo permanente de reflexão e discussão dos problemas.

No primeiro capítulo: “Educação: Espaço Político – Ideológico”, abordam o conceito de espaço, enquanto lugar em que a educação se realiza, como um espaço de relações socioculturais. Faz-nos refletir sobre como estes espaços estão sendo ocupados (ou simplesmente acomodados), como também sobre os processos de avaliação institucional atuais influenciados pelo capitalismo, e o impacto que esse fato tem na vida dos trabalhadores.

No segundo capítulo: “Universidade e Projeto Político – Pedagógico: Espaço de Vida, Reflexão, Ação e Construção”, abordam a Universidade como um lugar de vida, substantiva e plural, um espaço social onde os sujeitos se formam e se constituem através de suas ações e experiências, um espaço privilegiado de crescimento pessoal e profissional. Descreve que a Universidade é uma instituição que já teve vários momentos de crise, mas sempre conseguiu se superar e se adaptar frente às novas realidades e que desde o início de sua existência a principal crítica enfrentada é a de não estar desempenhando o seu papel de melhorar as condições de vida pelo conhecimento e de manter-se autônoma. Sinalizam que o Projeto Pedagógico se tornou uma prática nas instituições de ensino a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/96) e que está dividido em duas constituições: Projeto Pedagógico de Curso – PPC e Projeto Pedagógico Institucional – PPI. Após descrevem a concepção de Projeto Político – Pedagógico, como algo mais completo que o Projeto Pedagógico, por dar ênfase às características políticas e pedagógicas.

No terceiro capítulo: “Avaliação Institucional: Espaço de Reflexão e de Disputas”, descrevem que o termo avaliar possui vários significados que convergem para o mesmo ponto e desmistificam a idéia de neutralidade da avaliação uma vez que não se pode fugir de seu caráter valorativo. Para eles a avaliação deve ser participativa, de caráter político e ético e deve ser utilizada como ferramenta de intervenção da realidade. Descrevem também que a avaliação institucional deve integrar de modo permanente a reflexão e as práticas políticas e administrativas e ressaltam a importância da metaavaliação (avaliação das avaliações), que possibilita a autocrítica e o desenvolvimento de um novo ciclo avaliativo.

No quarto capítulo: “Projeto Político – Pedagógico: Espaço que se Expressa”, os autores descrevem a metodologia aplicada para a pesquisa realizada com os funcionários da Instituição escolhida (com

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