Ações Afirmativas e povos indígenas: o principio da diversidade em questão
Por: na20i • 19/12/2017 • Artigo • 742 Palavras (3 Páginas) • 234 Visualizações
Adaptado do artigo de Elizabeth Maria Beserra Coelho
Ações afirmativas e povos indígenas: o principio da diversidade em questão.
Introdução
O artigo possui uma discursão sobre o principio das politicas compensatórias inseridas aos povos indígenas, que significa construir uma sociedade mais justa. Há duas diferentes opiniões a respeito dessas politicas, e este artigo quer ir além desse confronto, ele vai explorar as varias culturas que existem no Estado brasileiro e busca reflexões a respeito da identidade e ou cidadania e buscar também os tais direitos de todos.
Direitos que questionam direitos
Mesmo com a constituição de 1988 os negros e índios continuaram não sendo vistos como nação e sim como comunidade ou grupos
Algo que chama atenção no artigo é essa luta em mostrar que existem sim diferentes culturas, grupos étnicos, e sejam eles minorias ou maiorias, devem ter seus direitos assegurados, direitos a educação e trabalho, e que não sejam mais discriminados. O artigo deixa claro que se deve repensar e reparar as desvantagens de todos, mas em especifico dos povos indígenas e ao menos tentar reduzir a desigualdade desse povo.
Compensar o que?
Qualquer pessoa em sã consciência deve sentir dificuldade em usar a palavra compensação dos povos indígenas, se eles estavam antes mesmo de haver Estado brasileiro e ate hoje não são considerados e nem tem os mesmo direitos da sociedade brasileira. O artigo explica de maneira simples e com argumentos reais essa desigualdade que os povos indígenas sofrem uma dessas explicações para defini-los como minorias, é o acesso ao poder e as decisões no âmbito do Estado.
Vejo que a constituição de 1988 ajudou no reconhecimento da pluralidade da sociedade brasileira , porem não vejo um reconhecimento da diversidade étnico-cultural. Simplesmente o Estado chegou e demarcou o que eram as terras do índios e colocaram e um determinado capitulo da constituição que reconheceram suas particularidades , quando na verdade foi apenas o Estado dizendo o que podia ser deles e o que não podia.
Quando eles reconheceram, por exemplo, suas línguas, crenças e etc., foram da “boca para fora”, pois eles chegaram impondo uma educação escolar a eles e o ensino fundamental em português. Outro artigo que desrespeita e ignora a cultura dos mesmos, é o que fala “valores regionais e nacionais”, ignorando os valores étnicos. Eles ate falam da língua indígena mas a colocam como segunda opção.
Houve sim avanços, mas ainda estão longe de respeito e igualdade aos povos indígenas. Existem grupos que lutam e reivindicam por seus direitos e pelo reconhecimento de suas identidades.O que esta realmente em jogo é reconhecer que esses povos têm cidadania diferente e o reconhecimento dessa diferenciação deles já é muita coisa.
Politicas afirmativas especificas e diferenciadas
Usar as politicas afirmativas para os povos indígenas não é tão simples como se imagina.Os índios têm culturas muito diferentes, existem grupos que conhecem a língua portuguesa e as leis dos Estados, mas existem muitos que desconhecem ambos.O Estado cria politicas publicas baseadas em conceitos meramente subjetivo a respeito dos índios, eles não buscam ir além, conhecer suas experiências, suas reais culturas.
No artigo também consta sobre a tradução, nos mostra o quanto é fundamental a teoria da tradução para permitir articulações, construções de conhecimentos... O uso dessa ferramenta é algo que ajuda muito na relação entre o índio e o branco. Tem também o reconhecimento de diferentes culturas, perceber as limitações... a igualdade é fundamental para todos os povos em termos de status, direitos e inteligência. E com a ajuda dessas ferramentas essas relações entre índios e brancos no Brasil estão ocorrendo de forma bem distinta.
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